segunda-feira, 7 de julho de 2008
PRAÇA, PARMIGIANI, PLINIO E COISAS CORRELATAS
Eram l8h17 quando este texto foi iniciado. Já que o blog não acusa, acuso-o. Populismo explítico. Segundo o operário Lourival Alves da Silva, morador do Jardim Aclimação, 43 anos, l8 de profissão, a retirada do tapume que cercou a Praça da Bíblia do Vereador Luiz Picoli, por mais de l80 dias, com a remoção das folhas, o local pode ser liberado ao tráfego leve e perigoso a qualquer momento. Lourival, que trabalha na empreiteira do Zé Luiz Parzianello, PMN, que realiza a obra, antes da informação, perguntou se " não iria dar problema com a firma", pois acha que eu deveria procurar o mestre-de-obras ou a prefeitura . Respondi: " Acho melhor ouvi-lo do que o prefeito ou o secretário de Obras". Além de garantir que nada que pudesse prejudicá-lo iria ser publicado. Lourival estava munido de um dos instrumentos que o Fernando Dias Lima, do PC do B, trazia no peito em forma de bottom; o martelo. Enquanto isso, o empresário Eurides Parmigianni ( Casa Esporte) será homenageado dia l8 deste mês como Guerreiro do Comércio 2008, na Embratel Convention Center,em Curitiba. O nome de Eurides foi indicação do Sindilojista de Cascavel. Sindilojista lembra Plínio Destro, vice de Tolentino de l992 a l996, na prefeitura. Lísias Tomé vai tentar a reeleição com este nome como vice, solução caseira, de seu partido, o PSC, surpreendendo até os mais bem informados setoristas políticos com acesso facilitado ao Paço Municipal. Além de Plínio, os valentes membros do PTC, os irmãos Mauro e Mário Seibert, o Agnaldo e o Josué. O Partido Democrata Cristão, antigo PRN, deu mais 9 segundos de rádio e tevê ao prefeito. Estavam acertado com Salazar até o momento em que o PP e PMDB se amancebaram. Fala-se muito em casamento, mas prefiro este adjetivo, mais consentâneo com o conchavo em questão. Acho precipitado abrir mão de apoios. A campanha nem começou e salto alto não se recomenda. Mário Seibert, mesmo com o caso em que se envolveu, é bom de urna. Se a vitória na majoritária for apertada em favor do Edgar, admitamos, acrescentem esse desacarte no rol de causas que possam ter influenciado na decisão. Pesquisa de quem anda mais do que cobra atrás de sapo, indica que o nome de Salazar está tomando conta da população. No interior, então, é quase de 100%. Explica-se: Edgar teve o desplante de fechar a Secretaria de Agricultura, inviablizando, inclusive, a assinatura de convênios com os governos estadual e da União. A atual administração, na base de gritos e xingos de Nelson D'Agostini, o verdadeiro secretário de Obras, diz que, se tiver máquinas a gente atende. As cenas exibidas em tevê, de agricultores literalmente ilhados em suas comunidades, se deslocando para a área frontal da Câmara de Vereadores, em protesto contra o descaso, acaba decidindo a eleição. Não se brinca com os colonos. Eles estão exaustos de prefeitos que não conhecem sua realidade. Salazar foi o prefeito da Patrulha Agrícola Mecanizada, que nunca permitiu que eles ficassem tão isolados como hoje. Tolerou o fechamento de uma estrada na Colônia Barreiros, em 2000, mas isso é café pequeno, comparado com o que os sucessores deixaram de fazer. A estrada, em questão, passava na propriedade de um agricultor. Por isso, foi interditada, causando transtornos logo resolvidos. Por último, não sei se a substituição do "Carioca" pela Cleuza, filha do Natalício, foi punição ou estratégia do Júlio. Cleuza é menos casmurra. Por esse prisma, o troca-troca veio em boa hora. Júlio tem que mandar sua troupe sorrir mais, mesmo diante de visitas indigestas, para não dizer inoportunas. Será que o Ouvidor está ouvindo?
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