sexta-feira, 1 de agosto de 2008
A CAMPANHA COMEÇA HOJE, ÀS 22H
Debate decide eleição. Jacy caiu numa arapuca e perdeu a prefeitura. Era deputado, como o Edgar, só que federal e, ainda por cima, constituinte. Estava escrevendo artigos da Carta que o Dr. Ulisses Guimarâes promulgaria. Integrava a Comissão do Índio, do PFL. Edgar foi a um debate em l996, na Carimâ e perdeu votos ao trocar baixarias com o Hermes Parcianello " Frangão". Enquanto eu aperto mãos, você vai à manicure. Deixou um balaio de votos no estúdio. Quatro anos antes, na Tarobá, a mancha no rosto do Arnaldo. Do primeiro debate, a gente nunca esquece. Outubro de l988, Tarobá, Caio, comandando. Salazar, Jacy, dois Ivos ( Roncáglio e Miranda) e mais o Pudell. A Marlise mandou a mãe fazer uma pergunta ao deputado federal constituinte Jacy Scanagatta sobre o caso Heleno. O candidato perdeu a calma. Ameaçou interpelar a telespectadora. Ficou na ameaça. Salazar queria saber dele o que é mandado de injunção. O deputado confundiu com administração. Aço que vou fazer uma boa administraçón. Estava com 48% das intenções de voto, contra 5% do presidente licenciado que não salvou a Coopavel ( Plano Cruzado e o governo estadual foram os salva-vidas). Há quatro anos, Renato Silva, era o Jacy de então. Ou o Curioni, que fica melhor. Foi a vários debates e em todos foi o pior. Perdeu feio, ficou em terceiro lugar, depois de estar liderando as pesquisas sobre intenção de votos. Debate decide eleição. As regras do debate de hoje são as mais flexíveis que se possam estabelecer. Pergunta, resposta, direito de comentar. O comentarista sendo bom, e o interlocutor fraco, a corda rebenta do lado deste. Edgar sabe disso. Mesmo que tenha familiaridade com microfone, vendendo o utensílio e fazendo uso dele em duas rádios por onde exerceu a profissão de radialista, embora salientando que não é do ramo. Salazar também não tem medo de microfone. Aderbal é outro que não se inibe diante do invento. Marlise não preencheu os tempos a que tinha direito na Colméia. Estava nervosa. E o professor do PSOL não deveria ter dificuldades, assim como Menin, apresentador de programas em rádio. O que o eleitor quer ouvir são propostas novas, agregando o básico, aquilo que é obrigatório em qualquer gestão pública: educação, saúde, limpeza pública, probidade. Este é o básico. Ninguém diz o que realmente vai fazer. Um exemplo: Salazar não fez referência sobre a Taxa de Lixo. Ele privatizou a varrição e coleta em l991, sem ter dito nada e nem sequer escrito em seu plano de governo. Lísias não prometeu que iria entregar à Associação Nova Aliança (ANA) uma considerável fatia do orçamento da Saúde, privatizando os trabalhos da pasta, repetindo o Edgar e a Coomtaau. Bueno já provocou multa de 2,5 milhões de reais ao município. Lísias deve legar o mesmo . Dificilmente, mesmo que o Salazar vença as eleições, o que a ANA levou vai ficar sem um ônus aos cofres ditos públicos. Sobre a possibilidade de os vândalos que atuaram no Morumbi, no debate dos " laranjas" a prefeito, em fevereiro, repetirem na noite de hoje o que fizeram na lataria dos carros dos candidatos, reforça o apelo por segurança no local onde as máquinas ficarão estacionadas. Dos que foram ao Morumbi, apenas Salazar se manteve. Inês dançou, Antônio C arlos Baratter tubulou, Adelino Ribeiro foi rifado e Júlio César não cresceu. Se os vândalos reaparecerem, acharem o local do debate, sede da Associação Médica, na Cancelli, auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM), proponho este critério para avaliar quem venceu o debate, em caso de não haver empate. Para cada carro, um vândalo. De prego não mão, ouvindo o programa pelo rádio portátil, ele vai riscando a lataria, caso, o candidato, ou tenha sido medíocre na formalização da pergunta, ou infeliz na resposta, ou ainda tenha feito cum comentário disparatado em cima do teor do discurso do rival, ou da rival, se for a Marlise. No final, depois de mais de duas horas, o debate não deve durar mais do que isso, porque enche o saco, o carro que estiver menos riscado, indicará quem venceu o debate. Um cuidado com o Fiesta do Salazar, riscado no Morumbi. Até o mês de junho, ele ainda não havia autorizado a chapeação e pintura. Ou é muito pão-duro ou não tem outro carro para usar enquanto o conserto não estiver pronto. Por falar em pronto, era isto que tinha para hoje. Vou assistir ao debate, mesmo que o Edgar não compareça, para poder comentar alguma coisa que esteja ao alcance de minhas faculdades mentais, bem melhores que similares privadas existentes na cidade.
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