BETO VEIO E DESCEU EM NOSSO AEROPORTO.ACABOU O MEDO

Beto prometeu inaugurar o sistema digital tarobal? Não. Foi Urtigão o candidato acoitado pelos Muffato que pediu desculpas aos sindicalistas apelegados pela proposta de erradicação da multa de 40% nas rescisões celetistas incidentes em contratos durante a criação do Fundo de Garantia por Tempo de Subserviência (FGTS). Foi no refeitório da emissora. Em vez de gravar um vídeo e veicular, se desculpando com os trabalhadores, pediu perdão apenas aos que tutelam a mais-valia, se tal expressão o Marx permite que ainda se use. Vou a Highgate (Londres) onde jazem seus restos mortais, que não foram cremados, pedir tal permissão em caso de usá-la de novo. Isto é ser neomarxista. Saber até a grafia do cemitério onde o enterraram. Por falar na capital do Reino Unido, aumento a linguiça com a pior notícia do dia produzida pelo judiciário de lá, O Supremo da Inglaterra, onde também existem Eros Grau, Gilmar Mendes, aceitou o pedido de extradição do Julian Assange, xerox do Bindé, do WikiLeakes, que não tem medo de jogar na internet, ventilador virtual, quilos e quilos de documentos secretos do império do mal e decadente, despindo a nação com revelações que derrubariam qualquer Barack Obama se fosse sério aquele país. A documentação do Wiki são os verdadeiros Diários Secretos. Pois o cara está na iminência de ser devolvido à Suécia, onde, segundo seus algozes, teria estuprado mulheres. Ora, logo a Suécia, país de maior libertinagem do mundo, onde o Garrincha, durante a Cópula de l958, cansou de engravidar durante os intervalos de jogos e treinamentos do Vicente Feola. Se for para a Suécia, Assange estará mais perto do império, que, diz a revista do Mino Carta, poderá condená-lo à morte por ter revelado que os EUA são um país imperialista, assassino, corrupto, hipócrita, cretino, libertino, indecoroso, perigoso, arrogante e mais uma centena de adjetivos que desabonam. Outro companheiro que poderá ter o mesmo destino do Julian Assange, é o italiano Cesare Battisti, que apodrece numa cela de uma penitenciária, cujo apelido lembra o apodo que Dilma Rousseff merece: Papuda! O Brasil não tem prisão perpétua, mas o Cesare já acha que sim. Ele foi condenado, na Itália, por ter criado o PAC - Proletários Armados Pelo Comunismo. A Dilma, ao contrário, foi eleita, com o PAC - Programa de Aceleração do Crescimento. Mas que não está isento de reformas. Para o blog, Programa de Acumulação de Capital. Só ganha com o PAC da Dilma os isaciáveis empreiteiros e deputadinhos impossibilitados de legislar pelo grau baixo de escolaridade e elevado de leniência, que votam com o governo em troca de emendas paroquiais, quando mensalões são suprimidos. O dinheiro acaba na conta bancária de uma Formato, de uma Redram, de uma Ábaco Construtora, de uma Petrocon que, se estiverem atuando na Líbia, devem estar repatriando a mais-valia através de navios que "aterrissam" na ilha do Ângelo Malta, no Mar Mediterrâneo, adquirida com recursos da Sefin e do IPMC.

Nenê Constatino foi novamente estilingado na Globo. No último JN, com imagens de arquivo do empresário sendo preso em Taguatinga, em dezembro passado, o Bonner, o maior fuxiqueiro da rede, ele e a mulher, que ficam lavando roupa-suja no horário mais assistido da tevê brasileira, disse que um pistoleiro, que teria sido contratado pelo Nenê para matar o genro dele, foi vítima de um atentadoa tiros, em Goiás, sexta-feira, e que resistiu aos tiros (3), hospitalizado, fora de perigo. Chama-se João Maraquues e tem aspecto de pobre. Como vocês não lembram, o ex-proprietário da Pioneira, que foi sócio do Assis Gurgacz, encomendou a morte do genro que o denunciou na polícia como sendo o mandante de outro crime que vitimou um homem que liderou uma ocupação de lotes baldios em Brasília, em 2002, que são de propriedade do Nenê. Segundo o Bonner, Constantino é fundador da empresa aérea Gol. Para o blogueiro, no entanto, ele continua sendo o ex-proprietário da empresa Pioneira, que foi do Rubens Lopes, que morreu e deixou viúva a Hélia Zandoná, que, pressionada, se desfez da empresa nos anos 70. Com a conivência do Caio, que foi genro de Hélia, nunca se disse que o verdadeiro dono era o Nenê, com mais de 90% das cotas da sociedade. O restante ( 10%)foi dividido entre o Assis e o Celson. Brigaram, quase foram pro estanho, forçando Nenê a vender a Pioneira ao grupo Gullin, de Maringá. Quando o negócio estava sendo alinhavado, o Instituto Iguaçu, do Elemar Adams, organizou uma greve entre os funcionários da Pioneira. Estranha parede. Mas o alinhavo acabou em costura. Quanto ao Nenê, a situação dele é delicada. Tanto é que tentaram apagar a principal testemunha de que ele mandou matar o genro. Eu não queria estar na pele dele, mesmo sendo dono da Gol, podendo voar até para fora do país. Boa a linguiça? Amanhã tem mais.