sábado, 6 de março de 2010

PARA CASCAVEL, RICHA NÃO FOI BOM GOVERNADOR

Richa foi um bom governador para CascaveL? Não, não foi. Seu maior pecado foi ter transformado a Unioste, em multicampi, esquartejando a Universidade do Oeste entre Cascavel, Toledo, Foz, Rondon e mais um quinto municipio, que me foge à memória, tranformando-a na única do genêro do mundo. Um prefeito, certa vez, em audiência em seu gabinete com oficiais do Quinto Comando Aéreo Regional (Comar), de Canoas (RS), observou aos militares que gostaria que o aeroporto local fosse utilizado pela reitoria, explicando que aguardava que a sede central da entidade de ensino superior ficasse com Cascavel, o que acabou ocorrendo. Além disso, Richa não vinha a Cascavel. Encrencou com o prefeito Tolentino por causa da nomeação do irmão deste, o Bento, exigida em altos brados em audiência no Palácio Iguaçu. " No meu governo, ninguém vai ser nomeado no grito!", esbravejou. Mais tarde, o nepotismo acabou vingando, e o agrônomo, de fato, acabou vendo seu nome publicado no Diário Oficial, à chefia do núcleo na Secretaria de Agricultura. É preciso que esse papo de que Richa nos tratou muito bem, trazendo obras importantes, seja melhor explicado. Uma das obras " faraônicas" inauguadas por ele no primeiro ano de mandato, l983, foi a tribuna livre da Boca Maldita, um monumento de pedra, medindo 2 metros de altura, erguido entre um hotel e uma lanchonete, na Brasil. Quando se aproximou do local, observou irônico: " Tá certo que o PMDB não quer obra faraônica, mas também não exagerem". Com o advento do calçadão, a Tribuna dali foi removida e nunca mais alguem ali falou. Aliás, ninguém ousou liberar o verbo no local. Somente um cartaz, do PC do B, foi afixado por Adeloir Rossi. Não sei se o filho de José Richa sabe disso, mas o desejo de Beto, de visitar Cascavel o máximo que puder, já é sintoma de que a barra do Osmar está bem melhor por aqui.

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