terça-feira, 22 de julho de 2008
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Se dependesse do plano econômico, a campanha já deveria estar na rua. Os candidatos estão. Um deles saiu de casa hoje cedo e se dirigiu aos estúdios da rádio CBN. Disse aos ouvintes que, não irá reaproveitar ninguém do staff de Lísias Tomé, se vencer a eleição de um turno ( se houvesse dois na legislação, não haveria segundo turno. É que as checagens de votos in loco indicam vitória por 50% mais um dos votos válidos em 5 de outubro). Com esta declaração, Júlio César Fernandes (Cultura) que se prepare para voltar à iniciativa privada. Ele tem feito jogo duplo. É Lísias de manhã e Salazar à tarde. A noite, reserva para os 5 que completam o grupo dos sete. A entrevista foi dirigida. O locutor levantou a bola para o entrevistado bater, sem goleiro. Começaram conversando sobre problemas do interior, onde o candidato pode fazer 90% dos votos. Salazar prometeu trabalho, cascalho, readequação de estradas, programas de criação de gado de elite através de experiências genéticas realizadas na Codetec. Só falta ser tachado de elitista pelos opositores, pelo segmento social do gado mencionado. Outro candidato que, mesmo não indo às ruas, gerou fato novo, é aquele que disputa a quinta eleição consecutiva para prefeito. O deputado estadual Edgar Bueno autorizou que escrevessem, citando-o, que irá aos 4 debates programados por entidades classistas e pela mídia eletrõnica ( a impressa poderia perfeitamente aderir ao surto de debates. A Gazeta do Paraná tem um belo auditório, que já deu ao cronista Neto do Ferreira duas crônicas sobre debates simulados à época em que críamos que o Júlio iria mesmo encarar uma aventura). O Edgar está no caminho certo. Não deve se omitir. Debate é meio caminho em direção ao prédio cobiçado e a cadeira desejada. Ou ganha ou perde. Em l996, cancelou a segunda rodada, onde jogaria em casa, com torcida, juiz e auxiliares a favor. Perdeu. E a gente dizia nos palanques, inclusive no Parque São Paulo ( Edson Moraes confirma) que Cascavel era a única cidade com televisão, que não iria ter debate naquela noite. E citávamos Maringá, Londrina, Foz, Toledo, Curitiba etc. Edgar deve enfrentar os adversários com uma única certeza: não vai haver nenhum César Benjamin, Ciro Gomes, Requião, José Serra para enfrentá-lo. Os melhores de retórica devem ser o Aderbal e o Salazar. Mas o Aderbal já tem script redigido. E não irá acuar quem lhe deu a Projur por mais de ano e meio. E o presidente da Câmara, Júlio Césart Leme da Silva, aderiu definitivamente à campanha de Salazar e Walter Parcianello. Santinhos é que não faltam em sua mesa e nas mãos da militância. Júlio olha o futuro e vê a presidência da casa em primeiro plano. E quer uma parceria com Salazar. Outro que acaba de aderir, que já foi secretário de Administração, em l997, é o competente Élcio Zanatto. Se desligou do gabinete do vice de Edgar, Jadir de Mattos. E já dá expediente num dos comitês de campanha do ex-prefeito do PP.
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