Tramita na Justiça uma ação contra as duas empreiteiras que construíram o prédio da Câmara de Vereadores de Cascavel, inaugurado em 2006, por Juarez Berté, presidente do Legislativo, do PPS, eleito pelo PDT, em 2000,e que mudou de partido, só não sendo punido, porque a resolução do TSE, que acabou com a farra da troca de legendas, vigorou a partir de março de 2008. O trâmite, é informação do presidente da mesa da Casa, Marcos Sotille Damaceno, do PDT, eleito por um voto de diferença em primeiro de janeiro ( 8 a 7, obtidos por João da Tropical, do PTB). O edificio, que teria custado oficialmente, mais de 5 milhões de reais, três anos depois de pronto, tem fissuras, rachaduras, goteiras, trincos e tudo o mais que compõe uma obra em decomposição. Semana passada choveu gatos e cachorros no segundo piso, a alguns metros do gabinete de João da Tropical, molhando até os sapatos do ex-vereador Aderbal de Mello ( A Tribuna de Cascavel) em rápida visita ao autor do corridão em Damaceno. O sobrinho do prefeito, orçou em dez mil reais o custo das obras de recuperação do prédio. Mas descartou qualquer providência já. Quando chover, as zeladoras devem preparar os baldes, em vez de proteger as lajotas do assoalho com jornal tablóide de 4 folhas ( O Comunitário, de Jair Pereira, mais preocupado que eu e o Pitoco com o elevados salários de alguns estáveis da Casa). Não havia elencado este escândalo ao livro que ganha novos e interessantes capítulos a cada feriadão. No entanto, diante do que testemunhei, diante do dinheiro gasto com a obra e, principalmente, diante do descaso com que o problema vem sendo procrastinado, escreverei sobre o Palácio que, leva, para não variar, o nome do pai do Marcos Formiguieri. Eu já perdi a conta das obras batizadas com o nome deste primeiro prefeito de Cascavel.
O Júlio voltou a roubar a cena, na sessão matutina de hoje, que, de tão atrasada, quase se tornou vespertina, como era até pouco tempo, demonstrando que o projeto de resolução, que alterou o horário das sessões, poderia ter sido revogado e ficado natimorto. O roubo ocorreu quando o solitário membro do PMDB, fazendo média com os professores municipais pressionando no plenário por reposição salarial, disse que seria bom exigir também dos médicos, que recebem abono salarial, assiduidade nos locais de trabalho, a exemplo do restante dos servidores. Aplausos e cartazes suspensos em agradecimento ao discurso de Leme da Silva. Depois, bem depois, Júlio acusou a solidão em que se encontra. Se colocou à disposição de Alcebíades Pereira, do PTC, por enquanto, para uma composição, se referindo ao bloco independente que se fragmentou com a roída de corda de Osmar "Cabelereiro", cuja cabeça deve ter sido feita pelo Executivo nas penúltimas horas. Júlio deve estar lendo Cem Anos de Solidão, que deu o Nobel de Literatura a Garcia Marquez, o Jorge Amado da Colômbia. Júlio, eleve o nível de teu relacionamento com quem te ombreia a um escritor desta magnitude e deixe de se nivelar com certas mediocridades que habitam a Casa, por delegação. OK?
A Tribuna reapareceu, depois de uma semana de ausência. Acrescentaram ao título original ( de Cascavel) o que sugere que Aderbal teve problemas com o antigo proprietário, Fernando Fat Fontana, hoje distante de Cascavel, depois que a morte do deputado Tiago, em 2001, sepultou suas chances de um dia chegar à Prefeirura e ali exibir todo seu talento. A outra novidade do retorno do jornal, é o nome de Aderbal no expediente, assumindo, finalmente, a propriedade do quase diário. Aderbal nunca quis assumir publicamente a compra do matutino, criado em 2001, o primeiro que não saiu da prancheta de Sefrin Filho, no novo século. De minha parte, saúdo a volta, pois foi ali que se noticiou, ano passado, o mau uso da frota de veículos da Câmara e o sumiço da Scênic durante a gestão do Júlio, capotada por um de seus "servidores" e estacionada numa oficina mecânica durante mais de um mês, sem que se saiba, até hoje, quanto custou aos cofres públicos a barbeiragem. É isso, tchau.
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