sexta-feira, 22 de agosto de 2008

MEIA-DÚZIA DE NOTAS INTERESSANTES

Postagem 134. Diante da monumental dívida que o futuro prefeito herdará, se o Lísias não conseguir ereção eleitoral até outubro, a coligação favorita pode adotar como lema, Cascavel Pára Todos. A preposição se faz verbo, ante a falta de verba. Um simples acento grave, porá tudo em pratos limpos. A prefeitura já tem um passivo superior a um bilhão de reais. O deputado Edgar Bueno manifestou sua preocupação com as obras perdulárias que esta gestão contratou. O pecuarista Salazar Barreiros, em defesa de seu ex-secretário de Saúde, argumentou que, " quem vai governar não pode ter medo de dívidas". A observação e a resposta saíram em jornais. Depois, o parlamentar não mais falou sobre o assunto. Mas deveria fazê-lo. Já o candidato do PP, em outro ringue, na televisão, se contradisse, ao se manifestar preocupado com o dinheiro que veio da União e do Estado, e que não é a fundo perdido. É dívida, que precisa ser paga, uma vez vencido o prazo de carência, com descontos na fonte. O novo teatro é o pai de todos os exemplos. Só ai, mais de R$ 8 milhões. Não me perguntem quantos parentes daria para pagar, se o fim do nepotismo do TSE é pela metade.

Sobre quociente eleitoral. O time de vereadores do Lísias, salvo melhor avaliação, se o Mário Seibert (PTC) roer e corda, não elege nem o Alcebíades Pereira (PSC). A corda que o Mário pode roer, seria renunciar à candidatura, alegando problemas de saúde, já que aquela doença que o acometeu durante a votação de seu futuro na Câmara, ainda não foi sequer diagnosticada. As projeções extra-oficiais indicam que, nesta proporcional, quem não fizer 5 mil votos, não se elege, mesmo que seja Alcebíades, vereador que acumula mandatos desde l992. Se o Mário adoecer, os demais, todos fracos, não somariam, juntos, dez mil votos, o número mínimo, tomando com base os votos válidos do colégio eleitoral votante ( 150 mil sufrágios). Alcebíades abandonou o PDT, pelo qual se reelegeu, antes da vigência da resolução que cassa mandatos de quem troca de partido, ficando sem legenda, até ingressar no PSC, se é que o PSC local pode ser rotulado de partido.

Plinio Destro é o vice-perfeito, diz a propaganda do PSC. Poderia sê-lo, se não tivesse sido vice do Tolentino entre l992 e l996. Embora o irmão do João não tenha sido acusado de meter a mão na jarra, o fato de ter sido, ainda, secretário da Indústria e Comércio, em substituição ao Renato Silva, polui ainda mais a imagem. E o Plínio é mais um daqueles que só ri na foto para o "santinho". É mais sisudo que o Salazar. Eu não voto em candidato que só é simpático em período eleitoral. O Lísias é outro. E quando ri em "santinho", ri demais. E passa a ser hipócrita.

Edgar Bueno, que não é comunista, revelou que, até hoje tem as mãos calejadas pelo uso da foice e do martelo, sequelas de seu perfil operário. Já os que se dizem comunistas, exibem as mãos calejadas, de tanto folhear publicações de esquerda. É a vanguarda revolucionária, onde situa-se o Professor Ivanildo Claro, que fez sua estréia na televisão. " A prefeitura é balcão de negócios.". Prometeu um ousado plano de municipalização, que passa pela coleta de lixo, mãe de todas as caixas-pretas. Depois, a municipalização das principais empresas privadas ( Eucatur, Diplomata, Globoaves). Apesar desta ameaça, o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB) exibe no Auto-Posto Big Ro um cartaz da CLARO, empresa de telefonia celular, mas que confunde o eleitor com Ivanildo (50).

No Via Fax impresso, lido pelo Clóvis Grelak, publicamos nota sobre a criação da Guarda Patrimonial. E uma frase do prefeito, onde ele afirmou, " vou combater a violência na porrada". O rompante despótico permeou discurso feito defronte ao Paço Municipal. Foi em janeiro de 2005, durante entrega de viaturas à tiragem civil, com o governador ao lado do indecoroso orador. Em março de 2006, as imagens gravadas no gabinete, confirmaram os planos de Lísias. E para evitar ter que resolver na "porrada", uma fissura aberta com o Marcos, baixou a guarda. Não obstante, diz que nunca baixou a cabeça aos poderoros. A não ser que o formador de opinião, não integre a lista dos poderosos do prefeito.

Paulo Mion não é candidato a nada. O esclarecimento é oportuno, diante de comerciais do cartório, veiculados em horários pagos, em emissoras de rádio. Fala-se tanto das qualidades do notário, que pode levar alguém, um desportista, a votar nele. Em cidade de Lotário, um notário não está livre de ser notado. A família Mion ainda não sabe quem irá apoiar abertamente para prefeito. É que a corrida está embolada. Para vereador, a família apóia Léo, desde que não seja a Risso.


O vice não diz nada na TV, porque nada faz nada durante o mandato.

Nenhum comentário: