quarta-feira, 17 de junho de 2009
A PEC EM PERIGO
O novo escândalo envolvendo o Senado pode comprometer a aprovação pela Casa presidida por José Sarney da PEC dos Vereadores. Esta é a boa notícia para quem acompanha preocupado a possibilidade d e a Câmara local de Vereadores ser beneficiada com meia-dúzia de novos ocupantes de cadeiras remuneradas a cada trinta dias com seis mil reais brutos. Mesmo tendo sido planejada para abrigar 21 vereadores, com a redução para l4 e depois quinze, em caso de o Congresso aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) algumas salas ocupadas por assessores de vereadores no segundo andar do Goteirão teriam que ser desocupadas, o que acarretaria incômodo aos incomodados. Os incomodados que se retirem. Nenhuma mudança é recreativa. Para que esse contratempo seja evitado, os interessados em legislar e fiscalizar os atos do Executivo devem apostar no arquivamento do caso que ameaça abreviar a carreira política do presidente do Congresso. O clima é de intensa expectativa após a publicação pelo o jornal ATribuna de Cascavel da relação, acompanhada da votação a que cada um fez ano passado. Alcebíades, que sempre é beneficiado, seja por um acidente, seja por uma manobra recôndita, ficaria, uma vez que sua presença em plenário com ares de líder informal do prefeito pode render alguns cargos ao vereador acidentado entre Toledo e Cascavel em 3 de maio passado. Em contato que mantive com um irmão de Mario, ele garantiu que o que provocou a ruptura dos pontos aplicados no local dos ferimentos provocados pelo capotamento na pista de PR-467, eivada de falhas, assim como prédio da Câmara, foi o retorno apressado de Seibert ao plenário, de muletas, sendo confundido com deputado federal do PSDB pelos que não o conhecem. Se Mario não recuperar a cadeira até julho, este blogueiro irá colocar em xeque o script de que ele está contundido a ponto de não poder ocupar a cadeira que hoje é de Alcebíades. E para tornar o ambiente mais mais nebuloso, havia uma fita preta simbolizando luto entre os que ocupam o gabinete de Mário, no corredor-polonês onde Paulo Bebber xingou blogueiro e panfleteiro mais arrojado, que tem afta na língua. É a segunda vez que uma fita deste matiz é amarrada ao trinco, enquanto Seibert não se recupera e seu estado de saúde não é esclarecido a ponto de tranquilizar os fãns. Mario não é aquele do armário. Enquanto isso, tem gente reclamando do atendimento nos PACs. Este é o maior desafio que o Edgar enfrenta se quiser eleger o filho André deputado estadual. Ou esses problemas são resolvidos já, ou minimizados, ou as chances de atingir esta meta serão cada vez mais remotas. Se o secretário Hildemar é problema e não solução, façamos de conta que o secretário é um técnico de futebol que não está dando certo. Seria o Geninho. Depois da goleada diante do Galo de Minas, boné. O prefeito deve agir de imediato, se o gargalo for mesmo o secretário. Até pode ser que caso seja de cunho estrutural e que a troca pura e simples de titular nada ou pouco represente em termos práticos. Enquanto isso, a rádio que o Sarney deu ao Jacy, em troca do voto dele na Constituinte, por mais doze meses de Planalto, anda descendo o sarrafo no autor de Marimbondos de Fogo. São as ferroadas da ingratidão. Jacy é um mal-agradecido, com hífen.
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