quarta-feira, 6 de agosto de 2008

ESCREVER É PRECISO

Caiu o Gilberto. Em Brasília, antes do Gil mandar Aquele Abraço, ao presidente, era voz corrente que o Gil que caíra era o do Gabinete, o Carvalho. Motivo, o socorro pedido a ele pelo Greenhalg, no caso das escutas telefônicas patrocinadas pelo Daniel Dantas. O advogado, que já defendeu o Aderbal, em processos internos do PT, pensou que fora ele que caíra. Respirou aliviado, quando soube que o ministro da Cultura jogara a toalha. Menos ruim que Gil não se considera o Luiz Ernesto nacional, um insubstituível. Eu acho que, se o Salazar, ganhar, o irmão do Mário volta. Não há talentos disponíveis se e homem do latifúndio rural cumprir a promessa de não reaproveitar imprescindíveis da atual gestão. Lísias pegou vários ex-homens de relativa confiança de Salazar. Júlio César Fernandes, que, pelo jeito, completará 4 anos de Secom e Cultura. Sérgio Mariotto, que foi da Acesc, mas que teve breve estágio na Sesop, ano passado, e hoje é braço direito de Salazar em um dos comitês. Aliás, por falar em comitê, há vários deles, dificultando localizar o candidato. Antes de o PMDB se reaproximar dele, Salazar era visto com mais facilidade. Parece que o casamento lhe subiu à cabeça. E os candidatos a vereador pelo PP já se sentem desprezados. Em l996, Salazar deixava a laranjada conversando com a Olga Bongiovanni, no CTG, e ia acertar com os bons de voto do PMDB ( Alcebíades, Misael, etc). Só não conhece o Salazar, quem nunca participou de campanha com ele. Luiz Ernesto (PV) aderiu a Edgar Bueno naquela campanha. E pediu votos na TV ao candidato da Muda Cascavel. Foi nomeado secretário de Cultura. Será que o Salazar mudou? Será que no debate da Tarobá, com imagem nítida, audiência maior, os sete cabeludos serão mais eloquentes e incisivos? O Professor Ivanildo será o mais questionado? Marlise irá abordar temas ecológicos? Edgar terá uma versão aceitável ao desejo de abandonar a cadeira de deputado estadual? Salazar ratificará a promessa de não nomear parentes, conforme disse na CBN? Chico Menin confirmará que a família de Paula o abandonou e se reaproximou de Salazar? Aderbal deixará no ar 500 mil dúvidas sobre o por quê de sua virulência contra um candidato apenas? A gente espera mais ataques e menos promessas que, depois não serão cumpridas. Prefiro promessas compridas, desde que haja tempo e o mediador do debate(?) não aperte a campainha. O pior da campanha, é a campainha. E pelo critério de riscos na lataria dos veículos adotado pelo blog para eleger o vencedor do arremedo de debate de sexta-feira, ganhou o Edgar por não ter ido WO. Os demais, todos tiveram riscos nas laterais dos veículos. Os mesmos vândalos que atuaram no Morumbi, em fevereiro, na esteira da impunidade, foram recrutados diante da iminente possibilidade de a pesquisa do Cantiuni não ser divulgada. Em l996, os irmãos Carlos e Juarez Story, venderam uma pesquisa ao Salazar, publicada no Hoje. Foi uma frente fria que se chocou contra uma massa de ar quente, provocando uma tempestade de votos responsável pela diferença de 151 sufrágios e aumentada para 157 na recontagem de abril de 1998. José Alberto Dietrich se convertu no grande advogado que conseguiu reabrir 57 urnas. Isso, em versão mentirosa. Na verdade, quem mandou recontar, foi Anibal Khuri, a pedido de Marcos Formiguieri. O formador de opinião mais temido daquele jornal, acertou com o Edgar. Se nós encurtar o mandato do Salazar, nadarei de braçada nesse erário. Mais tarde, levaram um pito do "guru". Me peçam a recontagem geral, que eu consigo. Ora, bolas, apenas 57 urnas... Khuri ficou possesso, pois não nutria muita simpatia pelo prefeito de então. Publicar postagem

Nenhum comentário: