terça-feira, 9 de junho de 2009
O IMPASSE ENTRE EDGAR E SERVIDORES
O Edgar está sendo intransigente. O Edgar está sendo cauteloso. O Edgar está sendo teimoso. O Edgar está sendo coerente. Dois a dois. Se ele recuar, torna-se presa fácil do corporativismo unido em dois sindicatos ( Sismuvel e Siprovel) orquestração do maestro Salazar Barreiros, de l989, quando criou o Sindicato dos Professores. Dividir para governar. Nem Sueli Góes, nem Noraci Nonato controlam o rebanho de mais de 5 mil servidores. Não há no passivo de quedas-de-braço entre as partes um episódio marcante, que possa ser comparado ao cavalaraço de Álvaro Dias em l988. Falta aguerrimento. Salazar, no primeiro mandato, revogou telex endereçado ao secretário de Segurança Pública por Luiz Alberto Dietrich (Administração) solicitando uso de força policial para garantir a inviolabilidade do prédio da prefeitura. Professores entoando o jingle da campanha de l988 ( paga, paga, paga Salazar, Salazar vai, pagar, vai pagar) numa bem humorada sátira na Paraná, defronte ao gabinete dele. Tudo acabou em acerto. O Siprovel se indispondo com o criador. Quem está retirando proveito político com a situação de deixar para agosto para ver como é que fica, é o vereador Júlio César Leme da Silva, do PMDB, usado pela mídia para arrancar verba das mãos do duro Edgar Bueno.Para Júlio, há dinheiro, o limite prudencial da LRF não será ultrapassado, o PIB não é negativo, o país não está tecnicamente em recessão. Errado está o IBGE. Alisson da Luz tem feito contorcionismo escudado em números e na receita municipal que baixou em decorrência das isenções de alíquotas de produtos que dão origem ao FPM, rubrica que teve um decréscimo de 40%, obrigando o Executivo a rever o orçamento e reduzi-lo em 10%. Frare conseguiu ganhar uma de Edgar, que, logo que o titular da Sefin propôs a medida, foi contra. Lísias quando enfrentou a primeira insurreição do servidores, pediu ao Coronel Amauri que protegesse com seus homens o prédio do Paço e o secretário Júlio César ( Comunicação) mandou os insatisfeitos irem a Foz do Iguaçu acertar o impasse com quem sancionara a Lei de Cargos e Salários em 2008: Edgar Bueno. Os servidores estão dispostos a dialogar até onde for possível. Se fossem mais radicais, já teriam cruzado os braços. Temem o desconto em folha dos dias parados, medida que já foi adotada quando das paralisações de 24h como advertência. À distância, o senador Osmar Dias deve acompanhar o desdobramento com preocupação. Em 2002, o irmão dele, Álvaro Dias, teve que absorver um prefeito Edgar com prestígio abalado por uma série de problemas ocorridos no início da gestão inaugurada em janeiro de 2001. Será que o mesmo filme está sendo reproduzido?
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