Mário Seibert participou da sessão de hoje da Câmara de Vereadores. É que a decisão adotada em Curitiba, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda não foi oficialmente comunicada à presidência da Casa de leis. Só por isso. A presença do vereador do PTC, cassado pela lei de infidelidade partidária ( saiu pressionado do PMDB) produziu manchetes eletrônicas e amanhâ impressas. Seibert transita desenvolto pela Casa, joga bem a cintura e não está livre de ser reeleito em outubro reassumindo a cadeira que lhe foi puxada. Hilário seria o Seibert em plenário brigando pelo utensílio doméstico com o Marcos Rios e Egidia Covatti, os dois maiores interessados em abocanhar o salário de vereador. Covatti com a vantagem de já ter uma filha trabalhando no local. E os outros, quando é que irão a julgamento em Curitiba? Léo Mion saiu do PPS e ingressou no PSDB; Otto Reis abandonou os Democratas e pediu licença para ingressar no PDT. A gente sabe que, o Léo, por ser neto de cartorário, que já apoiou Anibal Khuri em outras temporadas, possui cacife para postergar a decisão o máximo que puder, sendo ótimo que fosse depois do dia 5 de outubro, mesmo que isso redundasse em mais um escárnio. Já o Otto, pertence a uma oligarquia com tentáculos não tão fortes, mas que são resistentes. É amigo do Gurgacz, por exemplo. E já basta. Ou precisaria acrescentar? Mário Seibert fez algo muito mais grave que mudar de legenda, depois de 27 de março. Não vou me alongar no caso Marinei por ser já de domínio de vocês e por envolver um homem que já faleceu vitima, não do trânsito maluco, mas de sua própria imprudência, o Cléverson Thomé. Renato Silva joga na zaga do Botafogo. Pois, ontem, durante o jogo no Engenhão (RJ), um repórter anunciou: " Alteração no Botafogo. Sai Renato Silva". Eu disse ao Gordo, filho do Lyon, último remanescente daquela prole de persas, que eu já sabia que o Silva iria sair. Renato, depois de tentar ser prefeito pelo PSDB, de ser apoiado por todos do partido, aproveita o momento eleitoral para atrair não os holofotes, mas o programa word dos computadores dos jornais do Alfredo Kaefer, deputado federal do PSDB, que assinou artigo em seu jornal, O Paraná, tecendo severas e procedentes críticas ao vôo do ingrato. O que sei de Renato já escrevi aqui e no Via Fax impresso. Não se preparou para voar na altura que deseja. Não nasceu para ser tucano. Em que galho irá pousar, é a pergunta que se faz. No PP, de Salazar, um partido que não consegue nem sequer eleger a Executiva Municipal, é uma temeridade. No PMDB, onde pensávamos que já havia ingressado, se der Salazar em outubro, o caminho vai ficar congestionado. O que Renato quer mesmo é prejudicar Edgar Bueno, como se o deputado fosse culpado pelos seus descaminhos políticos. Poderia convidar o Jacy Scanagatta, outro ingrato, e fundarem um novo PT: Partido dos Traídores. Por fim, se alguém perguntar que cidade é essa que não consegue acreditar em nenhuma das pesquisas eleitorais disponíveis, basta examinar o mapa do Paraná. E o Dalmina participou normalmente da sessão da Câmara desta segunda-feira. E ninguém questionou sua impunidade. O que ele fez com o assessor Giovani Santin não é quebra de decoro. É lançamento de míssil sobre a honorabilidade do Parlamento. Mas o Dalmina tem dinheiro. É empreiteiro encrenqueiro.
Um comentário:
Caro Bindé, é a primeira visita que faço ao seu blog e, fiquei extasiada com a transparência de seus escritos,, sem entrelinhas você mostra com muito conhecimento o que se passa no meio político de nossa cidade. É incrível que uma grande maioria da população Cascavelense tenha memória tão curta que desconheça como foram criados os caminhos destes, podemos chamar: Líderes Públicos. A cada nova gestão há mudanças, sim mas de que??? De siglas partidárias??? Penso que não.
Bem, não quero me prolongar mas posso, isto sim, parabenizá-lo por mostrar ao público, (espero que seja grande o número de leitores),o grande conhecimento que você tem dos bastidôres da Política Pública de nossa cidade.
Continue assim que, com certeza o que nós precisamos são de vózes claras como a sua: "QUE SE FAZEM OUVIR PORQUE SÃO VERDADES DE FATOS QUE VOCÊ E TODOS NÓS VIVEMOS".
Vera L. Fonseca
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