A bombacha justa, adquirida na Loja Gaúcha, vestida em Edgar Bueno por Salazar Barreiros, se fosse colocada nas pernas deste gaúcho de Marcelino Ramos, na campanha de 2008, ou elegia o Clodovil de Getulina (SP) ou entronizava Francisco Menin na cobiçada cadeira de prefeito. O caso Coomtaau foi contado fora do prazo. Salazar surpreende os que ouviram o programa de sábado. Em outras vezes em que foi derrotado, seja com Tiago, seja com Renato Silva, foi cuidar do gado, no Mato Grosso, órfão do filho veterinário, Lourenço. Salazar quer ser deputado? Salazar virou político profissional? Salazar acha que a Ellen Gracie manteve a punição lhe imposta aqui e Curitiba por influência do Edgar? Independente de qual indagação seja a correta, Edgar acabou com a invencibilidade de Salazar a prefeito. Quanto ao precatório alimentar em que se converteu a multa aplicada ao município por desrespeito à decisão judicial ( parar de contratar funcionários para a Saúde e abrir concurso, seguindo a Constituição, depois que o Ministério Público Federal intercedeu ) hoje em 3 milhões de reais, se converte no primeiro criado por Edgar Bueno. Salazar desapropriou a área do Kartódromo, inaugurado em 2000, e não pagou. Tolentino não tem precatório no passivo, porque pagou todas as desapropriações que fez, geralmente, comprando áreas que iriam ser adquiridas pela prefeitura, colocando em nome de laranjas e mais tarde superfaturando em nome dele próprio. O primeiro caso, é de 1983, envolve um "laranja" que comprou um lote de Fidel por 150 mil Cruzados, em fevereiro. Em outubro, para ampliar a pista da Avenida Foz do Iguaçú ( Tancredo Neves depois de l985) o valoroso imóvel, comprado pela prefeitura, com aval da câmara, presidida por Marlise da Cruz, a ficha limpa, do PV, custava 3,3 milhões de Cruzados Novos, aumento de mais de 22 mil por cento em poucos meses. Jacy Scanagatta desapropriou os Padovani do local onde deixou inacabada a Estação Rodoviária Helenise Tolentino, assim batizada por Jacy, evitando que Tolentino metesse uma auditoria em suas contas durante os 6 anos em que deitou e rolou na prefeitura, beneficiado por dois anos a mais de mandato pela ditadura. Os Padovani emparedaram Tolentino e acabaram recebendo. Epifânio Figuiredo, advogado deles, então, moveu ação contra o jornal Hoje, se considerando injuriado por matéria veiculada no semanário.
Por último, e mais importante, Edgar não vai se curvar aos que desejam demovê-lo de construir o CEFET no Floresta. Vai desarmar uma das promessas de Salazar, de que iria levar obras para a região Norte. Há nos bastidores da politicalha doméstica uma guerra nada silenciosa de oligarcas, latifundiários, mas quem vai sair ganhando será mesmo grupo Padovani. Eles doarão os l5 mil metros quadrados, onde a escola será construída, em troca de aprovação de loteamento. E de lambuja, o jovem do cafezinho, Nelson Padovani, vereador do PMDB, eleito por Salazar, que não apoiou Paulo Tonin (PP) adere a base situacionista na Câmara. Antes que o Cony escreva na Folha, faço-o aqui. E quando Salazar diz que o PP deu prazo de seis meses a Edgar, ouça-se, Salazar, resolveu detonar as baterias e os mísseis. O PP, enquanto partido, nada mais é do que um simulacro, assim como os demais, PT, incluso, mesmo tendo diretório eleito, assim como PMDB. Amanhã tem mais.
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