sexta-feira, 26 de março de 2010

A SEMANAL DO MINO SUMIU DAS BANCAS. OU NEM VEIO

Uma imagem de arquivo de Bin Laden, exibida na TV brasileira, quinta-feira, mais a tradução de uma gravação feita com ele, no Katar, pela Al Jazeera, que não transmite o esterco cultural do Marco Aurélio Garcia, desfez as minhas dúvidas sobre o l4 de Outubro do ano passado. Nesta data, a torre de uma rádio local foi derrubada por uma ventania de mais de 100KM/hora.

Ronaldo está decepcionado com a ausência de André Dias, na zaga do São Paulo. No último clássico do tricolor com o Corinthians, o zagueiro fez um lançamento perfeito ao " Fenômeno", que, sem Bosco, no gol, abriu a contagem. O passe do defensor foi decisivo na hora de vendê-lo ao futebol italiano (Lazio).

A edição de Carta Capital não veio para Cascavel. Na capa, o papa, com a mão esquerda na testa, meditabundo, diante de novos casos de pedofilia em Arapiraca ( República de Bananas) e na Alemanha, terra natal de Ratsinger, que não amou Beatles e Rolling Stones, mas adorava Hitler. O irmão de Joseph está mais embrulhado que o irmão do Lula, na época do Mensalão da esquerda. Na biblioteca pública, o exemplar estava à disposição de quem lê a revista do Mino Carta, nesta sexta, vendido como homem de esquerda pelos que ignoram o que ele escrevia logo que a Veja foi lançada. Quando Marighella foi morto, a semanal se vangloriou. Se achava aliada da Operação Oban. " O Terrorismo morreu com Marighella?", manchete de capa, acompanhada da foto do líder da ALN morto dentro de um fusca branco, que não é o mesmo da contra-capa de Abbey Road (Beatles).

A crise nas empresas de Alfredo Kaefer tem novo desdobramento. Se a mídia de São Paulo arranja tantos ganchos para nos alienar com o caso Isabella, acho que a ausência do nome do empresário da nova lista milionária ( e José Rico) da Forbes tem tudo a ver com a situação da unidade da Diplomata do Pacaembu, onde Corinthians e São Paulo jogam domingo. No topo, Bill Gates (EUA) e Carlos Slim (México). Ninguém de Cascavel, nem mesmo o delegado Botelho, a maior fortuna da Adepol. E tem gente achando que a polícia civil ganha mal. Até Operação Patrão andam fazendo para evitar que Requião se eleja senador. Além de fora da Forbes, em Fátima do Sul, município mato-grossense, de acordo com um motorista de caminhão, uma empresa de beneficiamento de soja fechou. O dono, porém, antes que a Justiça decretasse o arresto do estoque de grãos, transferiu para Campo-Erê (SC), na divisa com o Paraná, quase toda a carga que armazenara. Além disso, um outro motorista, que fazia frete para um certo empresário, acabou sendo pago com uma frota de l2 caminhões modelo bi-trem, sem me dizer se há hífen ai. Hífen até pode que não, mas jogo rápido, ah, isso tem.

E para encerrar com teclado de ouro, saiba que se os jornais Hoje e O Paraná, não fossem do Alfredo, nada garante que a crise na Diplomata iria receber manchetes e notícias garrafais. Os antigos donos do Hoje, não eram nada sérios em suas abordagens, o mesmo podendo se dizer das famílias que se desfizeram do ex-diário-oficial municipal. Ledo engano supor que Cascavel seja um centro de excelência midiático. Substitua excelência por excrescência. Um abraço, daqueles do Gilberto Gil e não do Ardanaz. Vade retro, coisa ruim!

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