sábado, 30 de agosto de 2008

UM DEBATE PRÁ LÁ DE BOM

Foi tão bom o debate da CBN, que interrompi minha folga aos sábados para comentá-lo. Começo externando minha preocupação com um aspecto: o Dr. Lísias repete a fórmula de 2004, só que com um tom de voz mais elevado, gritando, procurando se impor pelo decibél. Repetiu o que fez, o que fará. Não se deixou levar por Salazar Barreiros (PP) no instante em que o ex-prefeito convidou seu ex-secretário de Saúde a falar sobre o Hospital Infantil ( atual Pac-1). Lísias disse que não iria criticar ninguém. Se nenhuma ambulância podia entrar no pátio do nosocômio, por falha no projeto arquitetônico, problema de quem construiu e do Edgar. Eu fora. Salazar concluiu a obra em 2000, Edgar assumiu e desativou o que seria o Hospital Infantil, transformando-o em Pronto Atendimento Continuado (PAC) Nesse round ( Lísias é pugilista) o Dr. nocauteou seu criador, se candidatando a ser incurso no Estatuto do Idoso. No final do programa, Lísias fez-se cabo eleitoral do professor Ivanildo, ao se despedir dos ouvintes: “ Os debates estão ficando mais claros”. O pior momento de Lísias. Falou em Polícia Federal, ao ser questionado sobre criação de empregos, num bloco em que o tema era micro e pequenas empresas. Fugir do tema proposto teria que constar das regras do jogo. Toda vez que o candidato tangenciasse, teria que ser interrompido e retomar o assunto sugerido pelo oponente. Sem o uso de campainha, o que não aconteceu neste debate.

Chico Menin (PR) terminou o debate em alta com o eleitorado. Tranqüilo, falando manso, dizendo o que fez em Santa Tereza e projeta a Cascavel com absoluta tranqüilidade. Mas tão sereno, a ponto de desaconselhar sua assessoria jurídica a obter direito de resposta contra notas sobre ele publicadas no jornal O Trovão. “ Não vou à Justiça pelas criticas. Das 137 acusações contra mim, já me livrei de 135. Só restam duas”. Nesse ponto, o Menin quase me leva a mudar a intenção de voto. Ele não aconselha processo contra o Trovão. Que isso sirva de exemplo aos que recorrem à Justiça, toda vez que seus calos são atingidos. Chega de autoritarismo! Menin, que tem andado de ônibus, falando com a população, imitando Tolentino, lembrou da falta iluminação e bancos mais confortáveis nas estações. “ Entre uma ripa e outra, há mais de 20 cm de espaço”. É o segundo candidato a colocar defeitos nos galpões de secar fumo, maledicência da ex-vereadora e vovó Marlise da Cruz (PV). Os três terminais são obras de Salazar Barreiros. Chico foi o único a arrancar risos da platéia presente ao auditório do Conselho Regional de Medicina (CRM), sede do debate. Se dirigindo ao candidato Salazar Barreiros, lascou esta: “ Seria um bom secretário de Agricultura para meu governo”. E encerrou sua participação com cara de vencedor, sem muito esforço. O carisma de sempre, a humildade conhecida, a fala maviosa ( não confundir com mafiosa). Cuidado com Menin, meus caros favoritos!

“ Esse debate está ficando interessante!”. Frase de Aderbal (PT) ao se estranhar com o Professor Ivanildo (PSOL). Ocorre que, o pessoal do PSOL, é egresso do Partido dos Trabalhadores. E, coligado com o velho PCB de guerra, está na oposição ao candidato petista. Para o vereador, Ivanildo é quadro do PSDB. “ Você está agenciado para bater no PT ”. Já o professor, que seria de inglês, achou prudente um Equipamento de Proteção Ambiental”, usado na construção civil, para se proteger do adversário. Acho que foi isso que tentou transmitir, ao se despedir do programa. Aderbal, o mais polêmico, tachou o PMDB de traidor, já que tinha como certa uma composição do PT na majoritária, com Júlio César Leme da Silva, na cabeça da chapa. Investiu firme contra Salazar Barreiros (PP). Das diárias frias, ao nepotismo, escândalo dos tubos, os barracões industriais não construídos. Em direito de resposta, Aderbal chamou Salazar de leviano. E lamentou que não tenha aceitado a proposta da Rádio Cidade (AM). A emissora programou debates com 2 candidatos, por vez, evitando os sete juntos, com o que o candidato pepista não concordou, a exemplo de Edgar Bueno e Chico Menin. O candidato do PT criticou também, os que não puseram em prática várias de suas leis, votadas e aprovadas na Câmara, seja por incompetência, seja por estreiteza política. Ele, é, de fato, o vereador mais atuante dos ocupantes de cadeiras na Casa de leis. Vai demorar para surgir outro Aderbal. O Tarso, que não é bobo, já anda arrastando as asas para ele. “ Pai, onde fica o comitê do Aderbal? ”. De todos os contratos nebulosos municipais, as conhecidas caixas-pretas, o do lixo é o mais lesivo de todos. Lesivo, para quem paga, lucrativo para quem recolhe. Por ano, o município está pagando 12 milhões de reais à empresa Engelétrica. No entanto, como a Taxa de Lixo mensal, é de 500 a 600 mil reais, em l2 meses, a arrecadação é de cerca de 7 milhões. Faltando 5 para se atingir o preço superfaturado, lança-se mão de verbas de outras rubricas para honrar o compromisso renovado em março de 2004. Fonte, candidato Aderbal. Ele passou a limpo a sujeira do lixo. Por causa destes números, é que o lixo cheira mal.

Salazar Barreiros, do PP, que não deveria se expor a emoções fortes, se irritou quando um certo Edgar Bueno lhe perguntou se iria, uma vez reeleito, cumprir a recente resolução do STF, que proíbe a prática de nepotismo, em todos os poderes, em três níveis de parentesco. “ Essa critica já é uma obsessão”, observou, antes de desfiar um rosário de argumentos em favor de decisões que emanam do Judiciário. “ Não sou homem de rebentar leis”. E daí passou a elogiar a esposa. Segundo ele, Idalina teve uma passagem pelo Provopar simplesmente impecável. É o nepotismo competente, mesmo argumento usado por Roberto Requião, o rei do nepotismo, toda vez que alguém o exorta a comentar a parentaiada que o governador colocou no poder. Sobre observância de leis, Salazar prometeu mostrar aos pastores de igrejas, sejam parentecostais, pentecostais ou presbiterianas, o Código Tributário Municipal, que, segundo ele, teria sido reformado quando Edgar foi prefeito, prejudicando estes segmentos religiosos. Um argumento pífio diante do que foi proposto. Que fará com os parentes se voltar ao poder? Acabou em templo. O candidato reafirmou seu desejo de recriar a Secretaria de Indústria e Comércio, extinta pelo seu pupilo Lísias Tomé. E sobre fomento oficial à criação de empregos, esqueceu de citar o Banco do Pequeno Empreendedor, coisa dele, que funciona até hoje. Ironia, mas Marco Aurélio Beck Lima, era o titular da Indústria e Comércio à época, depois remanejado ao IMPC, foco de um desvio de dinheiro que o Aderbal ainda não mencionou, mas que deve fazê-lo, sob pena de o Alfredo reclamar.

