DIPLOMATA VENDE CAMINHÕES E ACERTA SALÁRIO DOS TRABALHADORES

Com a venda de 3 caminhões dotados de sistema bitrem, carroceria dupla, a Diplomata zerou a dívida salarial que contraiu ao contratar funcionários que vendem a força de trabalho fiado e depois se vêem diante de uma situação que poderia ter os levado à grave se fossem filiados a um sindicato mais aguerrido e o Partido dos Trabalhadores não fosse o simulacro em que se transformou com o maléfico Aderbal Mello em seu comando. A direção da empresa não quis dar muitas explicações por se tratar de empreendimento particular e blog nenhum vai meter o bedelho em assuntos privados. A Diplomata não é prefeitura e nem Câmara de Vereadores, duas casas enxovalhadas. Quanto foi depositado nas conta dos trabalhadores, no Itaú, não foi revelado. Tampouco se ventilou se os 6% sobre os salários atrasados mais de uma semana foram honrados. É o dissídio coletivo de junho passado. Em média, cada um recebe 690 00 reais por mês, ou 40 dias, acrescidos de taxa de insalubridade e/ou de periculosidade. No local, já explodiu a caldeira, matando e assustando. Se o Otto Reis fosse deputado, emendaria a legislação e acabaria com as taxas. Se pudesse, o deputado federal Alfredo Kaefer, do PSDB, emendaria a CLT, espichando o prazo para pagar salários. Do quinto dia útil, para o trigésimo.

Outro furo do blog. Os herdeiros do espólio de Edi Siliprandi, estão rompidos diante do tamanho da fortuna que o patriarca, morto em 29 de março do ano passado, em São Paulo, no Sírio Libanês, deixou. São cerca de 600 milhões de reais. A maior parte do bolo é composta de terras no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, estado de origem deles. 50% do legado pertence a Olinda Siliprandi e ao filho Duca, esclareceu o inventariente Carlos Alberto Siliprandi, por telefone, que ainda é um meio rápido e eficiente de se obter informações. Ele negou que a família esteja armada em consequência do litigio a que chegou depois que algumas reivindicações feitas por Duca foram negadas por "Xilim". O Vavá, lugar-tenente de Duca, brincou diante do boato. " Ando com cafa de mesa, guarnecendo o Duca". Edi não deixou testamento, o que levará a Justiça determinar o que cada um irá abiscoitar, depois de concluido o inventário. Os herdeiros são Olinda Siliprandi; Duca, Carlos e Alberto e Luiz Iguaçu. Recentemente, a Rádio Cidade, que é do Duca, foi homenageada pela Câmara de Vereadores pelo primeiro ano da inclusão da emissora no Sistema Globo de Rádio. Para que o slogan Bota Amizade Nisso, ganhasse sentido, Osmar Jr. que representou a emissora no ato, agradeceu em termos amistosos. Porém, uma semana depois, Luiz Henrique Shaeffer, crivou de palavras ásperas a Casa de Leis. Marcos Damaceno ainda não retaliou.

Dilma, se estivesse no Show Rural, e se deixasse fotografar ao lado do Dilvo Grolli, estaria na frente de Serra. O cara fotografado ao lado dela, em Londrina (PR) Leonaldo Paranhos, esteve nesta quarta, na frente da Câmara. Sabe que, por ora, sua única chamce de voltar a se estatizar e receber muito para não fazer nada, é a Câmara local. João da Tropical, do PTB, por exemplo, se lincencia nesta quinta ( l8) e deixa a cadeira com o suplente Jefferson. João acha um escândalo o que custa ao município a cada trinta dias: 46 mil reais. Esse dinheiro pagaria a metade dos operários do setor de produção da Diplomata. Com a substituição, dois policiais passam a ocupar cadeiras na Casa. Paulo Tonin (PP e Polícia Rodoviária Federal) e o PM Jéfferson. O único vereador que renunciou em protesto contra a prorrogação do mandato por mais dois anos, em l980, chama-se Vitório Moretti, do PDT. Na foto da matéria produzida pelo Pegoraro, na Folha de Londrina, eu sou membro da família Moretti. Sentei-me ao lado deles, no plenário, junto com o Faissal Zacharias. Na legenda, embaixo da foto, escreveu-se: "Familiares do vereador compareceram à sessão de renúncia". Modifiquei a firma para Carlos Bindé Moretti. Morou?

Na Eucatur, alguém bajulou o chefe. "O Lula visitou Assis Jordânia".