terça-feira, 19 de agosto de 2008

MILLÔR E OUTRAS COISAS.

Fui àquele catálogo semanal conhecido também por revista (Veja) ler Millôr e eis que o meu guru não está lá. Folhei uma, duas, três vezes, e nada. Consultei a Carta ao Leitor, onde nada consta. Que será que houve? ( Ouve a Rádio Colméia, da família Silva). Seria a segunda trombada entre Abril e o pensador? Em l982, para vocês que não tomam Neurofosfato, como eu, Millôr largou tudo e foi deitar âncoras na IstoÉ, ao lado do Gabeira, o Fernando. Acossado pelo general Figueiredo, por apoiar Brizola ao Guanabara ( Palácio) se despediu dos leitores. Desenhou Big Fig, de botas, chutando as letras de seu nome, expulsando-o do emprego. Por não ter a coerência de um Bindé, voltou ao ninho antigo, há mais de um ano. Vamos ver se na edição da semana que vem, alguma explicação sobre o sumiço da coluna surge em Veja, ou na revista de seu criador, Mino Carta. " Todo intelectual é empregada doméstica dos poderosos". Fernandes tem até arroubos de autocrítica. Sou blogueiro e panfleteiro dos metidos a besta. Polemizo até com os gênios da raça. Com o César Benjamin, no auge do mensalão ( com minúsculo, revisor) discordei. Cezinha, como é conhecido pelo Kalil Abumanssur, um quadro que jamais o PT deveria deixar que fosse roubado pelo esquecimento, escreveu em Caros Amigos, lá pela metade de 2006, o fim de Lula. O presidente, engolfado por um escândalo que envolvia seus principais ministros, atingia em cheio a base aliada no Congresso, via o sonho da reeleição escoar-se pelo ralo da corrupção.Não, ipsis litteris, mas nesse sentido. Com todo o respeito que tenho pelo cientista político, titular de um texto impecável, lindo, científico, irretocável, fiz um Via Fax externando a extemporaneidade do vaticínio do vice da Heloísa em 2006. E deu Lula de novo e daria de novo, se ele quizesse. Logo, os imortais são mortais. Benjamin acabou se afastando da Caros Amigos logo depois, rompido com o professor Emir Sader, por conta de uma verba que veio do exterior e, acabou, segundo li na Veja, sido desviada por Sader para outra finalidade que não a original. Os cem mil dólares do Benjamin, foram doados ao MST. Não contem pro Aderbal e nem pro Dalmina. O Aderbal, no primeiro mandato, devolvia à Prefeitura o que achava que ganhava a mais na Câmara. A partir do segundo, com Tolentino no Paço, começou a passar a mão no dinheiro. A Veja anda baixando a asa pra ele, mas Benjamin não é dos fracos. Por último, e nem por isso, menos importante, a Marlise da Cruz e o Vander Piaia, deram de pegar a legislação eleitoral e ignorá-la. A verde surgiu na televisão, em pleno programa dos vereadores. Não pode. Um dia é dos vereadores e outro dos prefeitos. Só se perdoa, se ela ainda estiver com complexo de candidata a vereadora ( foi l6 anos ocupante de cadeira). Já o candidato a vereador do PSB foi fotografado descerrando fita inaugural da praça da Bíblia do Vereador Luiz Picoli. A lei eleitoral é mais clara que o sobrenome do professor Ivanildo. É terminantemente proibido, durante o período eleitoral, candidato a cargo público participar de inauguração de obras. O prefeito já não foi, exatamente por saber que o jornal do Alfredo estaria lá, pronto para impugná-lo. Rosimeri Tomé, pode se tornar improvopável ( proibida de voltar ao Provopar) e Vilson Oliveira imgabinetável ( chefia de Gabinete) pois também descerraram a fita. Pelos neologismos, aceito aforismos.

UMA PIADA

Se a Rita Lee vier mesmo, dia 6 de setembro, como li em O Pitoco, do brilhante Jairo Eduardo, já produzo elucubrando em torno dela, se o show for ali pertinho do PAC -1. Começa o espetáculo e alguém do Pronto-Socorro vai até o Cowboy, que fica ao lado, reclamar do som. O vigia pensa que o volume da aparelhagem está alto demais, incomodando os internos, se é que o PAC interna algum doente. E ai vem a desconsertante resposta. " Pelo contrário", diz o emissário do Pronto Atendimento Continuado." O que o pessoal quer é mais volume." Rita estava cantando Balada do Louco, gravada com os Mutantes, em l973. É isso. Tchau.

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