segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O DEBATE QUE NÃO HOUVE

Foi só o Edgar dizer que não ia ao debate, que os outros também não foram. O local dificultou a localização. Auditório do CRM. Sabe-se lá que sigla é essa, disse um eleitor do Chico Menin. Nas raros momentos em que se tentou polemizar, a Taxa de Lixo predominou. O seu criador foi levemente cutucado pelo vereador do PT. O lixo cheira mal. Aderbal cheira essa taxa desde l990 e só agora é que se queixou. Durante o mandato do Tolentino o fedor chegou às narinas do queixoso e quando Edgar governou idem. Salazar se defendeu. O valor do imposto ( ou isso não é uma imposição?) foi reajustado a partir de 2001. Pagávamos 200 mil mensais e chegamos a 500 mil reais. Hoje está em 12 milhões ao ano ( l mihão mês). Mas ninguém irá remunicipalizar a coleta de lixo. Tudo que se ouviu é apenas futrica eleitoral. A privatização foi acertada. O preço é que está elevado. Se o município voltasse a realizar o trabalho, iriam faltar caminhões e varredores. A cidade ficaria suja, como a ficha de políticos. Edgar antecipou em 10 meses a renovação do contrato, pois não tinha segurança no taco em março de 2004. Lísias ameaça imitá-lo, garante o rabudo Jairo Eduardo, de O Pitoco. Reproduzo o conteúdo do comentário de Neto do Ferreira, no Via FAX 1002, mesmo que copiar não seja nosso forte. Citando a fonte, porém, escapo da pecha de plagiador. " O único momento em que a candidata verde falou de um vegetal, ocorreu nos minutos finais do fraco debate. Marlise comparou os terminais de ônibus, inaugurados por Salazar, em l990, a galpões de secar fumo. Para quem foi líder do prefeito na Cãmara, quando os secadores foram concluídos, um gesto de pouca fidelidade. Se Marlise disputasse a eleição, de fato, teria abordado um tema mais recorrente e ecológico: o desassoreamento do lago. Sabe-se que loteamentos residenciais, condomínios verticais erguidos às margens do reservatório ( Residencial Nova Iorque) são a causa maior da erosão provocada pela inexistência de cobertura vegetal em terrenos em declive. E a erosão é a mãe do assoreamento, neste caso. A professora Marlise, de 56 anos, nada disse, nem sequer foi questionada. Aderbal fustigou Salazar até onde as regras do programa o permitiram. Sempre de olho no Estatuto do Idoso, capítulo publicado em recente Via Fax impresso. O pseudo debate serviu para sedimentar que, Salazare e Lísias estão informalmente coligados, assim como estão Aderbal e Edgar. Chico Menin faz carreira solo, já abandonado pelas família Paula ( Job e Inês). Se vai receber apoio financeiro do Assis Gurgacz, só as pesquisas podem dizer. Salazar evocou o nome do parlamentar Hermes Parcianello (PMDB) e de seu vice, Walter, com o qual pretende dar um retrato mais jovem à sua imagem de 68 anos. Andam dizendo que Cascavel não pode ser uma cidade velha com apenas 56 anos de vida. Salazar tem muita experiência. Dois mandatos, totalizando 8 anos. O respeito que impôe não é gratuíto. Quanto a Lísias, repete seu discurso de um homem humilde, um bom chefe de família, mandando abraços à Meri e os dois filhos que estavam em casa acompanhando o desempenho do pai. Foi assim, com esse discursinho de mineirinho prosaico, que ele ganhou em 2004. Cita as principais obras de seu governo. Se for preciso, pode descer o relho em Salazar. É só aparecer a primeira pesquisa com ele com viés de alta. Se ninguém contar o lado escuro de Lísias, ele pode virar fermento de pão. É muito grave o assoreamento das contas públicas. A lama ali produzida, nem a Sapenar, com auxílio do Tribunal de Contas, seria capaz de remover".

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