Dezoito horas e eu sem novidades novas (ui!) para o blog. Salvo pelo gongo, me disseram que a reunião do Aderbal na mansão da Marlise, na Barão do Cerro Azul, centro, varou a madrugada e só terminou quando eram 4 horas. O Partido do Aderbal (PA) insiste em negociar os minutos de rádio e tevê com quem possa alavancar o dono da sigla para o sexto mandato consecutivo na Câmara, iniciado em l989, o que lhe renderia uma citação do Guiness, aquela chatice dos Recordes. A hipótese de Marcos Solano ser vice de Marlise foi o que se cogitou. Não sei se o ex-secretário de Saúde do Edgar participou das tratativas. Fernando " Bacana", vereador do PC do B, o vice da chapa do PV, que seria substituído, se o acordo avançar, disse ao final da tarde que, " Solano não tem perfil nenhum de petista. É um capitalista que já passou pela prefeitura,de onde saiu porque Edgar não gostou de seu desempenho à frente da Saúde". Fernando Dias Lima acrecentou que, se for que modificar a chapa majoritária por mais tempo na mídia eletrônica, ele aceita, mas com reservas devido a essência do negócio. Aderbal vive momentos decisivos em sua atribulada carreira de político carreirista. Sempre usou de métodos não muito ortodoxos para se manter na cadeira de vereador. Em 2000, por exemplo, limitou em dois o total de petistas que iriam coligar na proporcional na frentona de l4 legendas montada por Edgar Bueno para evitar que Salazar se perpetuasse no poder. Ele e Toninho " Frentista",a opção, caso o nome de Solano não venha ser aceito pelos verdes de Marlise. Sobre o Salazar, quem o visita no comitê do PP, na Natal, perto da Unipar, diz que o cara está jovial e muito sorridente. Sorrisos de orelha a orelha depois da reaproximação com o PMDB. Os dois estavam divorciados desde l992, tempos em que o Pedro Boaretto visitava o prefeito e ele enrolava se iria ou não apoiar alguém do PMDB. Boaretto perdeu a convenção para Tolentino e, Salazar, que não mexeu uma palha para ganhar a convenção com ele, foi de Arnaldo Curioni, do PTB, naquela composição batizada de União Com Cascavel - UCC - que, para os tucanos de Edgar Bueno, não passava de uma União Contra Cascavel. Se o Aderbal se queixa do Júlio que salazarou sem lhe comunicar, deveria saber que, a aliança passou por empresários insatisfeitos com Edgar e Kaefer, tem as digitais do governador e os dedos do deputado Hermes Parcianello, um profissional em política. " Frangão" só perdeu uma eleição para estadual, em l992, porque Salazar insistiu com Beto Guilherme, que fez quase 12 mil votos e cortou as asas do vereador. Governador que, mais uma vez, anuncia-se virá para Cascavel neste final de semana. Trata-se do terceiro anúncio nesse sentido. E hoje cedo, na sede do CREA, no centro, quem roubou a cena foi Armando Macanhão, militante aguerrido do PMDB, já com o adesivo 11 do PP colado na camisa. Com 6l anos de Cascavel, disse ao deputado Edgar Bueno e aos seus áulicos, na audiência pública com o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, que " jamais se poderia dar um palanque gratuíto a quem assinou um contrato no final de sua gestão, que nunca deixou de gerar dúvidas sobre as cláusulas espúrias ali existentes". Pelo fato de não ter passado pela Câmara de Vereadores, o contrato chancelado pelo governador, com ares de extremo mau-humor, em visita a prefeitura, em dezembro de 2004, suscita dúvidas e comentários desabonadores . Leonaldo Paranhos, durante a campanha de 2004, sem apresentar provas, o que dificulta e amedronta a publicação, disse coisas comprometedoras. Fofocas à parte, o desassoreamento do lago, que é o que mais interessa, começa em fins de agosto, no auge da eleição. Nada mais eleitoreiro do que imagens das máquinas removendo toneladas de lama causadas pela falta de critério ao se aprovar loteamentos residenciais na cabeceira do estuário. Quem conhece da matéria, aponta o Condomínio Nova Iorque, como pai do assoreamento. O nome da mãe, revelo amanhã. Adianto que não é Dilma. Por último, e bem menos importante, se os jogadores do Fluminense batessam os pênaltis enquanto o goleiro da LDU ficava de costas ao batedor, rezando, agarrado às redes, o Flu teria sido campeão da América. O juiz estava no bolso. Em l96o, o América impedia outro título do tricolor, vencendo a decisão no Maracanã, por 2 a 1. Esse jogo, Bugiuzinho, eu ouvi em Bela Vista, distrito de Três Passos, durante jogo do Paladino de Padre Gonzales. Pinheiro, zagueiro-central do Flu, abriu a contagem. João Carlos e Nilo, marcaram para o Ameriquinha. O radinho portátil estava em mãos do Joceli, ladrão das galinhas do dona Adélia em Feijão Miúdo. Ele e o João Rosa. Publique-se, sem sacanagem.
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