A candidata verde, Marlise da Cruz, desta vez, deixou Salazar de lado e partiu furiosa contra novos desafetos. Comentou a antecipação do contrato de lixo ( Edgar renovou com a Engelétrica, em março de 2004, 9 meses antes de o contrato expirar). Aliás, a Taxa de Lixo, criada por Salazar Barreiros, em seu primeiro mandato, continua cheirando mal, como se queixa o Aderbal. Depois, foi atrás do slogan do Edgar. O deputado gostaria tanto de Cascavel, que, montou uma indústria de reciclagem de produtos de plástico, em Foz do Iguaçu, a 130 km da cidade onde vive. Não fez nenhuma referência aos coronéis que atrapalham o desenvolvimento municipal. Num direito de resposta, disse ter deferido mais de 10 pedidos de licenças ambientais que pousaram em sua mesa. “ Não tenho mais nenhum tipo de vínculo com o IAP ( Instituto Ambiental do Paraná). E resolvi vários problemas deixados por ele (Edgar) nos diversos distritos industriais”. Para que se tenha idéia sobre a rivalidade entre a dupla, Marlise da Cruz, em 2006, foi à mídia desaconselhar o consumo de água das fontes naturais por estarem contaminadas por coliformes fecais ( Edgar é o prefeito das Cidades das Águas). Prejudicar o retorno dele à Assembléia Legislativa, era o pano de fundo da falsa denúncia. Nas considerações finais, Marlise disse que em suas mãos não existem manchas de contratos de lixo, de propinas do transporte escolar, dos coletivos de passageiros, dos que desviam remédios na Secretaria de Saúde. Aqui, a metralhadora fez estragos em quase todos os que a ladeavam na mesa, exceto o Professor Ivanildo. Transporte escolar é para os sócios Salazar e Job de Paula. Empresas de ônibus atingem quem já passou pela prefeitura ( Salazar 8 anos, Edgar 4) e remédios desviados, mais de 4 milhões de reais, segundo CEI da Câmara, acerta o Dr. Lísias.
Edgar Bueno disse que optou por Foz do Iguaçu quando montou uma empresa de reciclagem naquele município para fugir da burocracia do IAP, comandado por Marlise da Cruz, que acabara de alfinetá-lo. Nas não deixou de criticar a candidata por ter empresas em Cuiabá (MS). E liberou uma UFA!, de alívio com a saída (temporária) de Marlise do cargo. Dependendo do resultado eleitoral, da Cruz retoma o posto. Se dirigindo aos servidores públicos, lembrou do envio à Câmara de Vereadores, em 2004, do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV), sem o qual, os trabalhadores municipais não teriam algumas conquistas, entre elas, reposições salariais. Fez um resumo do que será a Gestão Plena de Saúde, proposta constante do Plano 12 de governo. O orçamento à Saúde, hoje de R$ 60 milhões, saltaria para 100 milhões, com o próprio município gerenciando os recursos, que hoje é tripartite, com a União e o Estado. Sobre o capítulo da Saúde, quem melhor explicou o que poderá ser a Gestão Plena, é o vice da chapa de Edgar Bueno, Jadir de Mattos, em entrevista de meia-hora, que antecedeu ao debate na CBN. Jadir, além de médico, foi dono do Hospital São Lucas por mais de 40 anos, estando, desta forma, capacitado a discorrer sobre o problema com mais conhecimento que os demais candidatos. Edgar Bueno vai, ainda, informatizar a Saúde, o que permitirá agilizar os atendimentos nos PACs ( que ele promete fazer mais três) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Sobre mais PACS, Edgar foi advertido por Aderbal sobre a disponibilidade orçamentária. No mínimo, 5 milhões de reais serão necessários. E antes que se conheça a herança de Lísias, é prematuro esse tipo de projeção. (Este é o resumo do que foi ao ar, na CBN, das 9h30 até às 12h50, com intervalo de meia-hora, pois o que os vereadores prometeram ao meio-dia, não se podia sonegar do eleitor, ávido pelas propostas do Pintinho, Cleide do Doce, e outros menos votados).

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

VIVA O BLOG! BLOG É LIBERDADE!

Dois exemplares do Jornal do Lísias foram abandonados, na minha casa, na última madrugada. Agora, com expediente, como manda a Lei de Imprensa. A tiragem é de 10 mil exemplares, impresso nas oficinas da Folha de Londrina, onde também rodaram o último Trovão. A Editora é a Centro Sul, com CNPJ grafado. Na capa, o Dr., vestindo camisa verde (PV) e o Plínio, vice do Tolentino, de 93 a 96, de pulôver escuro sobre a camisa clara. Ambos, sorridentes. A Constituição Federal não recomenda o uso de fotos de autoridades sorridentes em publicações oficiais. É a impessoalidade, que deve ser respeitada, diz a Carta Magna. O ex-prefeito Salazar Barreiros, candidato a maestro municipal, foi punido por ter autorizado a publicação de um jornal ( A Parceria) destacando suas obras, com várias fotos dele e secretários. Se já devolveu o que gastou aos cofres municipais, só o Lotário Kerschner pode responder. É possível que o Dr. Lísias venha se incomodar com a publicação pelo abuso de fotos dele e dos vereadores que o acompanham na campanha ( cacófato) num total de 27. Eu, especialista em detectar mentiras oficiais, passando os olhos sobre o texto alusivo à Praça Itália, leio ali que, foram gastos, 350 mil reais. Não é verdade. No mínimo, 500 mil, enviados pelos Ministério das Cidades, através de emenda do deputado federal Eduardo Sciarra ( Democratas). O poderoso Marcos Formiguieri, diante de quem o prefeito se abaixou, ante aquelas cenas na internet, comentou, em jornal, o destino dos 150 mil reais não contabilizados. Além disso, erro de concordância gramatical, do grupo dos crassos. “ Na obra, onde foi investido R$ 350 mil(...)”. “Foram investidos 350 mil reais”, no plural, para não arranharmos a gramática de língua portuguesa. Como se já não bastasse os programas apelativos da Tarobá, a prefeitura estimulando a deseducação em tempo integral. No Via Fax, da próxima semana, prometo outros enfoques sobre a publicação. E quando eu prometo, eu cumpro. Quero, contudo, agradecer a quem postou os dois exemplares em meu endereço residencial, mesmo não sendo eu assinante do quadrianuário ( periódico que circula de 4 em 4 anos). Irei guardá-lo. Na próxima eleição, estabelecerei paralelo entre este veículo e o que o futuro prefeito irá imprimir, contendo as suas realizações, para que possamos avaliar quem foi melhor. Por último, e mais importante, ouço no rádio, no programa do Dr. Salazar, a defesa deste eterno candidato contra as críticas endereçadas a ele. É o Trovão, produzindo efeitos. E que não são aqueles que o ex-prefeito, de dois mandatos, esperava. Ele parou de crescer e estacionou nos 24%, contra 37% do primeiro colocado. Traduzindo, vem baixaria de alto nível ai. Os programas eleitorais prometem mais, na semana que vem. Quem lucra com isso, é a Justiça, com as multas aplicadas aos infratores.

No debate anterior, promovido pela CBN, os microfones do Aderbal e do Edgar,não estavam em condições de áudio como o do Salazar. O marido de Idalina manifestou-se com uma vozeirão parecido com o do Corrêia de Araújo, locutor que narrava os jogos mostrados no cinema, em geral, do Campeonato Carioca, nos anos de plástico, que antecede os ânus de chumbo.O recado do Edgar estava baixo, e o instrumento usado por Aderbal, apresentou mais problemas do que aquelas jornadas esportivas do Paulo Martins, no Ciro Nardi, em que, invariavelmente, sobrava aos plantonistas da Telepar. Não se sabe se foi tudo planejado, ou se as falhas foram involuntárias. Independente disso, sugiro aos que irão debater, um teste, antes de começar o programa. E que a campainha, que tanto irritou o Aderbal, seja substituída pelo relógio-digital da Tarobá. Quem copia as regras, pode copiar outras coisas. Acho, por outro lado, que, pelos últimos números das pesquisas internas, vem apelação ai. Os fichas sujas irão tentar sujar as fichas dos limpos. Quem perde com isso são os garis da limpeza pública ( Comlurb) quando o Ivanildo estatizar o serviço - Companhia Municipal de Limpeza Urbana.


Na Acamop, há um Tiago que motoqueiro nenhum teria coragem de matar.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

RESPEITEM A LEGISLAÇÃO ELEITORAL

Estão falando dos futuros prefeitos, no horário destinado aos novos vereadores. Se a lei está sendo pedofiliada, a Justiça há que ser acionada. Se providências não forem adotadas, desligarei o rádio. Por ter sido radialista, expurgado da Colméia, acusado de puxa-saco do Salazar pelo vereador "Frangão", que puxa o saco dele hoje, não assisto aos programas de rádio na televisão. TV é alienação; rádio, imaginação. Pela voz, você não vê candidato manuseando folhas sulfite à cata de números sobre o aumento da Taxa de Lixo. A última vez que um candidato lia o improviso nos devolve a 2000. O deputado Tiago pegava as anotações para se despir das saias do Edgar e Pegoraro na ACIC. Aumentou o tamanho do nariz do Salazar. " Vou construir uma universidade na região norte da cidade". O Renato Silva ia instalar um banco no Floresta. Com medo dos juros, o povo elegeu o Dr. Uma reforma de escola seria mais crível. Quem garante que o Lísias não irá botar no pau o dinheiro do povo nos últimos dias de mandato? Seria prudente medir as promessas. O povo está muito atento. Sabe que as promessas mais compridas ( prolixas) são as que não serão cumpridas. Orçamento só se manipula depois da posse. Salazar, em vez de pregar coisas impossíveis, deveria se reconciliar com a Marlise. Gravando cenas defronte a cruz esculpida, erigida e construída ao lado do templo católico por ordem expressa de Salazar, poderia suavizar as estocadas que tem recebido da candidata do PV. Calcular altura,peso o que poderia ter sido construído com o material inutilizado afirmando: " Minha líder na Câmara jamais poderia ter comparado os terminais de ônibus a galpões de secar fumo". Em seguida, sempre na frente da obra, traduzir o nome completo da candidata rebelde. "Ela é da Cruz por causa deste tributo que a ela prestei no primeiro mandato". Se não fizer isso, Salazar poderá ser crucificado na sequência da campanha, chamado de "coronel". E por ser de concreto a cruz, o novo Jesus Cristo iria ser parafusado, pois não há prego que penetre naquele cruzamento de cimento. Imitando Geraldo Del Rey, em O Pagador de Promessas, que transportou cruz de isopor, Salazar iria sofrer para carregar o monumento que nos inspira. Sobre a cruzada anti-coronéis de Marlise, alguém comentou que, o Aroldo Cruz, morreu em Cuiabá (MS) há mais de 4 anos. E se existe prefeito e secretário do Planejamento nesta cidade, convido-os a fiscalizar o que fizeram numa calçada da Carlos Gomes. Plantaram mudas de árvores impróprias. E cercaram as mudas com arame farpado. E as estacas que sustentam a cerca são pedaços de pau inadequados na proteção. Convido vocês, que concorrem a prefeito, a filmar o exposto, mostrar na televisão e comentar no rádio. Nem o Salazar, que promete rearborizar o latifúndio, aprovaria o emporcalhamento. É na frente da fábrica de café do coronel, digo, empresário, Arlindo Dallpizzol, comendador, pelas mãos e graça de Mário Rosa.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

UM TRIBUTO A RAY CONNIFF

Se o Salazar formar a Orquestra Sanfônica, e homenagear Ray Conniff, que não deixe de incluir no repertório, Scarlet, a minha preferida, desde os tempos do Enzo de Almeida Passos, na Rádio Bandeirantes, com o Telefone Pedindo Bis. Há um sopro, com o coral feminino, com a afinação que só os grandes maestros e os notáveis músicos são capazes de atingir. Scarlet foi baixada pelo Tarso, da internet. Eu só conheço Tarso bom. O Bindé, o de Castro, sepultado em Passo Fundo (RS) desde l991, e o Genro, ministro da Justiça chamado de terrorista por meliantes extremados. No Via fax impresso, já circulando, aludo em roda-pés à situação do PT. O vice do Aderbal, o Elemar, tem ocupado mais espaços que o cabeça da chapa. Algo me diz que, o Holleben, em que pese a qualidade do discurso, não estaria empolgando a massa ignara e despolitizada. E Lula não virá pernoitar na casa dele . Ouço em rádio que o presidente não virá a Cascavel na campanha. Prefere São Paulo, cuja capital, vai devolver a prefeitura à Dona Marta. Com a devolução, a mãe do PAC, a corajosa Dilma, de gloriosa militância durante os Anos de Estanho, perde cacife. A senhora Suplicy vai postular naturalmente a candidatura à Presidência. No chiste da edição 1008, O PMDB vai de duplo. Aposta em Edgar e em Salazar. Quem ganhar, terá que compartilhar o governo. O Salazar aceitou a cessão de várias secretarias. Dizem que o total é seis.

Vi o Luiz Nardelli munido dos mandados expedidos pela Justiça, acatando pedidos protocolados no Fórum pela coligação encabeçada por Edgar Bueno, requerendo a imediata retirada do blog dele, aqui na rede de computadores, de notas, que, na visão destes, seriam prejudiciais aos impetrantes. Está havendo um certo exagero em tudo isso. Censura prévia. O blogueiro apenas publica números de pesquisas eleitorais recentemente publicadas. E comenta uma observação de Bueno num debate. É aquele instante em que o deputado critica a qualidade da merenda numa escola municipal do bairro Interlagos. Ocorre que o Nardelli aumentou um pouco a nota, acrescentando que candidato teria dito que não gostou de outros ítens ao adentrar o recinto da cozinha do estabelecimento. Eu não lembro de ter ouvido do Edgar alusão a alimentos, além do chá. De qualquer modo, reitero que não se deve cercear o direito de expressão. Nardelli mostrou o calhamaço ao presidente da Câmara, ao anoitecer de hoje ( 27). Eu, que já passei por tantos constrangimentos, em virtude de matérias produzidas, me solidarizo com ele e com o Fernando Maleski, aproveitando para alertá-los. Não esperem que, se fulano ganhar, beltrano perder, as burras oficiais irão salvá-los. Conheço esse pessoal, já penei na mão deles, fui usado, descartado e vilipendiado. Não são capazes nem de assinar um Via Fax. São empedernidos mãos-de-vaca, além de malagradecidos. Como disse o Paulo Marques, em l989, no jornal O Paraná. "Usaram o PMDB e jogaram o bagaço fora".

Se a Rita Lee não vir, não a chamem de Ovelha Negra. Olha a Afonso Arinos ai...

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O QUE FOI POSSÍVEL CRIAR

Millôr voltou. Semana passada, a coluna dele não foi publicada. Me preocupei. Não sei o que será deste país sem ele. Não gostaria de estar aqui no dia em que anunciarem seu óbito. " Eu não tenho medo do fim. Mas e se o mundo acabar antes de mim?". Peominha dubitativo. A TV Cultura acaba de exibir longa e excelente matéria sobre o cartum e os cartunizados. Delfim Neto lembrou seus tempos de czar da economia. O traço do Luiz Trimano é qualquer coisa de fora do comum. Cásssio Loredano desenha para O Estado de São Paulo. Aqui, Alfredo Kaefer comprou os jornais e acabou com a criatividade que havia no Hoje. Concordo contigo, Moacir Vozniak. O Jair, revelação do humor, foi convidado a se desligar do tablóide. O prefeito, temendo o traço corrosivo, mandou que abrisse uma agência de publicidade, primeira providência para quem quer chegar ao erário através de publicidade.

Assistindo ao horário eleitoral dos vereadores, imaginei uma ação na casa de alguém sentado à frente do televisor, no instante em que Marcos Rios (PSDB) pedia autorização para entrar na casa dele, já entrando.
- Peço permissão para entrar na sua casa.
- Já sei, veio me pedir o voto ( diz o dono da residência).
- Só que além do voto, quero a chave do carro e dinheiro para abastecer ( era um assalto).

Não entendo como o jornal O Paraná, de propriedade do avalista maior da candidatura de Edgar Bueno, publica nota destacando a punição imposta à Marlise da Cruz (PV) por ter a candidata feito proselitismo em horário destinado ao Legislativo. Marlise está em rota de colisão explicita com Salazar. Desde o primeiro debate. Comparou os terminais de ônibus, inaugurados por Salazar, a galpões de secar fumo. Bradou nepotismo zero!, enfática. E, num direito de resposta, concedido num debate, depois que o ex-prefeito responsabilizou-a pelo licenciamento ambiental a uma obra em área de preservação, colocou o rival numa situação embaraçosa. E arrancou de Salazar, a promessa de barrar a o projeto se ganhar em outubro.

Se Aderbal não for mais agressivo com Salazar, no debate do dia 30, às 9h30, na CBN, o empresário Alfredo Kaefer irá exigir do vereador o cumprimento de uma de suas promessas pré-eleitorais. Comenta-se a bocas pequenas e grandes, que, Aderbal, influenciado pelos números de pesquisas, onde, segundo o suspeito Elemar Adams, ocuparia o terceiro lugar, estaria revendo a estratégia inicial de desferir jabs de todos os tipos contra o mais bem vivido dos concorrentes.No debate da Tarobá, Aderbal foi mais propositivo e menos aguerrido. E nos últimas inserções avulsas, o vice fala mais que o titular. Só que o Elemar cita o bonde da história, quando deveria falar de Metrô, proposta do Marcos Formiguieri, para desafogar o trânsito.

Salazar Barreiros prometeu rearborizar a cidade. É a primeira promessa que um candidato faz, numa cidade devastada pela motoserra nas três últimas décadas. A maior contribuição de Salazar contra as Lagustres, da Carlos Gomes, ocorreu em dezembro de 2000, faltando 30 dias para entregar o cargo ao sucessor. O motor da moto que serra fundiu, depois de ter sido ligado dia 8 de dezembro e desligado dia 19. Sobraram cinco árvores para narrar o ecocídio. Não havia na fiação das linhas de transmissão da Copel e Telepar, vagas aos pássaros que tiveram seus ninhos e habitáts destruídos. Edgar fez o mesmo, no calçadão, em março de 2004, sob a supervisão de Léo Rigon. O Ministério Público, que sempre age depois que as árvores são derrubadas, determinou o plantio de mudas logo depois. Mas o estrago foi irreversível. O verão em Cascavel é mais quente por falta de árvores. E as que restaram, correm sérios ricos de extinção, não obstante as promessas eleitorais. Lísias não fica atrás. Uma cena que ficou gravada na memória popular é uma mulher agarrada a uma árvores cortada defronte a agência do Unibanco, na Souza Naves. E a do professor José Kuiava, na Souza Naves. Ambos os protestos, foram inúteis. As árvores vieram abaixo.

Criticam a dieta do Cacciola. Era só o que faltava, um banqueiro se alimentando de comida feita em cozinha de presídio.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

EU LUTEI PARA PODER ELUCUBRAR

Se Cascavel tivesse sido mostrada ao mundo pelo Salazar, durante os mandatos anteriores, a queda do técnico da Portuguesa de Desportos, Valdir Espinosa, teria sido divulgada como sendo o treinador ex-técnico do Cascavel. A passagem dele por aqui, foi curta, apenas 30 dias, em l984, durante o julgamento do ex-presidente do time de vocês, o Gama, que, recebeu, de madrugada, depois do veredito do Conselho de Sentença ( 5 a 2) um forte abraço do desconhecido advogado Salazar Barreiros (PMDB), no plenário do Fórum na São Paulo, centro. Na Band, no Terceiro Tempo, o filho do Joelmir lembrou do Cascavel por causa do gol de Eduardo Martini, do Avaí (SC) sobre o Paraná. Mauro lembrou que o goleiro Zico já marcara um gol de reposição de bola. O prefeito era o Jacy, que, mesmo não prometendo mostrar Cascavel ao mundo, ajudou a divulgar o golaço no Ninho da Cobra, reformado em l979. A China com o Ninho de Pássaro, nós com o da Cobra. Por falar em réptil, o momento de capturar a Sucuri é agora. Se o prefeito agarrar a cobra, se consagra. Mas terá que provar, através de fita de vídeo. O jacaré do papo-amarelo foi recapturado pelo prefeito, além de um cateto, que fugiram no início da gestão, assustados com rumores de que a Gládis Dalmina iria ser substituída por ter votado no Edgar em 2004.


Salazar anda cometendo gafes inaceitáveis para a idade dele. Uma delas, prometer que não irá reaproveitar ninguém da atual administração, se ganhar, claro. Falou na rádio CBN. O assunto é para depois de eleito. Agora, é espantar adesões. Outro tropeço, foi dizer que irá manipular o orçamento. Quem manipula dinheiro, não está livre de ser questionado sobre o sentido do verbo. Quando prefeito, dispensou quase toda a orquestra no ultimo ano de mandato, em 2000. Vários músicos que estariam desafinando, foram afastados da Orquestra Sanfônica de Cascavel. O vice Eduardo Marassi, tocador de gaita de oito baixos; Arnaldo Curioni, pianista de cauda; Luiz Ernesto, flautista; Pedro Rempel, guitarrista. Manteve no bando, digo, na banda, Beck Lima (IPMC) que colocou em cheque as partituras dolarizadas disponíveis no Instituto.


Eleitores de Júlio César Leme da Silva não estão nada satisfeitos com os pedidos de votos que o candidato a reeleição tem feito em favor de Salazar Barreiros. Lembram da CEI dos Tubos, instalada em 2001, para investigar a compra de manilhas e calcário, sem licitação e sem empenho. Estes eleitores, que não esquecem certos escândalos, acham o cúmulo o presidente da CEI, que virou um baita processo, agora estar apoiando o ex-prefeito para voltar ao local onde a orquestra da gestão passada fracassou em vários concertos. Salazar, enquanto maestro, não tem conserto.


Edgar exagerou no número de deputados que Cascavel ganhará se ele se eleger prefeito. Quinze é demais, sete é conta de mentiroso, e três seria o ideal. Já elegemos o pai do Paulo Gorski; Tolentino duas vezes; Davi Cheriegate; Edgar Pimentel; Ernani Pudel, Tiago de Amorim, e o Edgar, o mais bem votado de todos. Se o Edgar não fosse deputado, sua eleição seria mais fácil. Mesmo assim, se convencer o eleitor que é mais útil na prefeitura, elimina esse foco de insatisfação insuflado pela oposição. Sobre o debate de sábado, promovido pela CBN, que faz oposição ao Kaefer e ao Edgar, o bom senso recomenda cautela. Um caldo de frango da Diplomata, não daqueles galináceos caipiras que apóiam o Salazar. Eu não iria. E diria na televisão, no horário eleitoral, o motivo. "Já possuo tempo de sobra. Não tenho o direito de roubar minutos de televisão dos que não conseguiram a coligação que fiz. Além disso, o Evanildo vai ser outra vez o mais questionado. Se for para asssitir ao programa, fico em casa, me debatendo na poltrona".


Marlise promete administrar com a mesma responsabilidade que a mãe dispensa ao filho. Há mães que jogam o bebê no lixo...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

MEIA-DÚZIA DE NOTAS INTERESSANTES

Postagem 134. Diante da monumental dívida que o futuro prefeito herdará, se o Lísias não conseguir ereção eleitoral até outubro, a coligação favorita pode adotar como lema, Cascavel Pára Todos. A preposição se faz verbo, ante a falta de verba. Um simples acento grave, porá tudo em pratos limpos. A prefeitura já tem um passivo superior a um bilhão de reais. O deputado Edgar Bueno manifestou sua preocupação com as obras perdulárias que esta gestão contratou. O pecuarista Salazar Barreiros, em defesa de seu ex-secretário de Saúde, argumentou que, " quem vai governar não pode ter medo de dívidas". A observação e a resposta saíram em jornais. Depois, o parlamentar não mais falou sobre o assunto. Mas deveria fazê-lo. Já o candidato do PP, em outro ringue, na televisão, se contradisse, ao se manifestar preocupado com o dinheiro que veio da União e do Estado, e que não é a fundo perdido. É dívida, que precisa ser paga, uma vez vencido o prazo de carência, com descontos na fonte. O novo teatro é o pai de todos os exemplos. Só ai, mais de R$ 8 milhões. Não me perguntem quantos parentes daria para pagar, se o fim do nepotismo do TSE é pela metade.

Sobre quociente eleitoral. O time de vereadores do Lísias, salvo melhor avaliação, se o Mário Seibert (PTC) roer e corda, não elege nem o Alcebíades Pereira (PSC). A corda que o Mário pode roer, seria renunciar à candidatura, alegando problemas de saúde, já que aquela doença que o acometeu durante a votação de seu futuro na Câmara, ainda não foi sequer diagnosticada. As projeções extra-oficiais indicam que, nesta proporcional, quem não fizer 5 mil votos, não se elege, mesmo que seja Alcebíades, vereador que acumula mandatos desde l992. Se o Mário adoecer, os demais, todos fracos, não somariam, juntos, dez mil votos, o número mínimo, tomando com base os votos válidos do colégio eleitoral votante ( 150 mil sufrágios). Alcebíades abandonou o PDT, pelo qual se reelegeu, antes da vigência da resolução que cassa mandatos de quem troca de partido, ficando sem legenda, até ingressar no PSC, se é que o PSC local pode ser rotulado de partido.

Plinio Destro é o vice-perfeito, diz a propaganda do PSC. Poderia sê-lo, se não tivesse sido vice do Tolentino entre l992 e l996. Embora o irmão do João não tenha sido acusado de meter a mão na jarra, o fato de ter sido, ainda, secretário da Indústria e Comércio, em substituição ao Renato Silva, polui ainda mais a imagem. E o Plínio é mais um daqueles que só ri na foto para o "santinho". É mais sisudo que o Salazar. Eu não voto em candidato que só é simpático em período eleitoral. O Lísias é outro. E quando ri em "santinho", ri demais. E passa a ser hipócrita.

Edgar Bueno, que não é comunista, revelou que, até hoje tem as mãos calejadas pelo uso da foice e do martelo, sequelas de seu perfil operário. Já os que se dizem comunistas, exibem as mãos calejadas, de tanto folhear publicações de esquerda. É a vanguarda revolucionária, onde situa-se o Professor Ivanildo Claro, que fez sua estréia na televisão. " A prefeitura é balcão de negócios.". Prometeu um ousado plano de municipalização, que passa pela coleta de lixo, mãe de todas as caixas-pretas. Depois, a municipalização das principais empresas privadas ( Eucatur, Diplomata, Globoaves). Apesar desta ameaça, o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB) exibe no Auto-Posto Big Ro um cartaz da CLARO, empresa de telefonia celular, mas que confunde o eleitor com Ivanildo (50).

No Via Fax impresso, lido pelo Clóvis Grelak, publicamos nota sobre a criação da Guarda Patrimonial. E uma frase do prefeito, onde ele afirmou, " vou combater a violência na porrada". O rompante despótico permeou discurso feito defronte ao Paço Municipal. Foi em janeiro de 2005, durante entrega de viaturas à tiragem civil, com o governador ao lado do indecoroso orador. Em março de 2006, as imagens gravadas no gabinete, confirmaram os planos de Lísias. E para evitar ter que resolver na "porrada", uma fissura aberta com o Marcos, baixou a guarda. Não obstante, diz que nunca baixou a cabeça aos poderoros. A não ser que o formador de opinião, não integre a lista dos poderosos do prefeito.

Paulo Mion não é candidato a nada. O esclarecimento é oportuno, diante de comerciais do cartório, veiculados em horários pagos, em emissoras de rádio. Fala-se tanto das qualidades do notário, que pode levar alguém, um desportista, a votar nele. Em cidade de Lotário, um notário não está livre de ser notado. A família Mion ainda não sabe quem irá apoiar abertamente para prefeito. É que a corrida está embolada. Para vereador, a família apóia Léo, desde que não seja a Risso.


O vice não diz nada na TV, porque nada faz nada durante o mandato.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

PIADAS GRATUÍTAS, FORA DO HORÁRIO ELEITORAL

Primeiro, a piada, depois os fatos, em cima dos quais, criamos outras piadas. Oficiais de Justiça cumprem mandado de busca e apreensão de edições de O Trovão, que conteriam calúnias contra candidatos favoritos à eleição municipal. Encontram os jornais, se apoderam dos fardos contendo mais de 20 mil edições. E perguntam ao Kershner: "São esses os exemplares que contêm as fichas dos candidatos?". Ao que o jornalista esclareceu: " Esses têm as fichas sujas. Os que têm as fichas imundas, ficaram lá em Londrina". Acho a piada tão piada, que não pude ficar com ela retida e ser tachado de egoísta. Numa loja de shopping, já se procura as saias que o Aderbal vestiu no Salazar nos debates em que os dois se debateram. Uma delas é a Saia Cingapura. A peça, mede de 10 a 15 cm e pode custar, dependendo do tecido ( jeans ou malha, para malhar) até 500 reais. É uma extorsão, mas é o preço que o Salazar paga por dizer que irá inviabilizar o shopping ao lado do Alfa, do Adilson, no São Cristóvão. Falando sério, o cara está assistindo a um debate inssosso . Alguém chega e pergunta quem é o melhor. " Não sei, estou me debatendo no sofá para ver se não durmo". E o Salazar prometeu mostrar Cascavel para o mundo. Eu agiria com mais cautela. Primeiro esperaria a Sanepar desassorerar o lago, a população entender o traçado novo da praça iluminada e, as casas destelhadas pelos últimos furacões, receberem as telhas do Provopar. Acho que em qualquer república de bananas que se mostre Cascavel com seus bolsões de miséria contrastando com a opulência central, com as mansões erguidas no Condomínio Nova Iorque, causador do assoreamento do lago, nossa imagem ficaria pior. E sobre os programas do Professor Ivanildo, a mais crível das versões é de que está faltando dinheiro aos socialistas no custeio da produção. Pedir dinheiro à burguesia, que a coligação promete acabar, seria contraditório. Dificilmente o Kaefer iria ajudar. O PSOL e o PCB planejam municipalizar as principais empresas particulares ( Globoaves, Diplomata, Discolândia, Cartório Mion, Eucatur, FAG, as fazendas do Salazar). E, para piorar, o Paulo Martins desceu a borduna no coitado do Lenin, hoje uma múmia moscovita, na Tarobá, exatamente no dia em que começou o horário eleitoral. E disse o reacionário gremista:" Lenin hoje está no inferno". Na verdade, se ele conhecesse a capital russa e sua temperatura, teria dito no inverno, pois os restos são imortais, mesmo não tendo sido um acadêmico, o revolucionário em pauta. Por fim, o Salazar está no estúdio, onde vai gravar seu primeiro programa eleitoral, aquele em que prometeu mostrar Cascavel para o mundo. E o operador de áudio, testando o microfone, pede ao candidato que largasse o verbo. E nada. Insistiu,mas o locutor se manteve mudo. Até que o operador abandonou a cadeira, abriu a porta do estúdio e pediu outra vez que largasse o verbo. Salazar, então se explicou. " Entendi mal. Pensei que havias pedido que largasse e verba...". Salazar não enfrenta aventuras.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

OS PROGRAMAS ELEITORAIS, PAGOS E GRATUÍTOS

Marlise abriu os programas eleitorais sem imagens com Fernando Collor de Mello e José Carlos Martinez (in memoriam). Só mostrou fotos ao lado de Richa, Ulisses, Tolentino, Tancredo. Não tem comprometimento com grupos econômicos. Este é o problema de certas candidaturas. Por não transmitirem confiança aos membros do PIB, são descartadas em favor de outras. Da Cruz deve estar se questionando: "O que que eu tenho, que ninguém quis apostar em mim?!". Quem tem capital, aplica como se fosse um Gurgacz em quem tem chances de vitória. Terminado o programa do PV, surgiu uma criança, vindo à luz através da Companhia de Energia Elétrica Municipal, idéia do Aderbal. Nome da recém-nascida, Mariana, inspirada em música de Pedro Raimundo, que influenciou ainda o cineasta Valdir Zarur (Adeus Mariana). Faltaram imagens de Lula pernoitando na mansão country do candidato, para fugir do preço do apartamento do 5 estrelas do Jacy, no calçadão. Entre as personalidades que apóiam o candidato, Lúcia Tureck, titular de uma teta estadual desde os tempos do Padre Roque, na Secretaria do Trabalho e Ação Social. O slogan da dupla Aderbal/Elemar é Vida Nova Cascavel. Tirando Vida, vira propaganda da firma do Sérgio Tuiuiú Terres, que, consumiu boa parte da agenda de Moacir Vosniak ( Codevel) terça à tarde. Claro quer ai tem...Depois, Chico Menin, de cabelos tingidos, com rosto retocado, sem pés de galinhas e outras rugas que envelhecem. Sentado, de pernas cruzadas, de bem com a vida, após três gestões à frente ( e atrás) da Prefeitura de Santa Tereza, disse que quem passou pela presidência da AMOP conhece Cascavel. Um eleitor pede: "Não vote em mim! Vote no Menin!"...Bem feito pra mim. Chico está em terceiro lugar nas pesquisas do Ibope e DataSonda. Tem isso, também? É Claro que tem. Terminado o programa do Chico, irrompe no vídeo uma anciã, algo parecida com Dorothi Stang, missionária norte-americana, assassinada em Amapu (AC) há dois anos. Diz ela, enfática: " Pesquisa não ganha eleição". Quem é a vidente? Perguntei à Fufi, que miava ao lado do televisor, pedindo mais ração. Era o programa do Lísias, que estava começando. O prefeito voltou a dizer que se formou em medicina com dificuldades, que o irmão morreu de diabetes, sem ser atendido, o mesmo com relação à mãe. Faltou a voz radiofõnica do Stefano, nos offs. Falou que jamais baixou a cabeça aos poderosos. O Jacy e o Marcos Formiguieri devem tem rido. O que mais tempo tem, de vídeo e rádio, o deputado Edgar Bueno, fez um apaixonado retrospecto de sua vida de menino nascido no pago gaúcho, que perdeu o pai prematuramente, que, antes de vender discos, subiu ao dorso de um cavalo para vender leite, no início do programa Leve-Leite, do Pitta e Maluf, que o Salazar copiou no segundo mandato. Ao contrário do Menin, Bueno mostra os cabelos grisalhos, sem medo de ser tachado de cincoentão, com o par de óculos já foi exibido ao vivo na noite do talk-show do Cacau. Depoimentos de Nelson Dalmina e José Alberto Dietrich auxiliaram o candidato a relembrar o passado de self made boy. Dona Julieta Bueno, o pai, a piazada, Lorita, os netos, no álbum de família. Por falta de parentes é que Edgar não praticou nepotismo quando esteve prefeito. Isso, sem contar, os parentes da Lorita e do vice, o Paranhos. Mas, se a Marlise bradou Nepotismo Zero, no talk-show, o brado não lhe atingiu. E, por fim , o paulista de Getulin, Salazar Barreiros, 70 anos, segundo Vosniak ( Codevel) acompanhado de Idalina, Walter (Franguinho) e a esposa deste, que não deu para identificar quem é. Depois de imagens do casal descendo escadas (hum) o candidato, com trejeitos professorais, no interior do estúdio, deitando falação sobre seus planos, se voltar a dirigir o município. Poesia, mesclada com algumas pitadas de denaveios. Prometeu cuidar da cidade. Não foi o que fez no segundo mandato. Ao ser derrotado no desiderato de catapular o deputado Tiago de Amorim Novaes em seu lugar, chutou tudo nos últimos 90 dias de gestão. Por ter entrado pela tubulação, gastou uma caçamba de dinheiro com tubos de concreto sem empenho e licitação. Ou seja, se empenhou para deixar um pepino deste tamanho ao sucessor. Mas possui bala na agulha. O povo tem memória inferior à de computador. Se tudo for deletado, volta com fama de grande administrador, falácia que precisa ser desmentida por quem tem a faculdade de desmentir. Quem se habilita? O programa do Professor Ivanildo, não foi ao ar, por que foi remetido à geradora com atraso. Dá muito trabalho editar vinheta de um minuto.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

MILLÔR E OUTRAS COISAS.

Fui àquele catálogo semanal conhecido também por revista (Veja) ler Millôr e eis que o meu guru não está lá. Folhei uma, duas, três vezes, e nada. Consultei a Carta ao Leitor, onde nada consta. Que será que houve? ( Ouve a Rádio Colméia, da família Silva). Seria a segunda trombada entre Abril e o pensador? Em l982, para vocês que não tomam Neurofosfato, como eu, Millôr largou tudo e foi deitar âncoras na IstoÉ, ao lado do Gabeira, o Fernando. Acossado pelo general Figueiredo, por apoiar Brizola ao Guanabara ( Palácio) se despediu dos leitores. Desenhou Big Fig, de botas, chutando as letras de seu nome, expulsando-o do emprego. Por não ter a coerência de um Bindé, voltou ao ninho antigo, há mais de um ano. Vamos ver se na edição da semana que vem, alguma explicação sobre o sumiço da coluna surge em Veja, ou na revista de seu criador, Mino Carta. " Todo intelectual é empregada doméstica dos poderosos". Fernandes tem até arroubos de autocrítica. Sou blogueiro e panfleteiro dos metidos a besta. Polemizo até com os gênios da raça. Com o César Benjamin, no auge do mensalão ( com minúsculo, revisor) discordei. Cezinha, como é conhecido pelo Kalil Abumanssur, um quadro que jamais o PT deveria deixar que fosse roubado pelo esquecimento, escreveu em Caros Amigos, lá pela metade de 2006, o fim de Lula. O presidente, engolfado por um escândalo que envolvia seus principais ministros, atingia em cheio a base aliada no Congresso, via o sonho da reeleição escoar-se pelo ralo da corrupção.Não, ipsis litteris, mas nesse sentido. Com todo o respeito que tenho pelo cientista político, titular de um texto impecável, lindo, científico, irretocável, fiz um Via Fax externando a extemporaneidade do vaticínio do vice da Heloísa em 2006. E deu Lula de novo e daria de novo, se ele quizesse. Logo, os imortais são mortais. Benjamin acabou se afastando da Caros Amigos logo depois, rompido com o professor Emir Sader, por conta de uma verba que veio do exterior e, acabou, segundo li na Veja, sido desviada por Sader para outra finalidade que não a original. Os cem mil dólares do Benjamin, foram doados ao MST. Não contem pro Aderbal e nem pro Dalmina. O Aderbal, no primeiro mandato, devolvia à Prefeitura o que achava que ganhava a mais na Câmara. A partir do segundo, com Tolentino no Paço, começou a passar a mão no dinheiro. A Veja anda baixando a asa pra ele, mas Benjamin não é dos fracos. Por último, e nem por isso, menos importante, a Marlise da Cruz e o Vander Piaia, deram de pegar a legislação eleitoral e ignorá-la. A verde surgiu na televisão, em pleno programa dos vereadores. Não pode. Um dia é dos vereadores e outro dos prefeitos. Só se perdoa, se ela ainda estiver com complexo de candidata a vereadora ( foi l6 anos ocupante de cadeira). Já o candidato a vereador do PSB foi fotografado descerrando fita inaugural da praça da Bíblia do Vereador Luiz Picoli. A lei eleitoral é mais clara que o sobrenome do professor Ivanildo. É terminantemente proibido, durante o período eleitoral, candidato a cargo público participar de inauguração de obras. O prefeito já não foi, exatamente por saber que o jornal do Alfredo estaria lá, pronto para impugná-lo. Rosimeri Tomé, pode se tornar improvopável ( proibida de voltar ao Provopar) e Vilson Oliveira imgabinetável ( chefia de Gabinete) pois também descerraram a fita. Pelos neologismos, aceito aforismos.

UMA PIADA

Se a Rita Lee vier mesmo, dia 6 de setembro, como li em O Pitoco, do brilhante Jairo Eduardo, já produzo elucubrando em torno dela, se o show for ali pertinho do PAC -1. Começa o espetáculo e alguém do Pronto-Socorro vai até o Cowboy, que fica ao lado, reclamar do som. O vigia pensa que o volume da aparelhagem está alto demais, incomodando os internos, se é que o PAC interna algum doente. E ai vem a desconsertante resposta. " Pelo contrário", diz o emissário do Pronto Atendimento Continuado." O que o pessoal quer é mais volume." Rita estava cantando Balada do Louco, gravada com os Mutantes, em l973. É isso. Tchau.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O ÓCIO DÁ NISSO

Se ontem, encerrei com piada, hoje começo. Algemado pela PM, jogado no camburão, antes de ser trancado, reclamou:
Preso - Vou contar tudo pro Dr.Gilmar!...
Soldado - O Dr. Gilmar está em Pato Branco...
Preso - Falo do ministro-chefe do Supremo...

Agora falando sério, parafraseando Chico Buarque. Estou concluindo pesquisa em torno do tema o que Salazar criou mais em seus oito anos de prefeitura: gado ou empregos? Resultado sai semana que vem, quando começam os programas eleitorais nos quais algumas candidaturas se indispõem gratuítamente. Daí, Horário Eleitoral Gratuíto. Uma das pesquisadas, num salão de manicure, respondeu que é gado, mas, com ressalvas, como faz o Tribunal de Contas do Estado. As contas do Renato Silva, presidente da Câmara entre l988/90, foram aprovadas desta forma. Com ressalvas. As do Berté, também. E não é verdade que a Câmara de Vereadores possua arsenal de vídeo capaz de gravar até pensamento. Escrevi, sem checar, e eis-me concedendo direito de resposta sem ter sido solicitado. Mas é a velha consciência que me guia. Há que se perder a virilidade, mas sem perder a brochura jamais. O gabinete do Dalmina não tem nenhuma câmera de vídeo. O que ali ocorreu, entre ele e o Giovani Santin, só está gravado na memória dos que testemunharam o episódio. Me deixei levar por um jornal editado pelos assessores do Júlio César assim que ele assumiu a cadeira de presidente. Diz no veículo, que o recinto está provido de mecanismos de segurança que registram tudo o que se passa na Casa. Um outro assunto que não pode deixar de ser explorado, é a licença do Ministério Público e Judiciário para que a Prefeitura compre telhas e as distribua aos flagelados pelos temporais, que, no debate da Tarobá, receberam do líder nas pesquisas sérias, Edgar Bueno (PDT) palavras de solidariedade do candidato, na abertura de sua primeira intervenção. O prefeito quer sair da posição em que se encontra nas pesquisas publicadas. A maior rejeição entre os sete. Eu, se já tivesse sido prefeito desta cidade, bem antes de o MP e Judiciário autorizarem a distribuição, meteria a mão no bolso e, no dia seguinte ao vendaval, mandaria telhas aos mais necessitados. E incluiria em meu plano de governo, se fosse candidato a reeleição, um fundo especial para atender vítimas de temporais. Adquiria telhas, com a cumplicidade da Câmara, iria formar um estoque no parque de máquinas, que não iria ser privatizado, para, quando, o granizo chegasse, não derretesse sem antes ver o telhado recomposto. Se você quiser derrotar a pedra de gelo, impedir que ela volte em seguida, achando que ganha todas, mostre pra ela do que você é capaz, usando um pouco do dinheiro que o povo permitiu chegar até você, elegendo-o, acreditando em suas patranhas, em seu plano de governo, em suas promessas eleitoreiras, em suas mentiras deslavadas. Futebol: eu sou Grêmio e o Tarso é São Paulo. É assim que iremos enfrentar o final de semana. Ele acha que Muricy vai se retrancar e ganhar com um golzinho no final, de autoria do Hugo, que veio de lá, só para deixar o gremista amuado. É possível. Mas não se deve desprezar o bom momento do tricolor. Em casa, ele suporta até chuva de granizo. Está invicto no Nacional, em Porto Alegre. Ninguém esperava, mas está. É o choque dos tricolores. Pelo que sinto pelo Tarso, qualquer um que vencer, estará ótimo. Pode ser que eu volte amanhã, pode ser que não. Vou me preparar para o início do Horário Eleitoral Gratuíto, segunda-feira. Os primeiros são recheados de planos, de propostas, de idéias. Depois, lá pela segunda quinzena de setembro, algumas baixarias de alto nível acabam esquentando a reta final. Vamos ver o que vem por aí. Pior do que 2004, eu garanto que não será. É impossível. O Salazar está sendo produzido pela Tarobá; o Edgar vem de RPC, e o Edson Janke. E não é verdade o que me disse o Moacir Vozniak, da Codevel, mas de dificil localização, sobre o custo dos programas. Não chega a 1 milhão de reais, orçamentou o Porto, esnobado por uma das coligações. Vozniak disse que o Edgar já havia desembolsado 300 mil reais a titulo de sinal, o que teria sido a primeira parcela de um total de R$ 1,5 milhão. O Kaefer tem, mas não joga fora tão fácil. O tamanho do nariz do Vozniack aumentou.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

NÃO PRIVATIZEM O PARQUE

Chama-se Fidelcino Tolentino o prefeito que terceirizou obras que poderiam ser feitas pelo município. O assunto maquinário consta do cardápio de propostas de candidatos a prefeito. Um dos favoritos, Salazar Barreiros, tem revelado, senão preocupação, pelo menos alguma sintonia eleitoreira com o problema. O ex-prefeito mencionado, contratou uma empresa do cunhado do então vereador Paulo Gorski(PMDB), Dárcio Borges para obras de terraplenagem e infra-estrutura. Os empenhos pelos serviços contratados, foram tão volumosos, que alguns notas ficaram pendentes depois da saída de Fidel da prefeitura, em l989. Salazar assumiu e as pressões do grupo para receber o que Guerino Zotti (Finanças) não pagou, se avolumaram. Janeiro, fevereiro e nada. Em março, de 1989, a base deTolentino, na Câmara, mandou um recado ao recém-empossado.Ou paga o que a empresa do Borges tem direito, ou iremos nos rebelar em plenário, onde Salazar só tinha duas cadeiras (Marlise e Zé Luiz Parzianello). O secretário de Administração, José Alberto Dietrich, capitaneando uma auditoria nas contas de Fidel, constatou, entre outras preciosidades, notas fiscais de dias trabalhados que totalizavam 48 horas de trabalho. O dia, nos últimos meses de l988, passaram a ter mais de 24 horas. Pressionado, com Renato Silva coajduvando, depois de abandonar a Câmara, onde fora vereador por 6 anos, 2 de presidente, Salazar cedeu e achou que deveria pagar. E impôs uma condição: seria a única pressão que iria tolerar. E preencheu o cheque, ao lado de João Cunha. Valor, uns 300 mil reais, em moeda atual – era época de Cruzado Novo. Dietrich radicalizou e não endossou o crédito bancário. Acabou substituído na Administração por Gilberto Nalon Gonzaga. A Rádio Colméia foi paga logo em seguida, pois Renato não havia amortizado a compra. A Folha de Londrina ameaçou passar a limpo o cheque gordo e as circunstâncias que o envolveram. Parou na ameaça. Conclusão: Tolentino é pioneiro em terceirização.Candidatos a prefeito que prometem privatizar a Secretaria de Obras, começaram mal a campanha: Aderbal de Mello (PT), Salazar Barreiros (PP). Verificando a razão social dos que estão contribuindo com a campanha de candidaturas, se poderá saber a razão deste projeto privatizante.

A mídia e a campanha. A Gazeta do Paraná envelheceu, depois de ter apostado em Júlio César, candidatura (im)própria do PMDB. Duas rádios, cujos donos estavam com Edgar Bueno, também envelheceram. Colméia e CBN. Renato Silva não conseguiu viabilizar uma segunda candidatura a prefeito. Jacy Scanagatta queria sair prefeito pelo PDT. Brigou com Alfredo Kafer e tirou do ar o programa semanal de Edgar Bueno. A Tarobá está neutra. O debate foi absolutamente imparcial. Não é a mesma emissora que, em l996, mandou o Osny Iori filmar a Idalina trocando votos por cesta básica. E os diários do Kaefer, Hoje e O Paraná, se comportam como se fossem mídias de alto nível. E por isso, surge O Trovão, num momento em que o município vive sob o especto do terrorismo natural. Trovoadas, chuvas e granizo.

Entrementes, no mutirão liderado pelo Provopar, depois de noite de temporal, seguida de blecaute.

(Alguém grita sobre o telhado)

- Me joga o Ivanildo daí!...

- Qué isso? ( responde alguém).

- A lanterna, pô!...

Já que não sou chargista...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

GUERRA NAS ESTRELAS, II

Proposta a quem quer ganhar eleição. Um programa assemelhado ao Guerra Nas Estrelas (GE) cogitado por falcões republicanos. Lá, seria um escudo aéreo anti-mísseis, para se proteger de engenhos fabricados no Irã, depois que os Scud do Iraque caíram em mãos dos EEUU. O nosso GE seria modesto e menos dispendioso. Um míssil anti-granizo, do tipo Patriot. Toda vez que uma pedra do tamanho de um ovo, como às que caíram em Pato Bragado (PR) se aproximasse do telhado, o invento liberaria uma esfera do mesmo tamanho, saindo da cobertura da residência em direção ao gelo agressor, propulsionada por um foguete, destruindo o granizo. O Pentágono poderia ajudar , transferindo tecnologia. Quem disputa a prefeitura, não poderia estar alheio ao principal flagelo popular, que não é a precariedade das estradas rurais. O povo quer segurança em casa. Quer ganhar dentro e fora dela, como faz o Grêmio. Ter certeza de que o que comprou a mais, estimulado pela televisão e pelo crédito abundante, não será danificado pela intempérie. Edgar Bueno, que já resumiu o plano dele, deveria revê-lo e prometer mais segurança. E, com carinho, Padovani, não se constrói unidades residenciais, como prega um anúncio em rádio, veiculado mais para cabalar votos ao filho, do que para vender. Material de construção de qualidade é mais seguro que carinho, garante Beto Guilherme, que não vota mais em Salazar. É sintomático, também, do mesmo lado, o Cartório Mion veicular propaganda em rádio, num momento em que o Léo, neto do Octacílio, busca manter a cadeira de vereador. Os Mion, diz a inserção, têm um compromisso com o esporte amador. Tá bom. O Léo trocou de partido (PPS por PSDB) e ainda não foi julgado pelo TRE. Se o Mário Seibert, fosse Mário Mion, ou Mário Reis, não teria sido cassado. Há um Otto Reis Filho, na Câmara, que trocou os Democratas pelo PDTe que ainda não foi julgado. O Seibert, por ser o Seibert, está condenado, devendo perder a cadeira, ou para o Marcos Rios, possibilidade menor, ou para Egidia Santina Covatti, da mesma idade do Salazar e comadre do Tolentino, possibilidade maior. Se Rios e Seibert trocassem mais de camisa e menos de partido, não correriam o risco que correm. E o Dalmina não vai sofrer nenhum tipo de sanção por vilipendiar o decoro parlamentar. Até cena roubou, nas sessões mais recentes da Casa. O vilipêndio ocorreu depois que o vereador descobriu furos na contabilidade do gabinete, provocados por granizo, segundo Giovani, que, para mim, já mata até barata. Nestor agarrou o decoro pelas costas e o amassou à base de socos, tapas, sopapos, palavras de baixo-calão, até expulsar Giovani do local, arrastando-o porta à fora, largando-o nos corredores, esfalfado, à execração, sob goteiras. Dalmina, por dinheiro, quebra decoro e a cara do assessor. As cenas estão gravadas. Se o Júlio não fizer nada, perde votos. Ele preside o edifício de dois pisos. Caberia ao presidente, depois de convocar o Conselho de Ética, analisar parecer da Corregedoria da Câmara e colocar o caso em votação, em conformidade com a Lei Orgânica Municipal. Dalmina não concorre à reeleição, o que é salutar à democracia. No entanto, se abandonasse o recinto, na esteira da cassação, o povo iria aplaudir os promotores do expurgo. Seu gesto é imperdoável. Ipuvel, idéia do Dalmina, passa a ser Instituto de Pugilismo de Cascavel. Poderá, até, ser expulso do PT. Amanhã, conto outra, não necessariamente envolvendo papagaio. Irei criticar a extinção do parque de máquinas, idéia do Aderbal (PT) e Salazar (PP).

terça-feira, 12 de agosto de 2008

AGORA FALANDO SÉRIO, COMO NUM DEBATE

Salazar é traíra de pesquise e pague. As frases do Requião são reformáveis. É só ter vontade. E a Marlise recebe do blog sugestões para seu Programa de Governo. As dicas saem do que ela disse ao Cacau, achando que ninguém escutava. " Vou administrar a cidade, como se fosse minha casa". Imaginoa-a, sem zeladoras, em Operação Tartaruga, na prefeitura. . Pela manhã, faz café e serve aos secretários e o pessoal ocioso que se limita a ler jornais. Em seguida, ajuda na faxina no terceiro andar. Depois, se reúne com os secretários para definir o pagamento de tarifas ( luz, água, telefone, internet, IPTU regressivo). E o Assis é o atleta do século. Ganhou medalha sem ir a Pequim. Foi condecorado pelo Sexto BPM. Falando sério: a pesquisa menos séria publicada em todas as campanhas eleitorais, foi uma dos irmãos Story ( Juarez e Carlos) encomendada pelo Salazar em l996. Virou manchete de capa do Hoje e quadro no programa eleitoral com o Bindé. Dias depois, outro chute, de autoria do Luiz Ezequiel Porfírio. Em ambos os embustes, Salazar vencia Edgar Bueno, de virada. O que publicaram até agora lembra as "aferições" daquela campanha. Se o Ibope ratificar os números publicados por aquela rádio doada pelo Sarney ao Jacy, a credibilidade da perereca aumentará. Agora, se refiticar, o Edgar e o Alfredo sobem na pesquisa. O que saiu na coluna do Fernando Maleski, sugerindo que o deputado federal tentou impedir a publicação do trabalho do Ibope, pode ser coisa do Marcos Formiguieri, que usa o articulista para dizer aquilo que não tem coragem de publicar na capa do jornal. Quando Maleski abandonou o Hoje, escrevi no Via Fax, meu caro Kalil Abumanssur. Marcos Formiguieri prega prego com e sem estopa. Por falar em pesquisa, os últimos blocos do debate talk-show da Tarobá deram traço em audiência. A maioria dormiu, uns no sofá, outros na cama, convencida de que nada de novo iria pintar na tela dos Muffatinhos. Para quem se preocupa tanto com debate, este dado é tranquilizador. Até amanhã, após a queda de granizo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

SÓ O MÁRIO SEIBERT ?!

Mário Seibert participou da sessão de hoje da Câmara de Vereadores. É que a decisão adotada em Curitiba, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ainda não foi oficialmente comunicada à presidência da Casa de leis. Só por isso. A presença do vereador do PTC, cassado pela lei de infidelidade partidária ( saiu pressionado do PMDB) produziu manchetes eletrônicas e amanhâ impressas. Seibert transita desenvolto pela Casa, joga bem a cintura e não está livre de ser reeleito em outubro reassumindo a cadeira que lhe foi puxada. Hilário seria o Seibert em plenário brigando pelo utensílio doméstico com o Marcos Rios e Egidia Covatti, os dois maiores interessados em abocanhar o salário de vereador. Covatti com a vantagem de já ter uma filha trabalhando no local. E os outros, quando é que irão a julgamento em Curitiba? Léo Mion saiu do PPS e ingressou no PSDB; Otto Reis abandonou os Democratas e pediu licença para ingressar no PDT. A gente sabe que, o Léo, por ser neto de cartorário, que já apoiou Anibal Khuri em outras temporadas, possui cacife para postergar a decisão o máximo que puder, sendo ótimo que fosse depois do dia 5 de outubro, mesmo que isso redundasse em mais um escárnio. Já o Otto, pertence a uma oligarquia com tentáculos não tão fortes, mas que são resistentes. É amigo do Gurgacz, por exemplo. E já basta. Ou precisaria acrescentar? Mário Seibert fez algo muito mais grave que mudar de legenda, depois de 27 de março. Não vou me alongar no caso Marinei por ser já de domínio de vocês e por envolver um homem que já faleceu vitima, não do trânsito maluco, mas de sua própria imprudência, o Cléverson Thomé. Renato Silva joga na zaga do Botafogo. Pois, ontem, durante o jogo no Engenhão (RJ), um repórter anunciou: " Alteração no Botafogo. Sai Renato Silva". Eu disse ao Gordo, filho do Lyon, último remanescente daquela prole de persas, que eu já sabia que o Silva iria sair. Renato, depois de tentar ser prefeito pelo PSDB, de ser apoiado por todos do partido, aproveita o momento eleitoral para atrair não os holofotes, mas o programa word dos computadores dos jornais do Alfredo Kaefer, deputado federal do PSDB, que assinou artigo em seu jornal, O Paraná, tecendo severas e procedentes críticas ao vôo do ingrato. O que sei de Renato já escrevi aqui e no Via Fax impresso. Não se preparou para voar na altura que deseja. Não nasceu para ser tucano. Em que galho irá pousar, é a pergunta que se faz. No PP, de Salazar, um partido que não consegue nem sequer eleger a Executiva Municipal, é uma temeridade. No PMDB, onde pensávamos que já havia ingressado, se der Salazar em outubro, o caminho vai ficar congestionado. O que Renato quer mesmo é prejudicar Edgar Bueno, como se o deputado fosse culpado pelos seus descaminhos políticos. Poderia convidar o Jacy Scanagatta, outro ingrato, e fundarem um novo PT: Partido dos Traídores. Por fim, se alguém perguntar que cidade é essa que não consegue acreditar em nenhuma das pesquisas eleitorais disponíveis, basta examinar o mapa do Paraná. E o Dalmina participou normalmente da sessão da Câmara desta segunda-feira. E ninguém questionou sua impunidade. O que ele fez com o assessor Giovani Santin não é quebra de decoro. É lançamento de míssil sobre a honorabilidade do Parlamento. Mas o Dalmina tem dinheiro. É empreiteiro encrenqueiro.