Se Cascavel tivesse sido mostrada ao mundo pelo Salazar, durante os mandatos anteriores, a queda do técnico da Portuguesa de Desportos, Valdir Espinosa, teria sido divulgada como sendo o treinador ex-técnico do Cascavel. A passagem dele por aqui, foi curta, apenas 30 dias, em l984, durante o julgamento do ex-presidente do time de vocês, o Gama, que, recebeu, de madrugada, depois do veredito do Conselho de Sentença ( 5 a 2) um forte abraço do desconhecido advogado Salazar Barreiros (PMDB), no plenário do Fórum na São Paulo, centro. Na Band, no Terceiro Tempo, o filho do Joelmir lembrou do Cascavel por causa do gol de Eduardo Martini, do Avaí (SC) sobre o Paraná. Mauro lembrou que o goleiro Zico já marcara um gol de reposição de bola. O prefeito era o Jacy, que, mesmo não prometendo mostrar Cascavel ao mundo, ajudou a divulgar o golaço no Ninho da Cobra, reformado em l979. A China com o Ninho de Pássaro, nós com o da Cobra. Por falar em réptil, o momento de capturar a Sucuri é agora. Se o prefeito agarrar a cobra, se consagra. Mas terá que provar, através de fita de vídeo. O jacaré do papo-amarelo foi recapturado pelo prefeito, além de um cateto, que fugiram no início da gestão, assustados com rumores de que a Gládis Dalmina iria ser substituída por ter votado no Edgar em 2004.
Salazar anda cometendo gafes inaceitáveis para a idade dele. Uma delas, prometer que não irá reaproveitar ninguém da atual administração, se ganhar, claro. Falou na rádio CBN. O assunto é para depois de eleito. Agora, é espantar adesões. Outro tropeço, foi dizer que irá manipular o orçamento. Quem manipula dinheiro, não está livre de ser questionado sobre o sentido do verbo. Quando prefeito, dispensou quase toda a orquestra no ultimo ano de mandato, em 2000. Vários músicos que estariam desafinando, foram afastados da Orquestra Sanfônica de Cascavel. O vice Eduardo Marassi, tocador de gaita de oito baixos; Arnaldo Curioni, pianista de cauda; Luiz Ernesto, flautista; Pedro Rempel, guitarrista. Manteve no bando, digo, na banda, Beck Lima (IPMC) que colocou em cheque as partituras dolarizadas disponíveis no Instituto.
Eleitores de Júlio César Leme da Silva não estão nada satisfeitos com os pedidos de votos que o candidato a reeleição tem feito em favor de Salazar Barreiros. Lembram da CEI dos Tubos, instalada em 2001, para investigar a compra de manilhas e calcário, sem licitação e sem empenho. Estes eleitores, que não esquecem certos escândalos, acham o cúmulo o presidente da CEI, que virou um baita processo, agora estar apoiando o ex-prefeito para voltar ao local onde a orquestra da gestão passada fracassou em vários concertos. Salazar, enquanto maestro, não tem conserto.
Edgar exagerou no número de deputados que Cascavel ganhará se ele se eleger prefeito. Quinze é demais, sete é conta de mentiroso, e três seria o ideal. Já elegemos o pai do Paulo Gorski; Tolentino duas vezes; Davi Cheriegate; Edgar Pimentel; Ernani Pudel, Tiago de Amorim, e o Edgar, o mais bem votado de todos. Se o Edgar não fosse deputado, sua eleição seria mais fácil. Mesmo assim, se convencer o eleitor que é mais útil na prefeitura, elimina esse foco de insatisfação insuflado pela oposição. Sobre o debate de sábado, promovido pela CBN, que faz oposição ao Kaefer e ao Edgar, o bom senso recomenda cautela. Um caldo de frango da Diplomata, não daqueles galináceos caipiras que apóiam o Salazar. Eu não iria. E diria na televisão, no horário eleitoral, o motivo. "Já possuo tempo de sobra. Não tenho o direito de roubar minutos de televisão dos que não conseguiram a coligação que fiz. Além disso, o Evanildo vai ser outra vez o mais questionado. Se for para asssitir ao programa, fico em casa, me debatendo na poltrona".
Marlise promete administrar com a mesma responsabilidade que a mãe dispensa ao filho. Há mães que jogam o bebê no lixo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário