terça-feira, 30 de junho de 2009

RAMIRO SAIU DA UTI

A notícia de hoje é a saída de Ramiro Carlos Rebouças, 74 anos, da UTI do HU. Depois de respirar com ajuda de aparelhos por nove dias, abandonou a Unidade de Tratamento Intensivo, se recuperando de uma pneumonia e trombose, num quarto. O músico, responsável por várias edições de O Fercapo, é hoje assessor de imprensa do vereador Nelson Fernando Padovani (PMDB). Em l979, Ramiro compôs o samba de breque, Kid Ligeiro, cuja letra alude a um atentado sofrido por um jornalista nas imediações da Igreja Católica. A diretoria do Tuiuti, clube que promovia o festival, foi pressionada pelos mandarins da ditadura encastelados na Prefeitura para que a paródia da composição de Miguel Gustavo, O Rei do Gatilho, não competisse com as demais composições.

A volta de Mario Seibert à Câmara de Vereadores, depois de acidentar-se em 3 de maio deste ano na PR-467, obriga o suplente do PSC, Alcebíades Pereira, a devolver a cadeira ao titular. Além do acidente, Seibert, pelo menos foi o que noticiou-se, teria rompido alguns pontos que recebeu após os ferimentos causados por um acidente de automóvel, forçando sua saída da Câmara, onde reapereceu com o auxílio de muletas. Semana passada, o presidente da Câmara demitiu Agnaldo Carvalho de um cargo que ocupava no Legislativo através de portaria que não era para ser lida. Saiu na mídia em letras minúsculas. Agnaldo é assessor intimo de Seibert. O retorno de Alcebíades desagradou a maioria dos vereadores. Com a volta de Seibert, algumas arestas poderão ser aparadas. A presença de oficiais do Exército, na sessão, nada tem a ver com o projeto que autoriza o Executivo a contrair empréstimo junto ao BB, no valor de 2,1 milhões de reais para aquisição de máquinas para a Secretaria de Obras. O projeto chegou a ser retirado de pauta depois que algumas cadeiras se revelaram refratárias ao endividamento. Foi aprovado, juntamente com outro, que concede abono de 926 reais aos médicos que trabalham l5 horas por semana. O vereador Júlio César quer que os homens do jaleco também comprovem assiduidade se quiserem receber integralmente os subsídios também conhecidos por proventos ou ainda salários, ou ainda um belo cala a boca. Os recursos são do Sistema Único de Saúde (SUS) que o deputado federal Jacy Scanagatta desaprovou quando de sua passagem pelo Congresso Nacional entre os anos de l986/l990, época em ajudou a escrever a Carta Magna, sendo responsável por várias cláusulas pétreas por ser proprietário de uma pedreira. Por hoje é isso. Um abraço a todos os blogueiros anônimos que me acessam sem comunicar-me.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

VISITEM O CIRCO NESTA TERÇA

Se sugerir não ofende, sugiro ( poderia ser sujiro, de sujeira) que uma das sessões da Câmara se realize debaixo da lona do Le Cirque. Pode ser a desta terça-feira, pois duvido que até amanhã o veranico não acabe. Vem chuva ai e, com ela, as goteiras do edificio que custou 6 milhões de reais e que não foi fiscalizado quando de sua construção porque achava-se que a ACIC estava doando o material usado pelas empreiteiras que não venceram a concorrência, visto que o senhor Juarez Berté chamou primeiro a Guilherme e depois o Brock e incumbiu-as de fazer a obra do jeito como entragaram à população, leia-se, vereadores e assessores. Se sugerir ofende, dependendo da sugestão, fica o sugestivo alvitre sem sentido. Alvitre, sentido! Alvitre, descansaaar! Quem já passou pela caserna, como eu , milico raso, não esquece jamais das ordens-de-comando proncunciadas por déspotas fardados e alienados. O 3º Sargento Arruda, quando nos tomava como subordinados, não dizia, ordinário, marcha!!! Falava, orriário, archa!!! Era no 2º BCCL, Santo Ângelo (RS), incorporação l968/69. Eu ria. Uma vez, em forma para o rancho, meio-dia, depois de exercícios fisicos, o Tenente Almeida (R2) encasquetou que eu estava rindo na fila que se preparava para adentrar ao imenso refeitório do quartel. Eu olhava para o bico do coturno, em posição de descansar, pensando em qualquer coisa, menos em continuar ali. Fui advertido e meu nome foi parar nas mãos do cabo do rancho (Ari). Tive que lavar bandejas. Foi uma imerecida punição. Se não fosse o Soldado Bindé, outro teria sido eleito. No Exército, pelo menos naqueles tempos, se você não transgredisse as normas, eles arrumavam uma desculpa qualquer para puni-lo. Outro assunto, são os últimos capítulos do livro. Incoporei o caso Neppel, Tolentino, parte primeira, e agora vou esmiuçar os presentes que Sarney e ACM deram ao constituinte Jacy Scanagatta em troca de seu voto por um ano a mais ao autor de Marimbondos de Fogo, no Planalto. O caso do lixo, privatizado por Salazar, deve ser o capítulo final, o corolário da obra. Sozinho, porém, não me será possivel desdobrá-lo. Desde já, como diria Epifânio Figueiredo, em l978, incito-vos a me ajudarem. With A Litlle Help From My Friends. Até amanhã, se não mexerem na senha do blog, depois de visitar o Cesar, ortodontista e implantodontista ( ou, simplemente, dentista).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

OS RETRATOS DE DORIAN GRAY

A foto colorida do presidente da Câmara eleito em janeiro está disposta na parede do prédio do Poder Legislativo há seis dias. Em cores, é a quarta reprodução com filme especial. Depois do Atair Gomes, Juarez Berté e Júlio César Leme da Silva, acabou-se o preto-e-branco em torno da imagem imaculada destes probos homens públicos. Probos e insuspeitos. Marcos Damaceno em cores para todo o prédio. O flagrante é do fotógrafo oficial da Câmara, cunhado do Rolvi. Parece-me que ser Edson Mazzetto. Amanhã tiro a dúvida, incluindo a da grafia do sobrenome. Gostaria de ver esses políticos no traço do Luís Trimano. Mas o festejado artista gráfico só reproduz silhuetas famosas ( Beatles, Jânio Quadros ) constantes dos últimos Via Fax. Por falar em mim mesmo, na crônica da edição desta quinta-feira, sugiro ser o vereador Otto Reis Fillho, o Alan, da Turma do Pererê de Ziraldo. Não é. Abri a página da internet do mineiro de Caratinga, supeitando de que trocara de personagem. E deu bingo. Professor Nogueira, empoleirado, é o Otto. Óculos e rosto semelhantes ao renitente integrante da base que não tem jeito de se alinhar de forma total com o prefeito. Alan é macaco na revista do Ziraldo Alves Pinto. Otto é coruja.

Os homens do Le Cirque estão preocupados com a concorrência da Câmara de Vereadores. Disse a eles que as últimas sessôes têm sido mais trágicas do que hilárias, engraçadas, pastelôes. E que o público que lota o plenário é formado por servidores públicos que desejam reposição salarial. E que não estão rindo com o que assistem. Ficaram menos preocupados. Disse-lhes não entender como é que a Prefeitura concedeu-lhes alvará naquele local. Há um déficit de gargalhada no ar.

Por último e bem menos importante, o Cruzeiro venceu mais um time argentino na Libertadores. Herrera e Maxi Lopes são tão ruins como seus conterrâneos do Boca, Estudiantes e por ai. E o Paulo Autuori não fica no Grêmio, apesar de o time se chamar Souza de Football Portoalegrense. O São Paulo vendeu Souza e ficou com o Hernanes. E o burro continua sendo o muar do grupo três.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

DOIS CIRCOS EM AÇÃO

O circo que não se assume enquanto Casa de Leis, estreia dia 26. Li em gigantesco outdoor, na São Paulo, numa esquina, onde, em l997, havia um similar, instalado pelo Paranhos, alertando a população sobre um determinado achacador que agia à solta. Le Cirque tem palhaços, animais amestrados, globo da morte, trapezistas, mulheres acrobatas, picadeiro. Seria o fim da picada, se não fosse assim. Fica perto do Sindec o outdoor que chamou-me a atenção. Bindé. leia-me, decifra-me, mesmo que não tenhas diploma de jornalista. O presidente deste organismo, que atúa ao lado de quem é comerciário, mais homologando rescisões do que registrando vínculos trabalhistas, depois de um anúncio em Via Fax sobre um automóvel da Alemanha, se desfez do que usava e passou para uma perua da mesma montadora. Todo (Gol)pista dirige este modelo. Trata-se do Paulo Moraes. A glória dele, foi ter aparecido no Jornal Nacional, em fração de segundo, durante encontro de sindicalistas no Congresso. A consagração foi tão efêmera quanto a foto de Paulo Marques, em capa de Veja, quando o atual testa-de-ferro de Requião era deputado federal. O cascavelense com mais tempo de JN foi Tiago de Amorim Novaes ( dezembro de 2001) antecedido por Assis Gurgacz ( dezembro de l994). Por último e mais importante, achei uma moeda de 10 centavos, na Paraná, entre uma gráfica e uma loja de rede de supermercado que lota e que não tem gente o suficiente para atender, que fecha os caixas e deixa todo mundo irritado. A moedinha é amarela, cunhada na Casa da Moeda (DF) depois que uma similar, que funcionava no sótão de um um jornal local, foi desativada. Não gastei por que sou Gastão (avarento). mas, se até amanhã. ninguém me procurar com alguma prova, digamos, razoável, de que é dele a Coin (Milton Nascimento) devolvo. Sou igual uma multinacional sueca. Quando produto não é meu de(volvo). Tchau e vamos torcer, Celso Kleis, pela recuperação do senhor Ramiro Carlos Rebouças, internado no HU, a mais de 72h, com estado de saúde preocupante. Olho nele, Beto Pompeu.

terça-feira, 23 de junho de 2009

DE NOVO O TAL DIPLOMA DE JORNALISTA

Quem aborda exéquias, não está livre de escrever Ezequiel com X (Exequiel). Se alguém achar que deva desculpar-me, tudo bem, aceito. A Câmara de Vereadores é um dos raros, senão o único circo que funciona de manhã. Por isso, as sessões são testemunhadas por pessoas recém-estremunhadas. Poucas, mas estremunhadas. Advogo solitário, com a cumplicidade da OAB, que o permite, o retorno do período da tarde. Depois do almoço, as pessoas já estão almoçadas, já fizeram sua sesta e abandonam suas tocas de concreto, podendo tomar o destino da Casa, dependendo da pauta do dia, da Ordem do Dia. Encontro num supermercado, Farolin. "Agora ficou mais fãcil escever", observa,diante da decisão do STF de abolir a exigência de diploma de jornalista aos que ganham a vida nesse metiê. Respondi que, com ou sem diploma, escrevo de qualquer modo. Ganho a vida desta forma. Se não fosse jornalista, iria ser radialista. Aqui, não dá, devido a situação animosa existente entre os coronéis do rádio (detentores de concessões) e o autor do blogo. Com o coronel Scanagatta não tenho o menor desejo de algum dia laborar. Com seu colega de farda da Colméia, Renato Silva, idem. A mesm coisa com a oligarquia Siliprandi, controladora de outra concessão em AM, comprada ao Grupo Násser (Curitiba) depois que o Maurício morreu e a família achou que manter a rádio com fins políticos não teria mais o minimo sentido. Paulo Carlesso é proprietário de uma das cinco concessões barganhadas pelo deputado Jacy Scanagatta em l988 em troca de mais um ano de mandato para o atual presidente do Senado José Sarney, sabe-se lá se ainda ou é, no instante em em grafo. Na Verdes Campos, do Arlindo Carelli, o empecilho é uma trabalhista patrocinada em 1980, mal reivindicada pelo meu inepto advogado Carlos Navolar, hoje em Londrina. Essa é minha situação. Esgrimo com panfleto e agora também espeto com blog. Quem achar que o texto é incompatível com o que as academias do genêro ensinam, leiam desconfiando. Mas eu só frequentaria estas salas de aula locais, se fosse para lecionar. Desculpem a jactância, mas numa terra em que o senhor Sérgio Brum se arvora em docente, eu acho tudo isso muito indecente. Tchau. Vou aplicar o remédio que o Antônio Komatsuo receitou para aliviar as dores de minha bursite. Olha que o Paulo Francis também achou que era isso e não era, senhor Bindé.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

OS DIPLOMADOS E PORFÍRIO

A MORTE DE EXEQUIEL E O DIPLOMA

Luíz Ezequiel Porfírio foi um dos que se beneficiaram do acordo selado entre o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná e a Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Objetivo do conluio era legalizar os que atuavam na área de mídia sem diploma de jornalista. Foi no fim dos anos 90, durante a explosão de faculdades particulares durante o governo de FHC e de Paulo Roberto de Souza no MEC. Mas nem todos os que remeteram à Curitiba o prontuário exigido pelas instituições citadas, tiveram a mesma sorte de Ezequiel. O autor deste blog, por exemplo, teve seu pedido indeferido pelo Sindicato. Na curta resposta anexada aos papéis devolvidos, dizia que eu não havia me ajustado à uma das exigências: a comprovação de ter escrito em jornal durante um determinado período, que era de três anos consecutivos. E de nada adiantaram as reclamações, as queixas telefônicas. Curitiba assegurava que o veto fora local. A panela que controla a Associação dos Jornalistas, garante que isso nunca ocorreu. Em termos práticos, isto pouco ou nada representou. Fora da mídia formal, estou desde de que chutei a vagina da barraca. Blogueiro agora, panfleteiro desde os anos 90, sou empregado de mim mesmo. Agora, porém, com a decisão, que, espero seja definitiva do STF, o fim da exigência de diploma para excercer a profissão, possamos nos livrar dos cretinos que vão à Justiça procurar nos silenciar argumentando CNPJ e jornalista reponsável pelo panfleto. Eles não têm o que fazer. Ainda sobre Porfírio, quando em Porto Velho (RO), ouviu a metralha da semi-automática no atentado que vitimou o senador Olavo Pires em l990. " Houve um blacaute naquele momento". Por hoje é só, escrevo pela terceira vez, este texto, que, sei lá porque cargas de água, não vai pro ar.

OS DIPLOMADOS EM JORNALISMO

quinta-feira, 18 de junho de 2009

NÃO ENVENENE ANIMAIS

Abro o blog com a pauta de ontem, esquecida na hora de escrever. É a matéria de capa de A Gazeta do Paraná, denunciando os criminosos de animais que agem impunes em Cascavel, em diversos bairros: Presidente, Cristal, Santa Cruz. Eu, que sei o que é perder um ente, seja ele vira-lata ou de pedigree, me sinto à vontade para dizer o que tive de fazer há um ano, para salvar o que restara do plantel de indivíduos que se criam também na vida pública:os gatos. Na madrugada de l3 de junho de 2008, foram mortos, pela vizinha que mora ao lado de minha casa, a Zitti (persa) e o Toutou( mourisco cruzado com persa). Eu os amava. Toutou era o mascote do bairro. Por onde andava, com seu rabinho cotó, pelo tigrado e amarelo, miando, com uma das pernas traseiras afetadas por um atropelamento, que o deixou rengo por falta de assistência ortopédica pelo resto de sua existência, creio, de uns três anos. Os que restaram, num total de dez, estão fechados em casa. Só libero o "Gordo", persa de pelagem creme, filho do Lyon, morto em l7 de setembro de 2006, pela mesma vizinha, durante o cio da "Fufi", que mora comigo, que escapou de envenenamento por causa da dose não letal do produto que consumiu. Foi um bom momento de jornalismo o que o diário praticou em sua edição de 17 de junho. Manchete principal, com foto de um gato comum e faixas das famílias "enlutadas" pedindo providências. O J.J.Duran, que tem em Toninho Sbardelotto, estável privado de O Paraná, seu procurador para assuntos empregatícios na Prefeitura, que ajudou no processo que tirou Salazar do ar por cinco anos, foi à delegacia de polícia pedir que fosse investigada a morte de seus cães, todos envenenados. Tudo em vão. A tiragem alega, quando leva a sério o BO, que sejam produzidas provas consistentes contra os suspeitos. Do contrário, na base do achismo, da suspeição, nem investiga. O Amadeu, quando dei parte da morte do Lyon, em 2006, sarcástico, brincou dizendo que a denúncia era de um gaticídio ( matança de gatos).

Na Câmara, portaria assinada pelo presidente Marcos Damaceno, exonerou Agnaldo Carvalho, fiel escudeiro de Mario Seibert. O cargo é de 3,5 mil mensais, brutos. Carvalho é o líder das famílias que ocupam uma área pública em São João do Oeste, desde de 7 de março. Durante as investigações do escândalo Cléverson Thomé, Marilei Seibert, Mario Seibert, Agnaldo foi ouvido pela Comissão de Ética, presidida por Otto Reis Filho. Em Via Fax, o autor disse que o empresário Assis Gurgacz (Eucatur/Fag) fora convidado à oitiva, mas que não foi, porque prefere ouvir Agnaldo Raiol.

"Carioca capixaba", fiel escudeiro de Júlio César, anunciou a morte de um Paulinho. Numa cidade em que eles existem às fartas, tive que perguntar o sobrenome dele. O filho de Airton Reis, Paulo Bond Reis, advogado, irmão do Sérgio. Dos Reis, meu alter-ego foi o Airton, o que mais falta faz. O sênior se foi há mais de dois anos. Num dos últimos contatos que com ele mantive, me alcançou, com aquelas mãos já exangues pela idade, o exemplar que acabara de adquirir das memórias de Gabriel Garcia Marques, Viver Para Contar. Consumi-a quase de um fôlego só. Devolvi-a como se fosse da Biblioteca Pública, onde o livro pode ser encontrado, mesmo com a Silvia Prado tendo sido dali transferida. E no Via Fax de hoje, troquei o sobrenome do Fredolino, que sempre foi Vieira. Taquei lá um Rodrigues. Perdão. Alô Santa Maria (RS): mana Lourdes, obrigado pelo blusão. Retirei-o hoje, entre prantos, na Estação do Ofício. Amo-a, e não devido ao presente. Tchau.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A PEC EM PERIGO

O novo escândalo envolvendo o Senado pode comprometer a aprovação pela Casa presidida por José Sarney da PEC dos Vereadores. Esta é a boa notícia para quem acompanha preocupado a possibilidade d e a Câmara local de Vereadores ser beneficiada com meia-dúzia de novos ocupantes de cadeiras remuneradas a cada trinta dias com seis mil reais brutos. Mesmo tendo sido planejada para abrigar 21 vereadores, com a redução para l4 e depois quinze, em caso de o Congresso aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) algumas salas ocupadas por assessores de vereadores no segundo andar do Goteirão teriam que ser desocupadas, o que acarretaria incômodo aos incomodados. Os incomodados que se retirem. Nenhuma mudança é recreativa. Para que esse contratempo seja evitado, os interessados em legislar e fiscalizar os atos do Executivo devem apostar no arquivamento do caso que ameaça abreviar a carreira política do presidente do Congresso. O clima é de intensa expectativa após a publicação pelo o jornal ATribuna de Cascavel da relação, acompanhada da votação a que cada um fez ano passado. Alcebíades, que sempre é beneficiado, seja por um acidente, seja por uma manobra recôndita, ficaria, uma vez que sua presença em plenário com ares de líder informal do prefeito pode render alguns cargos ao vereador acidentado entre Toledo e Cascavel em 3 de maio passado. Em contato que mantive com um irmão de Mario, ele garantiu que o que provocou a ruptura dos pontos aplicados no local dos ferimentos provocados pelo capotamento na pista de PR-467, eivada de falhas, assim como prédio da Câmara, foi o retorno apressado de Seibert ao plenário, de muletas, sendo confundido com deputado federal do PSDB pelos que não o conhecem. Se Mario não recuperar a cadeira até julho, este blogueiro irá colocar em xeque o script de que ele está contundido a ponto de não poder ocupar a cadeira que hoje é de Alcebíades. E para tornar o ambiente mais mais nebuloso, havia uma fita preta simbolizando luto entre os que ocupam o gabinete de Mário, no corredor-polonês onde Paulo Bebber xingou blogueiro e panfleteiro mais arrojado, que tem afta na língua. É a segunda vez que uma fita deste matiz é amarrada ao trinco, enquanto Seibert não se recupera e seu estado de saúde não é esclarecido a ponto de tranquilizar os fãns. Mario não é aquele do armário. Enquanto isso, tem gente reclamando do atendimento nos PACs. Este é o maior desafio que o Edgar enfrenta se quiser eleger o filho André deputado estadual. Ou esses problemas são resolvidos já, ou minimizados, ou as chances de atingir esta meta serão cada vez mais remotas. Se o secretário Hildemar é problema e não solução, façamos de conta que o secretário é um técnico de futebol que não está dando certo. Seria o Geninho. Depois da goleada diante do Galo de Minas, boné. O prefeito deve agir de imediato, se o gargalo for mesmo o secretário. Até pode ser que caso seja de cunho estrutural e que a troca pura e simples de titular nada ou pouco represente em termos práticos. Enquanto isso, a rádio que o Sarney deu ao Jacy, em troca do voto dele na Constituinte, por mais doze meses de Planalto, anda descendo o sarrafo no autor de Marimbondos de Fogo. São as ferroadas da ingratidão. Jacy é um mal-agradecido, com hífen.

terça-feira, 16 de junho de 2009

ASSIM CAMINHA NOSSA CÂMARA

Tramita na Justiça uma ação contra as duas empreiteiras que construíram o prédio da Câmara de Vereadores de Cascavel, inaugurado em 2006, por Juarez Berté, presidente do Legislativo, do PPS, eleito pelo PDT, em 2000,e que mudou de partido, só não sendo punido, porque a resolução do TSE, que acabou com a farra da troca de legendas, vigorou a partir de março de 2008. O trâmite, é informação do presidente da mesa da Casa, Marcos Sotille Damaceno, do PDT, eleito por um voto de diferença em primeiro de janeiro ( 8 a 7, obtidos por João da Tropical, do PTB). O edificio, que teria custado oficialmente, mais de 5 milhões de reais, três anos depois de pronto, tem fissuras, rachaduras, goteiras, trincos e tudo o mais que compõe uma obra em decomposição. Semana passada choveu gatos e cachorros no segundo piso, a alguns metros do gabinete de João da Tropical, molhando até os sapatos do ex-vereador Aderbal de Mello ( A Tribuna de Cascavel) em rápida visita ao autor do corridão em Damaceno. O sobrinho do prefeito, orçou em dez mil reais o custo das obras de recuperação do prédio. Mas descartou qualquer providência já. Quando chover, as zeladoras devem preparar os baldes, em vez de proteger as lajotas do assoalho com jornal tablóide de 4 folhas ( O Comunitário, de Jair Pereira, mais preocupado que eu e o Pitoco com o elevados salários de alguns estáveis da Casa). Não havia elencado este escândalo ao livro que ganha novos e interessantes capítulos a cada feriadão. No entanto, diante do que testemunhei, diante do dinheiro gasto com a obra e, principalmente, diante do descaso com que o problema vem sendo procrastinado, escreverei sobre o Palácio que, leva, para não variar, o nome do pai do Marcos Formiguieri. Eu já perdi a conta das obras batizadas com o nome deste primeiro prefeito de Cascavel.

O Júlio voltou a roubar a cena, na sessão matutina de hoje, que, de tão atrasada, quase se tornou vespertina, como era até pouco tempo, demonstrando que o projeto de resolução, que alterou o horário das sessões, poderia ter sido revogado e ficado natimorto. O roubo ocorreu quando o solitário membro do PMDB, fazendo média com os professores municipais pressionando no plenário por reposição salarial, disse que seria bom exigir também dos médicos, que recebem abono salarial, assiduidade nos locais de trabalho, a exemplo do restante dos servidores. Aplausos e cartazes suspensos em agradecimento ao discurso de Leme da Silva. Depois, bem depois, Júlio acusou a solidão em que se encontra. Se colocou à disposição de Alcebíades Pereira, do PTC, por enquanto, para uma composição, se referindo ao bloco independente que se fragmentou com a roída de corda de Osmar "Cabelereiro", cuja cabeça deve ter sido feita pelo Executivo nas penúltimas horas. Júlio deve estar lendo Cem Anos de Solidão, que deu o Nobel de Literatura a Garcia Marquez, o Jorge Amado da Colômbia. Júlio, eleve o nível de teu relacionamento com quem te ombreia a um escritor desta magnitude e deixe de se nivelar com certas mediocridades que habitam a Casa, por delegação. OK?

A Tribuna reapareceu, depois de uma semana de ausência. Acrescentaram ao título original ( de Cascavel) o que sugere que Aderbal teve problemas com o antigo proprietário, Fernando Fat Fontana, hoje distante de Cascavel, depois que a morte do deputado Tiago, em 2001, sepultou suas chances de um dia chegar à Prefeirura e ali exibir todo seu talento. A outra novidade do retorno do jornal, é o nome de Aderbal no expediente, assumindo, finalmente, a propriedade do quase diário. Aderbal nunca quis assumir publicamente a compra do matutino, criado em 2001, o primeiro que não saiu da prancheta de Sefrin Filho, no novo século. De minha parte, saúdo a volta, pois foi ali que se noticiou, ano passado, o mau uso da frota de veículos da Câmara e o sumiço da Scênic durante a gestão do Júlio, capotada por um de seus "servidores" e estacionada numa oficina mecânica durante mais de um mês, sem que se saiba, até hoje, quanto custou aos cofres públicos a barbeiragem. É isso, tchau.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

VEREADORES SE REÚNEM NESTA TERÇA

O Goteirão sedia sessão nesta terça. Trata-se da quinta ordinária do quinto período legislativo, segundo press-release expedido no final da tarde desta segunda-feira chuvosa e com o céu totalmente encoberto por nuvens invernosas. Para evitar surpresas na tramitaçcão da Ordem do Dia, o chefe de Gabinete, Atair Gomes da Silva, reuniu-se no plenarinho a portas fechadas com alguns membros da base desalinhada e aliada ( Marcos Rios, Paulo Bebber, João da Tropical, Léo Mion) que foram vistos por este orador, depois de ter sido fotografado pelo Júlio, no gabinete dele, no segundo andar, telefonando com autorização da secretária dele, bem mais elegante e educada que o próprio. Júlio, atrás de paparico, bajulação, manchete, confete fora de época. E sabe que comigo o buraco é mais embaixo. Daí, a foto que bateu, que deve, depois de revelada, compor o seu álbum de desafetos que incutem respeito. A cena só foi possível com a ausência do assessor que não estava no lugar que deveria estar. O "Carioca" é de ferro, mas não é chamado para a Ferroeste.

A sessão desta terça será a primeira sob o espectro do bloco independente ( sete cadeiras) que estaria formado para se opor em bloco contra os projetos do Executivo. Em segunda discussão a edilidade irá preciar o projeto de lei complementar sobre benefício fiscal para pagamento à vista de ISSQN e parcelamento de tributos que especifica. Esta matéria é do Executivo. Em primeira discussão, a Casa de leis examina o anteprojeto de lei do Executivo que o autoriza a contrair financiamento junto ao Banco do Brasil. O total, não foi especificado no resumo da Ordem do Dia expedido hoje. Se os independentes realmente existem, a ordinária de hoje dirá quem são e quais seus objetivos. Paulo Tonin (PP) participou da reunião com Atair Gomes. A tendência é o pepista fugir da camisa-de-força que Salazar tenta lhe impor, obrigando-o a fazer oposição sistemática ao prefeito, sem ter sido apoiado por Salazar na campanha de 2008. Nelson Padovani recebeu o apoio do homem que não envelhece. É apenas bem vivido. Em caso de chuva, se alguém for até a Câmara e caminhar pelo segundo piso, onde uma goteira molhou o assoalho quarta-feira à tarde, recomenda-se o uso de capa e/ou de guarda-chuva. Os problemas no prédio se avolumam e as providências não são adotadas. Nem pelo ex-presidente Júlio César, que devolveu dinheiro ao Lísias, em vez de contratar consertos que o prédio exige e com brevidade. Marcos Damaceno, enquanto a água não invadir a sala que ocupa na presidência, não se mostra inclinado a corrigir os erros cometidos pelas duas empresas que levaram um monte do município por uma obra mal-acabada. Isto é um escândalo, que, incluirei no livro, que Cascavel vai ler e conhecer melhor a elite dirigente local. Até mais.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

ÁS VÉSPERAS DO FERIADÃO

Feleceu, vitima de infarto, segunda-feira, o cobrador Bento Moreira de Andrade, 58 anos, funcionário da empresa Viação Capital do Oeste, desde l996. Ele estava em casa, no Jardim Santa Felicidade no momento da síncope. Era casado e o sepultamento foi no Cemitério São Luiz ( São Cristovão) disse uma funcionária da Acesc. Os funcionários da empresa, inclusive o proprietário, João Zen, enviam, pelo blog, votos de condolências à família.

Na política, os boatos de que André Bueno, teria se filiado ao PTB, através do Diretório Regional, em Curitiba, preocupam o vice-prefeito Jadir de Mattos. Hoje à tarde, o ex-vereador estava procurando em banca de jornais, veículos que pudessem desembaralhar suas ideias, depois que a fofoca ganhou as redações. Jadir de Mattos é pré-candidato a deputado estadual e não gostaria de ver o filho do prefeito Edgar no mesmo partido. " Acho improvável que a Executiva do partido tenha abonado a ficha dele, sem ouvir as lideranças locais", observou a alguns metros deste blogueiro, na banca próxima do Hospital São Lucas. A estratégia da família Bueno, caso insista na proposta de viabilizar a candidatura do menino, é lançá-la por uma legenda pequena, fora do PDT, evitando a acumulação de votos de legendas recheada de tigres bons de voto, que, na eleição proporcional, acabam asfixiando os tigrinhos recém-desmamados. Se André ingressou no PTB, hipótese não descartável, Jadir passará a ser conhecido pelo mesmo sobrenome de um Leonaldo, vice de Edgar, entre 2000/2004.

Cascavel tem cerca de l30 mil veículos. Os números são do Detran/Pr, de onde pincei a estatística, publicada na Gazeta Mundial, do Marcos Solano. Pois, nesta quinta-feira, boa parte desta frota foi às ruas centrais da cidade, provocando gigantescas filas, que nem mesmo com a abertura das pistas serpenteadas do calçadão, iriam descongestionar. Na Paraná, perdo do hospital do cidadão honorário, Luiz carlos Lima, onde observei o movimento, debaixo da marquise do Felipe Adura, rolo do falecido Debonna, junto à CEF, as filas de automóveis, ônibus, utilitários e carrinhos de catador de papel, tinha mais de 200 m. Em São Paulo, é recreio, onde os engarrafamentos ganham contornos de tragédia bíblica. O prefeito tem que pegar as orelhas do responsável pelo trânsito que se chama Lange e puxá-las até ele praticar um esquema de ajuda aos motoristas. Só as sinaleiras, não basta. O Lange lembra o Malta, outro que nem tomou conhecimento do IPMC, na tarde de hoje. E isso que eles assumiram em janeiro. Cinco meses depois, já não querem mais nada com o basquete, para me apoderar de frase marxista extraída de O Capital.

Por último, outra fofoca, que a segunda-feira irá confirmar ou não. Dizem que o jornal A Tribuna teria fechado. A edição de hoje, de fato, não circulou, como o Aderbal, visto ontem à tarde na Câmara, fechado no gabinete do João da Tropical. O Aderbal estaria circulando mais que o jornal. A se confirmar a desativação, a política de pão-e-água, do Edgar, que não licita a verba de publicidade, teria provocado a primeira vítima.

Por fim, não digam que o orgão oficial do município é Diário Oficial. Se sai duas vezes, é bissemanário. Um abraço a todos, inclusive aos que apostam no meu fracasso, há mais de 30 anos. Tentem Lotomania, Lotopar, bicho e outras modalidades. Eu só paro, no dia que meu coração achar que bateu demais. Tchau.

terça-feira, 9 de junho de 2009

O IMPASSE ENTRE EDGAR E SERVIDORES

O Edgar está sendo intransigente. O Edgar está sendo cauteloso. O Edgar está sendo teimoso. O Edgar está sendo coerente. Dois a dois. Se ele recuar, torna-se presa fácil do corporativismo unido em dois sindicatos ( Sismuvel e Siprovel) orquestração do maestro Salazar Barreiros, de l989, quando criou o Sindicato dos Professores. Dividir para governar. Nem Sueli Góes, nem Noraci Nonato controlam o rebanho de mais de 5 mil servidores. Não há no passivo de quedas-de-braço entre as partes um episódio marcante, que possa ser comparado ao cavalaraço de Álvaro Dias em l988. Falta aguerrimento. Salazar, no primeiro mandato, revogou telex endereçado ao secretário de Segurança Pública por Luiz Alberto Dietrich (Administração) solicitando uso de força policial para garantir a inviolabilidade do prédio da prefeitura. Professores entoando o jingle da campanha de l988 ( paga, paga, paga Salazar, Salazar vai, pagar, vai pagar) numa bem humorada sátira na Paraná, defronte ao gabinete dele. Tudo acabou em acerto. O Siprovel se indispondo com o criador. Quem está retirando proveito político com a situação de deixar para agosto para ver como é que fica, é o vereador Júlio César Leme da Silva, do PMDB, usado pela mídia para arrancar verba das mãos do duro Edgar Bueno.Para Júlio, há dinheiro, o limite prudencial da LRF não será ultrapassado, o PIB não é negativo, o país não está tecnicamente em recessão. Errado está o IBGE. Alisson da Luz tem feito contorcionismo escudado em números e na receita municipal que baixou em decorrência das isenções de alíquotas de produtos que dão origem ao FPM, rubrica que teve um decréscimo de 40%, obrigando o Executivo a rever o orçamento e reduzi-lo em 10%. Frare conseguiu ganhar uma de Edgar, que, logo que o titular da Sefin propôs a medida, foi contra. Lísias quando enfrentou a primeira insurreição do servidores, pediu ao Coronel Amauri que protegesse com seus homens o prédio do Paço e o secretário Júlio César ( Comunicação) mandou os insatisfeitos irem a Foz do Iguaçu acertar o impasse com quem sancionara a Lei de Cargos e Salários em 2008: Edgar Bueno. Os servidores estão dispostos a dialogar até onde for possível. Se fossem mais radicais, já teriam cruzado os braços. Temem o desconto em folha dos dias parados, medida que já foi adotada quando das paralisações de 24h como advertência. À distância, o senador Osmar Dias deve acompanhar o desdobramento com preocupação. Em 2002, o irmão dele, Álvaro Dias, teve que absorver um prefeito Edgar com prestígio abalado por uma série de problemas ocorridos no início da gestão inaugurada em janeiro de 2001. Será que o mesmo filme está sendo reproduzido?

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A DANÇA DOS PRECATÓRIOS

A bombacha justa, adquirida na Loja Gaúcha, vestida em Edgar Bueno por Salazar Barreiros, se fosse colocada nas pernas deste gaúcho de Marcelino Ramos, na campanha de 2008, ou elegia o Clodovil de Getulina (SP) ou entronizava Francisco Menin na cobiçada cadeira de prefeito. O caso Coomtaau foi contado fora do prazo. Salazar surpreende os que ouviram o programa de sábado. Em outras vezes em que foi derrotado, seja com Tiago, seja com Renato Silva, foi cuidar do gado, no Mato Grosso, órfão do filho veterinário, Lourenço. Salazar quer ser deputado? Salazar virou político profissional? Salazar acha que a Ellen Gracie manteve a punição lhe imposta aqui e Curitiba por influência do Edgar? Independente de qual indagação seja a correta, Edgar acabou com a invencibilidade de Salazar a prefeito. Quanto ao precatório alimentar em que se converteu a multa aplicada ao município por desrespeito à decisão judicial ( parar de contratar funcionários para a Saúde e abrir concurso, seguindo a Constituição, depois que o Ministério Público Federal intercedeu ) hoje em 3 milhões de reais, se converte no primeiro criado por Edgar Bueno. Salazar desapropriou a área do Kartódromo, inaugurado em 2000, e não pagou. Tolentino não tem precatório no passivo, porque pagou todas as desapropriações que fez, geralmente, comprando áreas que iriam ser adquiridas pela prefeitura, colocando em nome de laranjas e mais tarde superfaturando em nome dele próprio. O primeiro caso, é de 1983, envolve um "laranja" que comprou um lote de Fidel por 150 mil Cruzados, em fevereiro. Em outubro, para ampliar a pista da Avenida Foz do Iguaçú ( Tancredo Neves depois de l985) o valoroso imóvel, comprado pela prefeitura, com aval da câmara, presidida por Marlise da Cruz, a ficha limpa, do PV, custava 3,3 milhões de Cruzados Novos, aumento de mais de 22 mil por cento em poucos meses. Jacy Scanagatta desapropriou os Padovani do local onde deixou inacabada a Estação Rodoviária Helenise Tolentino, assim batizada por Jacy, evitando que Tolentino metesse uma auditoria em suas contas durante os 6 anos em que deitou e rolou na prefeitura, beneficiado por dois anos a mais de mandato pela ditadura. Os Padovani emparedaram Tolentino e acabaram recebendo. Epifânio Figuiredo, advogado deles, então, moveu ação contra o jornal Hoje, se considerando injuriado por matéria veiculada no semanário.

Por último, e mais importante, Edgar não vai se curvar aos que desejam demovê-lo de construir o CEFET no Floresta. Vai desarmar uma das promessas de Salazar, de que iria levar obras para a região Norte. Há nos bastidores da politicalha doméstica uma guerra nada silenciosa de oligarcas, latifundiários, mas quem vai sair ganhando será mesmo grupo Padovani. Eles doarão os l5 mil metros quadrados, onde a escola será construída, em troca de aprovação de loteamento. E de lambuja, o jovem do cafezinho, Nelson Padovani, vereador do PMDB, eleito por Salazar, que não apoiou Paulo Tonin (PP) adere a base situacionista na Câmara. Antes que o Cony escreva na Folha, faço-o aqui. E quando Salazar diz que o PP deu prazo de seis meses a Edgar, ouça-se, Salazar, resolveu detonar as baterias e os mísseis. O PP, enquanto partido, nada mais é do que um simulacro, assim como os demais, PT, incluso, mesmo tendo diretório eleito, assim como PMDB. Amanhã tem mais.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

CEFET E OUTRAS QUESTIÚNCULAS

Cascavel já era para ter seu Centro Federal de Tecnologia (CEFET). Se não tem, é porque o ex-deputado federal Jacy Scanagatta ( ex-PFL), durante os quatro anos em que foi parlamentar, em Brasília(l986l99o) nomeado à Comissão do Ín dio, na Constituinte, pressionou o governo da época para que não instalasse a instituição em reduto tolentinista e peemedebista. Disposto a retornar à Prefeitura, pediu a ACM, além de rádios e escrituras de terras matogrossenses em troca de seu inflacionado voto por mais um ano de mandato a José Sarney, no Planalto Central, mais esse desserviço a Cascavel. Eu soube desse posicionamento de Scanagatta num momento de incontinência verbal de seu amigo Alceni Guerra, já ex-ministro da Saúde, em conversa reservada com um amigo.

Salazar Barreiros deve estar querendo homenagear Chico Buarque pelo novo romance do filho de seu Sérgio - Leite Derramado. Depois de derrotado a prefeito e de tornar-se inelegível por cinco anos, em instância final, Brasília, STF, faz o que a mídia deixa de realizar. Denunciar descalabros, desde que sejam de autoria de Edgar Bueno, gaúcho de Marcelino Ramos, portanto, fora da região do Alto Uruguai. Salazar, que não simpatiza muito com gaúcho, que gosta de processar os que de lá vieram - Paulo Martins e agora o autor deste blog - menciona a origem da Cooperativa Mista de Agricultores do Alto Uruguai (Coomtaau) deixando nas entrelinhas, e nas palavras em itálico que profere, que o desafeto maior é oriundo desta parte do amado Rio Grande. Não é. E a foto que o Marcos deixou que fosse publicada na matéria feita pela Gazeta sobre o caso, é pura sacananagem. Barreiros está irreconhecível no papel. Desconfio até que, ao se submeter a uma plástica facial, procurou a clínica errada, ou deixou-se "remoçar" num dos três Pacs que atendem os mais carentes, que não é o caso dele. No Via Fax que só saiu das oficinas quando eram quase l8h desta sexta-feira, relembro das dificuldades que Salazar admitia que enfrentava na metade do primeiro mandato, falando para reduzido grupo de populares num salão comunitário por ele mesmo inaugurado. " Como é dificil administrar esta cidade". Luiz Ceriolli, vereador jacysista, presente ao ato inaugural, olhou-me de esguelha, com ares de concordância. Pois o Edgar nos dias atuais, se não se acusa as dificuldades, queixa-se delas. Tentam inviabilizar seu segundo mandato. Um pool de achacadores age à sorrelfa, coligado com o vereador Júlio César Leme da Silva, do PMDB, apostando firmemente no quanto pior melhor. Edgar resiste, como Lísias suportou. Contra o ex-prefeito, uma fita de vídeo exibida num portal da Web, derrubou a casa. Contra Edgar, já insinua-se que o mesmo PC que acabou com Tomé, teria outra gravação, do tipo extremamente comprometedor. Um dia esses scripts acabam ou em l4 de agosto ou em l8 de dezembro. Ai, não adianta nem mais chorar em cima do leite derramado, seja do Chico Buarque, seja do pecuarista Alcebíades Pereira. É isso. Adeus.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

NOTÍCIA DE UM SEQUESTRO

Peguei febre de blog. Um por dia. Achei minha pauta caminhando pelo calçadão, em direção a banca de revistas e de jornais. Perguntei a ela sobre o sequestro mal-sucedido de Beliamino Júlio Miotto, o Padre, lá pelos idos anos de chumbo de 1970/71. " Não me recordo mais se foi na Rio Grande do Sul ou se ocorreu na Souza Naves". Joel Damázio, aos 70 anos, acredito, de terno azul-escuro, chapéu de feltro, filiado ao PDT, num esquema que visava recolocar Jacy na prefeitura, recordou do episódio que não repercutiu igual ao do Darci Isarel (l977). O vereador da Arena ficou no cárcere que não era do povo, pois os raptores nem Tupamaros foram. O Padre, dentro do Fusca branco, que, se falasse, poderia reconstituir o crime, abriu os braços, gritou, assustando Nelson Dalmina, cunhado de Joel e sócio da Rádio Colméia, amedrontando o terceiro sequestrador, Itamar Almeida, lugar-tenente de Arnaldo Debonna, advogado porta-de-cadeia, sócio de Alcides Tomé. Miotto teria induzido a víuva Dalmina, Armelinda, a assinar um papel em branco. Preenchido por Beliamino, teria dado a ele cotas maiores na sociedade que os desunia no controle da única rádio da cidade, junto com os Cozzer. Exumo o episódio por tê-lo elencado para integrar a coletânea de escândalos que não abalaram Cascavel´- apenas abalroaram. Foi um fiasco tão escandaloso, que merece um remake, ainda que carente de maior detalhamento. Joel me sugeriu uma abordagem junto ao Nelson, que, tenho visto com muita assiduidade frequentando nichos oficiais municipais. Quando não na ante-sala do amigo Edgar Bueno, ei-lo na Secretaria de Obras, esperando por Paulo Gorski. Ouvi-lo-ei. Os demais, já estão mortos. Miotto, segundo versão oficial, teria sido vítima do deslizamento de uma pedra, pesada pedra, que, depois de rolar ribanceira teria se chocado de forma caprichosa bem na moleira do ocupante do que seria um Doginho, lá pelos anos de l999. Tudo em Realeza (PR). O Padre, que não era celibatário, brigava muito com a viúva Zélia, professora da Unioeste, me contaram vizinhos que ouviam o casal altercar com assiduidade. Itamar Almeida, o "Negrão", referido por Joel, que teria segurado Miotto pelo pescoço, dentro do Fusca que nada falou, participou de pistolagem no Rio Grande do Sul, em julho de l991, Lajeado, matando o empresário Ivo Nicaretta. Uma semana depois, alertado por Getúlio Gasparotto, o "Getulião", de que haviam prendido o Jorge, no bar deste, defronte a banca de jornais do Moacir Marafon, avisado, Almeida se escafedeu. Pegou o Chevette azul que adquirira com a parte que lhe tocou da empreitada, movida por um tal de Ivo Mainardi, advogado de Igrejinha (RS), nunca mais foi visto.Segundo Rodrigo, que também participou do atentado contra Nicaretta, depois de cumprir pena de prisão no Rio Grande do Sul e aqui ( matou Vilmar Granja), teria sido assassinato em Matinhos, litoral do Paraná, em l995, de manhã, emborcando chicara de café. " A pipoca comeu", na gíria rodriguiana. E Debonna se foi, na esteira de um infarto bem-sucedido, depois de operações a que se submeteu sem sucesso. Rodrigo faleceu em dezembro de 2003, no auge da fama, pois era leão-de-chácara da Câmara de Vereadores, sem diteiro a voto, como existem hoje no mesmo recinto. É essa a linguiça de hoje, quando Salazar Barreiros, depois de idoso, procura mostrar seu um homem honesto. A ponto de se "preocupar" com o que se chama, em linguagem técnica, empolada e pedante, de Erário Público. Em outras palavras, os impostos locais, estaduais e da União. E quando Salazar se revekla preocupado com um novo precatório, eu caio na nostalgía, pois me dá náuseas sartrianas diante de tão insólito script.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

JÚLIO PISOU NA GRAMA ANTE A FALTA DE BOLA

Digitei e apaguei tudo. Reescrevo o blog. Um dia ainda viro blogueiro coerente igual ao Luiz Nardelli. Quando saiu a lista de nomes que iriam compor a Comunicação Social, um deles foi criticado por ele por ser da área de blog. E Nardelli também incursiona pela WEB. Coerência é isso. Quem pisou na grama da Câmara na tarde de hoje é o ex-presidente da entidade Júlio César Leme da Silva, do PMDB, que integrou a CEI dos Tubos, instalada em 2001, com a missão de descobrir e desenterrar o excesso de manilhas que Salazar comprou sem empenhar nos últimos dias de Pompéia. Os integrantes daquela CEI, acabaram ingressando na tubulação, sem no entanto encontrá-la, emprestando ao relatório remetido ao Ministério Público (MP) um quê de Franz Kafka, autor de pouca ou nenhuma procura nas bibliotecas locais. O Júlio pisou na grama atraído até ali por um telefonema de Vilson Oliveira ( ex-Cohavel) que acertou com Anselmo Cordeiro ( Ninho de Cobras) um semanário que circula semanalmente e sempre aos sábados. Cordeiro é desafeto antigo do prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT), inaugurando um período rico em hostilidades em 1992. Naquela eleição, o atual prefeito disputou sua primeira partida de votos convencionais, obtendo um honroso terceiro lugar, atrás de Tolentino (1º) e Pudell (2º). Não se deve pensar que as críticas produzidas por Cordeiro impediram o jovem empresário de já chegar ao cobiçado cargo já nos anos 90. Bueno estava apenas esquentando a musculatura que o tornaria deputado estadual em l994. Para que Júlio pare de pisar na grama, há que se colocar ali um aviso: Júlio, não pise na grama!. Ou evitar que o V ilson Oliveira paute quem já foi pautado por outros veículos. Tanto o Júlio quanto o Salazar sabem que estão sendo usados pelos veículos onde transitam livres. A rádio do Jacy, por exemplo, vai veicular neste sábado uma entrevista bombástica de Salazar Barreiros (PP). Além de detalhes do caso Balaio, de l988, o ex-prefeito quer aprofundar as investigações sobre o caso Comtaau, que o Jadir sabe mais que o Salazar. Pelo menos investigou os contratos com a Cooperativa de mão-de-obra gaúcha, bem antes que o Salazar. Se fosse na campanha passada que o assunto visse a lume, talvez o autor da denúncia tirasse dela algum proveito. Agora, é puro revanchismo e mágoa pela inegibilidade de que desfruta, agora com o aval do Supremo Tribunal Federal. O denuncismo foi evitado como estratégia de evitar a vitória de Francisco Menin, que comia por fora, com apoio de rapinagem de grosso calibre, de olho no Erário público. A população só aceita baixarias em períodos não eleitorais. É isso, volto amanhã, mas não dou plena certeza. Blog é blog, não esqueça. Pode faltar luz, linha congestionada e/ou inspiração ao autor.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A CEI DA COHAVEL NÃO É DAS PIORES

Não faço coro com os que procuram desqualificar o presidente da CEI da Cohavel, Marcos Rios. Ele não bateu em retirada, não se acovardou, não tem recebido subsídios da Prefeitura, que deveria muni-lo de provas, que, com toda certeza, existem na contabilidade oficial. Se os demais membros não fossem omissos e coniventes com as prováveis e quase que certas irregularidades, gritantes irregularidades, ocorridas durante toda a gestão passada, já teríamos munição suficiente para que o promotor Carlos Choinski ofereça denúncia contra os envolvidos. Contra Léo Mion há o agravante de já ter sido omisso em 2007, quando a Câmara criou uma Comissão de Ética, presidida por Otto Reis, que acabou não cassando o mandato de Mario Seibert, que quebrou, amassou, triturou e derreteu o decoro parlamentar, naquele episódio que foi um dos grandes escândalos da era Lísias - o empréstimo de Cléverson Thomé ao vereador, pago com o salário da esposa de Seibert, Marinei, etiquetadora de livros, na Cultura, onde, nesta terça-feira, voltei a passar os olhos sobre as primeiras páginas de Ulisses, de James Joyce, onde encontrei dois adjetivos usados em recentes edições de Via Fax. Apesar de todos dizerem que a CEI fracassou, há elementos no que foi coligido que podem levar Lísias de roldão na sequência, se a coisa virar ação penal, que seria o ideal, pois ele não pode ficar impune, assim como o Salazar, que, mesmo tendo que desembolsar um mínimo do que malversou, está inelegível por cinco anos. E por coisa miúda. O Lísias poderá ser punido também por algum pecadilho, mas ficando sem direito a se candidatar pelo mesmo período de seu criador, já seria um prêmio a quem não aposta na impunidade. O erro de Rios foi o de se insurgir contra quem opina na mídia. Ai se transforma em Paulo Bebber. E dizer que o ex-prefeito ainda vai arrumar pra cabeça, é gíria de malandro, que não cabe no discurso de um homem público. Mais decoro, Rios. No Via Fax desta quarta-feira, festejo os novos nomes envolvidos em corrupção: Vilson Oliveira e Moacir Vozniak. Chega de Paulo Gorski, de Davi Gruber,Tolentino, Salazar, "Mano", Beck Lima, Bruro Reutter. Se o Edgar perdesse, esses nomes estariam de novo no topo das futuras listas. O Gorski, voltou, mas deve estar na frigideira, se entendo de maquiavelismo de estrebaria. Se ninguém quer preencher a vaga de Léo Mion na CEI, vamos tocar o barco com o presidente e o relator. Na prática, a figura do membro foi apenas simbólica. Léo rivaliza com a ex-vereadora Léo se o tema é inoperância. Agora, se o Nath insistir em se omitir, vamos chamar o titular da cadeira, o Luiz Américo Burgarelli, vítima de orquestração da PF, que não é nenhuma instituição imaculada. É isso.