quarta-feira, 24 de março de 2010

PRA NÃO DIZEREM QUE NÃO FALEI DE LIXO

Eu queria viver num ambiente em que o lixo e a classe dirigente fossem reciclados. Os que não votaram no Edgar, queriam que ele permanecesse em Curitiba, se contaminando pelas matérias exclusivas da RPC .( O senhor Fábio Campana, conhecido "dono da " verdade e deformador de opinião, ignora). Questiona-se, mas não muito, a prorrogação do contrato de lixo. Otto Reis, que joga para a patuleia quando não há plateia, engoliu seco um pedido de informações rejeitado na ordinária de antes de ontem. O assunto não veio à baila, ontem, porque eu já havia bailado, supondo que o melhor da sessão se esgotara. Mais uma que aprendi, eu que não tenho pergaminho de superioridade em jornalismo expedido pela imaculada Univel, cujo dono me ensinou ser radialista quando comprou a Colmeia em 1989, evitando que quebrasse com o Joel ( que sumiu depois que a Nilva Dalmina o abandonou) e com os irmãos dela ( Nelson e Nestor). Mensalmente, o Executivo põe na conta da Engelétrica, 1,3 milhão de reais. Esse é o motivo da grita. O Salazar nada disse até agora. A irmã dele diz que não fala com o brother há muito tempo. O Lísias não mexe com o Edgar por não ser ficha-limpa. Apenas o Otto e um achacador, questionam a prorrogação por seis meses. Nos jornais do Kaefer, manchetes sobre a situação das capivaras, quando o assunto do meio ambiente deveria ser outro. O "Frangão" tinha a solução em 1996: " Eleito, vou comprar seis caminhões e volto a fazer a limpeza como era antes". Ficou em terceiro lugar, dando a Salazar o segundo mandato. Depois desse aceno de reestatizar a varrição, ninguém mais apontou uma solução ao problema, se é que lixo privatizado é problema. O Pudell, quando enganava bem como bom-mocinho do PT, advogado bem apessoado, carismático, filho de alemães oligárquicos, amigo do Jacy, disse na ACIC, expondo seu plano para administrar a cidade em l988, que iria entregar à iniciativa privada a coleta de lixo e varrição de ruas, até então tarefas de meia-dúzia de mulheres que não mandavam no município, a maioria aposentada, inclusive a Valdomira, que conheci e respeitei na Cultura, quando ela ali fazia cafézinhos e faxinava o nicho, evitando que livros raros fossem consumidos pelas traças ou roubados por algum José Midlin . O Edgar não falou que iria mudar o sistema de pagamento do lixo. Nem sabia que o Lísias iria renovar o contrato por mais um ano, ainda em 2008 e tampouco que o Lísias iria pagar antecipadamente um mês o pessoal da Engelétrica, de onde o Zequinha foi defenestrado. O lixo é o pai de todas as caixas pretas municipais. Talvez, convocando o ex-prefeito de Ribeirão Preto (SP) Antônio Palocci, auxiliado por diretores da Leão Leão, eles poderiam nos explicar como tais contratos são renovados, ampliados, aditivados, superfarturados. (Superfarturados é derivado de fartura). Um ex-secretário de Finanças me disse que durante os dois anos em que ele trabalhou na Sefin, a grana do lixo era enviada à empresa contratada. E que ela devolvia ao prefeito uns l30 000 reais, que eram rateados entre A base aliada na Câmara, arrivistas de mídia e o próprio prefeito que, por não se de ferro, e nem acreditar em testas de ferro, ficava com a parte dele. Não varram do blog este artigo. Ele é incompleto, mas é um dos melhores já produzidos sobre esse tema tabu. O meu informante, pelo tempo que teve de Sefin, é facilmente identificável. Só não recuem a 1983 para suporem que se trata do Lauro Ghighi. Na época, Tolentino nem sabia que por ai também se ganha dinheiro fácil. Tolentino acaba honesto num cenário assim.

Um comentário:

Júlio Carignano disse...

Fala grande Bindé, segue um texto para sua análise q andei publicando por essas bandas recentemente, abraços http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=582FDS010