terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

BETO DESPACHA NO PALÁCIO DAS URTICÁRIAS

Atenção quem possui um bambolê e acha que possa emprestá-lo. Entre em contato com a Presidência da República. Dilma Rousseff está precisando de exercícios de cintura. Ano passado, ela quase quebrou o pé, numa esteira. Agora, ameaça quebrar a cara, se não mudar o estilo e o jeito de exercer o mandato. Não pode ser tão durona, gerentona, intransigente, autoritária. Blecaute no Nordeste, ela ameaça tapar a boca do Lobão. Inflação em alta, e lá vem corte de 50 bi no orçamento. Alguém faz apologia às drogas, logo é demitido. Reuniões no palácio, tem que ser bem cedo. Ora, poder público, é poder público. Não se deve confundir com iniciativa privada. A crise do mínimo é o máximo em matéria de falta de meio-campo no Congresso. Ninguém está bancando o oportunista. Os trabalhadores estão cansados de levar a minoria nas costas. A esquerda está no nono ano consecutivo de hegemonia e este país não sai do centro. A renda está concentrada em poder de uns 45% da população. Toda obra do PAC, carreia fortunas aos empresários e dê-lhe concentração. Os operários só ficam com os restos do material de construção. Dilma teve um aumento salarial brutal em dezembro. Passou para 27 mil reais. Dá para viajar a Nova Iorque, ao lado da Marta, e frequentar as lojas mais sofisticadas. Está na hora desta burguesia de centro-esquerda começar a dizer a que veio. Melhorar o salário, seria um bom começo, se já não estivéssemos, como já está frisado, no terceiro mandato consecutivo do PT. Nada mais conservador do que uma ex-guerrilheira no poder.

A melhor notícia do dia é falta de chuva. As lavouras de soja mostram as plantas brotando no pé. Calculam uma quebra de l5% da safra, se o tempo se manter como hoje. Pelo menos na cidade onde digito. No próximo show tecnológico, mostrem a colheitadeira que colhe na chuva. E cenas dos que trabalham nas unidades de abate de aves e bovinos. Não se deve esperar que as emissoras de tevê pautem a sugestão do blog. É escravagismo puro. Os explorados adoecem, contraem LER, desistem em meio ano de vínculo, têm descontos em folha que um bom sindicato e uma boa Delegacia do Ministério do Trabalho poderiam fiscalizar. Quem já participou de quebra-quebra no Congresso Nacional, não poderia bancar o omisso. O Joaquim deveria ser aguerrido novamente. E o Matias defender mais esta gente e menos o reitor.

Millôr revisitado. Imprensa é oposição e o resto armazém de Ney Matogrosso (Secos e Molhados)
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