terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O EX-SUPERINTENDENTE ESTÁ SOLTO. A OPERAÇÃO DALLAS IMITA A SATIAGRAHA. PROTÓGENES EM NÓS

A boa notícia vem de São Paulo. Silvio Santos não é mais dono do PanAmericano. Garrei nojo desta instituição a partir do instante em que ela fechou o mais popular dos restaurantes, o Frangos & Fritas, do grupo Volnei Mecabô. Para se instalar no calçadão, a filial do banco achou que falando com a família Bilibio, acharia a esquina ideal, até por ficar nas proximidades do Real, na Paraná, esquina com a Rio Grande do Sul, perto do local onde quase um fusca branco, sem placas, me atropelou em 1993, quando vazou que eu e o Yves estávamos intertidos num livrinho, uma broxurinha, sobre o " Teixeirinha", o futuro sem-terra que transportava porcos em Campo Bonito, quando era peão do Eduardo Voroniuk, aquele que foi marido da Agripina,que morou com o Rosalvo, no Jardim Gramado, na casa que foi do coitado do Anizio Nava, morto pelo alemão, fora do morro, em 1982, mês junho. A família da Judet e do finado Horalino, que deixou o espólio pros herdeiros, é dona do imóvel onde o Mecabô oferecia os melhores pratos e as cervejas mais bem geladas daquela quadra. Com a desativação da casa de repasto lá por 2006, ficamos onde ir nesta cidade onde tudo que é bom dura pouco. Um dos mais ilustres fregueses do restaurante popular, chama-se José Arberx, comuna de boa cepa, bom de marxismo e de texto, que ali comeu convidado pelo professor José Kuiava, que, na época em que deram um troco pro Volnei, já, de madrugada, era professor da FAG, de onde saiu na esteira de uma frustrada cruzada por melhores salários aos docentes. O Gurgacz aplicou um redutor nas transferências de renda.Kuiava quis fazer na privada o que se faz impunemente na pública. Greve. Foi pra rua, abraçar Flamboyant, na Souza Naves, na frente do condomínio que abrigou o Maegima, que dali foi expurgado por não pagar a taxa que os demais pagam: condominial. Descomplicando, gostei do desfecho do caso PanAmericano, só por isso. O fim do Frangos & Fritas deixou muita gente afrita. O banco foi adquirido pelo BTG Pactual. O Silvio derrubou, além das ações em bolsas, o Paulo Pimentel, da Copel. Requião demitiu o ex-governador, nomeado pela ditamole, quando soube que a companhia estava injetando dinheiro no PanAmericano. O Beto não disse nada. Por ora. Não se sabe quanto a Copel perdeu no Pan e nem a Sanepar no Banco Santos. São dois escândalos ainda não revelados nem pelo oráculo Fábio Campana, agora sem barbas.

Já sei que o Tiririca roubou a cena, em Brasília, driblando a imprensa e simpatizantes. Que será do deputado Romário, se o homem do circo exibe tais malabarismos? Certamente que o ex-atacante vai achar o salário-minimo muito baixinho. O mais importante, hoje do DF, foi a manifestação estudantil. Ocuparam a sede do Ministério do Trabalho. Protesto contra o salário dos deputados e senadores. A aposentadoria retroativa do Alvaro não conta, pois ele doou tudo a entidades filantrópicas. Além de ser questiúncula estadual. Não sei se João Destro esteve noCongresso neste dia histórico e histérico para Cascavel. Ele assumirá a cadeira do Cesar Silvestre, garante o filho do Mário Pereira, o Luiz Fernando, que deve estar recebendo bons honorários para defender o João com tanta perseverança e esperança.E é melhor que seja assim. Uma posse solitária, repercute mais do que dividir holofotes com outros 512 quadrilh, digo, congressistas. Na campanha, Destro lembrou quando era leiteiro e entregava o litro do produto ao Adão Gasparovik. Subreptício, falou, em linguagem cifrada, que estava atrás de uma teta.

Aqui, a má notícia do dia é a greve que afeta parcialmente a coleta e varrição de ruas. Um terço (1/3) dos garis privados cruzou os braços, reivindicando 20% de assiduidade(?) e melhorias no vale-refeição, também conhecido por ticket, devido a uma canção dos Beatles, de l965, trilha do filme Help. É algo sintomático o movimento, pois concide com uma série de incursões judiciais em torno da renovação do contrato da empresa que explora estes operários, pelo poder público. Um infiltrado no movimento, disse ao blogueiro, pedindo para não ser identificado, que eles, os grevistas, exigem mais transparência e simetria no novo edital de licitação que a prefeitura publicará, além de maior participação nos lucros exorbitantes da Engelétrica Engenharia, que por baixo, segundo quem conhece o Cima, leva, por mês, liquidos, mais de 900 mil reais para Curitiba, matriz da empresa. Os garis querem ainda certeza de que o Léo Mion não ganhou nada da Taxa de Lixo para se compor com o Damaceno na nova e velha composição da Mesa da Câmara de Vereadores, desbotado e goteiroso reduto de mensaleiros.

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