quarta-feira, 30 de julho de 2008

UMA LINGUIÇA GRATUÍTA

Dalmina é o único dos cinco vereadores que não concorrem à reeleição que legisla durante o recesso. E fiscaliza o comportamento dos assessores. O delegado Alexandre Macorin poderá ser designado para presidir o inquérito instaurado no Segundo Distrito Policial ( Coqueiral) a pedido de Giovani Santin. Se alguém pedir um santinho ao Dalmina, leva um Santin. No ouvido. É mais fácil bater num militante do partido, que, por força do estatuto do PT, não pode reagir, sob pena de ser enquadrado no Código de Ética. Dalmina já poderia ter dado umas bolachas no Lísias no albergue diurno ( foi de manhã, a troca de impropérios); poderia ter dado uns sopapos no Alcebíades, em plenário; Vilson Oliveira poderia ter apanhado ao vivo e em cores numa televisão pior do que cabo do Exército e da PM. Os Dalmina são valentes. O Nelson , irmão do Nestor, em l972, abandonando o Ciro Nardi, após a goleada imposta ao Cascavel Futebol Clube pelo São Paulo ( 4 x O), desceu do fusca vermelho e se envolveu em luta corporal com um torcedor tricolor que veio de São Paulo acompanhar o clássico interestadual ( a Globo não quis mostrar o jogo). Eu testemunhei o Nelson agarrar o cara, prostrá-lo, mantê-lo imobilizado o tempo necessário para soar o gongo e vencer a luta por pontos. Mudando, mas não muito, de tema. O Edgar, por ser gaúcho, continua na frente nas pesquisas sobre intenção de voto, mesmo com a morte do Alvaro, seu ex-motorista, morto de infarto há duas semanas. É o mesmo Alvaro que acompanhou o Salazar no primeiro mandato. Perseguido pelo Lísias, estava em Rio do Salto, num degredo imposto por ter sido funcionário estável. Edgar é gremista e lembra o modo de atuar do tricolor. Não foge da luta, compensa a falta de técnica em alguns assuntos com extremo aguerrimento. Jogando em casa ( Tarobá) se julga imbatível. Não vai ao debate de sexta-feira e ponto final. Alguém poderia convidá-lo para comentar a atuação dos seis concorrentes, se é que os 6 têm chances reais de vencer. Pelo critério desproporcional de candidatos a prefeito, poderemos eleger uns três ou quatro, dependendo da dispersão de votos. Sobre o Chico Menin, já alterando outra vez a pauta, foi abandonado pela Inês de Paula e o Job, pai dela. Estão com o mais vivido dos pretendentes ao cargo de alcaide. Job é salazarista antigo. Já fundou faculdade com o mais idoso (Fadec) e deve ter algum liame que os une através de empresas de ônibus que transportam escolares. Está dando a lógica. Última mudança de assunto. Toda vez que a Sanepar cava buracos para colocar tubos, alguém morre soterrado. Negligência pura, igual aquela parede que caiu no campus da Unioeste e matou um dos operários. Ou a caldeira da Diplomata do Alfredo, que explodiu e matou outro que perto dela se encontrava, por volta de 9 da noite de uma data que não lembro mais, pois não sou capaz de armazenar tudo em meu winchester. Tudo isto, por falta de fiscalização do Ministério do Trabalho. Equipamentos de segurança não existem. Quando o Dalmina construiu o edificio do Edgar ( World Trade Center) no calçadão, um grupo de operários assentava tijolos a uma altura de mais de 40 metros, num andaime que não dava a necessária segurança. Escrevendo para o Sefrin, numa sala de um prédio ali perto, da Construtora do Largo, hoje na ESPN, liguei ao Ministério do Trabalho, denunciando a cena. Logo em seguida, o organismo mandou que os operários descessem e um novo andaime foi providenciado. Já no Copas Verdes, um outro operário morreu porque a corda que o sustentava não suportou o peso dele. Se espatifou na marquise do 5 estrelas e morreu. Era pintor. Liguei pra Iloni (Hoje) e a matéria saiu no semanário. E o que dizer daqueles que quase foram mortos pela queda de uma das paredes da Casa dos Plásticos, na Souza Naves ( centro). Gente sem prática alguma, empregada para derrubar o antigo prédio. Por pouco não perdem a vida. Quando o bloco de concreto veio abaixo, só se ouviu o grito deles. Meu Deus!!! Segurança no trabalho simplesmente inexiste. Que me perdoe o sindicalista Oracildes Tavares ( Sintrivel). Linguiça deste tamanho, nem a Sadia e a Perdigão produzem.

Nenhum comentário: