O Goteirão sedia sessão nesta terça. Trata-se da quinta ordinária do quinto período legislativo, segundo press-release expedido no final da tarde desta segunda-feira chuvosa e com o céu totalmente encoberto por nuvens invernosas. Para evitar surpresas na tramitaçcão da Ordem do Dia, o chefe de Gabinete, Atair Gomes da Silva, reuniu-se no plenarinho a portas fechadas com alguns membros da base desalinhada e aliada ( Marcos Rios, Paulo Bebber, João da Tropical, Léo Mion) que foram vistos por este orador, depois de ter sido fotografado pelo Júlio, no gabinete dele, no segundo andar, telefonando com autorização da secretária dele, bem mais elegante e educada que o próprio. Júlio, atrás de paparico, bajulação, manchete, confete fora de época. E sabe que comigo o buraco é mais embaixo. Daí, a foto que bateu, que deve, depois de revelada, compor o seu álbum de desafetos que incutem respeito. A cena só foi possível com a ausência do assessor que não estava no lugar que deveria estar. O "Carioca" é de ferro, mas não é chamado para a Ferroeste.
A sessão desta terça será a primeira sob o espectro do bloco independente ( sete cadeiras) que estaria formado para se opor em bloco contra os projetos do Executivo. Em segunda discussão a edilidade irá preciar o projeto de lei complementar sobre benefício fiscal para pagamento à vista de ISSQN e parcelamento de tributos que especifica. Esta matéria é do Executivo. Em primeira discussão, a Casa de leis examina o anteprojeto de lei do Executivo que o autoriza a contrair financiamento junto ao Banco do Brasil. O total, não foi especificado no resumo da Ordem do Dia expedido hoje. Se os independentes realmente existem, a ordinária de hoje dirá quem são e quais seus objetivos. Paulo Tonin (PP) participou da reunião com Atair Gomes. A tendência é o pepista fugir da camisa-de-força que Salazar tenta lhe impor, obrigando-o a fazer oposição sistemática ao prefeito, sem ter sido apoiado por Salazar na campanha de 2008. Nelson Padovani recebeu o apoio do homem que não envelhece. É apenas bem vivido. Em caso de chuva, se alguém for até a Câmara e caminhar pelo segundo piso, onde uma goteira molhou o assoalho quarta-feira à tarde, recomenda-se o uso de capa e/ou de guarda-chuva. Os problemas no prédio se avolumam e as providências não são adotadas. Nem pelo ex-presidente Júlio César, que devolveu dinheiro ao Lísias, em vez de contratar consertos que o prédio exige e com brevidade. Marcos Damaceno, enquanto a água não invadir a sala que ocupa na presidência, não se mostra inclinado a corrigir os erros cometidos pelas duas empresas que levaram um monte do município por uma obra mal-acabada. Isto é um escândalo, que, incluirei no livro, que Cascavel vai ler e conhecer melhor a elite dirigente local. Até mais.
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