sexta-feira, 25 de julho de 2008

EXERCÍCIO DE MASOQUISMO

O mais difícil não é escrever o blog. Superar os inúmeros obstáculos atrapalham mais. Quando não é senha trocada, é um aviso que surge na tela, depois de acionada a ferramenta Publicar Postagem: Este blog não está disponível. Apesar disto, devido ao elevado número de acessos, estou aqui, auto-imolando-me. Gostei da multa aplicada ao Nelsinho Padovaninho, do PMDB jovem. Ele tem sido abusado. Antes mesmo de a convenção do partido, já havia anúncio em rádio de mais um empreendimento imobiliário do pai dele, homônimo do filho. É um surrado expediente que os Padovani sempre usam em campanhas eleitorais. Até hoje permanecem invictos. Nunca venceram. Nelson Padovani sênior já se candidatou a deputado federal pelo PRN, PDT do Lerner e agora estacionou no PMDB, porque o Requião compra tratores. Salazar pegou carona na autuação da Justiça Eleitoral. Por não caber recurso, os 5 000 reais têm que ser pagos já. Não foi por acaso que o candidato a prefeito alertou sobre o poder econômico depois de se aliançar com o PMDB. Edgar Bueno tem sido coerente com o que diz. Prometeu que não iria a todos os debates e não foi ao estúdio da Rádio Colméia, de onde foi afastado por Renato Silva mais de um ano. Antes de se transferir à Rádio Capital, hoje CBN, o programa do deputado era feito na Colmeia. A rádio não desfruta da necessária isenção. Renato Silva mora no comitê de Salazar Barreiros. Já se filou ao PMDB para embolar o meio-campo daqui dois anos com o Júlio e o Walter Parcianello. Não pense o Renato que no PMDB vai ter mais espaço do que teve no PSDB. Não foi prefeito em 2004 por incompetência. Tinha tudo para ganhar, mas ai compareceu aos debates e se afundou. Não se sabe se o Edgar está se resguardando, já que era líder nas pesquisas antes da aliança PMDB/PP. Ou acha que, nos debates decisivos, Tarobá e RPC, é que deve comparecer. Na campanha passada, no primeiro debate, na Tarobá, Lísias e Renato deixaram Edgar e Paranhos se estiolando sozinhos. Lísias foi o que mais lucrou, pois ao não falar quase nada, acabou impressionando mais que os que falaram em excesso. Salazar é falastrão. Ele e o Aderbal. Neste sábado, o ex-prefeito do PP vai tocar em temas-tabu até aqui não comentados por ele publicamente. Na CBN, que o apóia, depois de Jacy abandonar o PDT ( se desfiliou?), discorrerá sobre nepotismo, velhice, ações judiciais e outras granadas. Nas chamadas , diz ele que, nepotismo, é comparecer ao local de trabalho só no fim do mês para receber. Errou. Isto é rotina de fantasma. Jucelísias Tomé, por exemplo. Morava em Florianópolis (SC), mas era cargo em comissão em Cascavel, na prefeitura. Nepote é familiar empregado. Requião poderia explicar melhor em sua escolinha, às terças, naquele chapéu pensador. Me chamou atenção o sumiço do presidente da Câmara, Júlio César Leme da Silva. Antecipou para a manhã de quinta, a ordinária da Câmara, chaveou a porta do gabinete e mandou a Cleusa avisar quem o procurasse, que só na segunda-feira ele reassume. Eu leio assim este gesto: com o vendaval, muita gente vai me procurar em busca de auxílio. Como não é permitido doar donativos em período eleitoral, sumir é a melhor opção. Já o prefeito ameaça distribuir telhas ao povo, escorado num decreto que declara a situação em Cascavel de calamidade pública, o que é um brutal exagero. O Edgar governou Cascavel sem nenhum vendaval. Tolentino, Salazar e Lísias, não tiveram premonição para evitar que ventos de mais de 90km/hora açoitassem bairros pobres. Os ricos também são visitados, mas os condomínios em que se escondem são à prova de fenômenos naturais de alta octanagem e sacanagem.

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