Bem, ( o blog é do bem) saiu o anúncio oficial do primeiro ( e único) integrante do governo Beto, de Cascavel. Depois de o nome do filho do juiz não ser aceito, surgiu o próprio juiz. Mas não se trata do Paulão Happner o ungido. Não usa toga, não tem cadeira no Tribunal de Alçada. O nome dele é Evandro Rogério Roman, árbitro aposentado de futebol. Ganhou pontos para ocupar a Secretaria de Esportes e Juventude com o esvaziamento da pasta que não vai receber recursos para as obras da Copa do Mundo. Falta saber se Roman aceitará o cargo, sem o aporte financeiro, obrigando governo e prefeitura a adequarem a pista do aeroporto de Cascavel às exigências que virão. Nem a frota da Sol Linhas Aéreas, de uma unidade, decola, prejudicada pelo canteiro de obras em que se transformou o terminal. Ignora-se quem abonou a indicação. Roman visitou o prefeito Edgar Bueno na primeira quinzena do mês. O novo secretário foi punido pela CBF por atuações consideradas incompatíveis com a dignidade de árbitros de futebol em jogos do Campeonato Nacional. Numa partida, prejudicou o Cruzeiro, em favor do Palmeiras, no Mineirão, em Beagá (MG). Cascavel aguarda agora o nome do coordenador regional, ocupado por Valter Parcianello. A presidência da Ferroeste ficou com outra cidade. A teta também era esperada por alguém daqui depois que Roberto Requião nomeou o ex-deputado Paulo Marques, a diretor-financeiro, obrigando Pessuti a exonerá-lo. Paulo não teria bala na agulha, no país do trem bala.
Na Câmara de Vereadores, a plateia de 5 pessoas, acompanhou a oitiva do secretário das Finanças Luís Frare(PDT). Convidado pela Comissão de Finanças, explicou, ajudado por dois técnicos, o pagamento, sem dotação orçamentária, do precatório da Praça Wilson Jofre, em janeiro passado, durante a complicada interinidade de trinta dias do vice-prefeito Jadir de Mattos (PTB). O vereador Otto Reis, do PDT, demorou, mas concluiu a pergunta, com a qual achava que iria colocar uma saia de Isis Valverde no secretário. Frare explicou o pagamento usando de metáfora, imitando Lula. "As regras do jogo foram modificadas no meio da partida". Explicando: o Tribunal de Contas do Estado (TCE) segundo o depoente e os que o assessoraram ( Sônia Klann e Ildo Belim, da Sefin) baixou uma regra em março, modificando a sistemática vigente e que permitia que pagamentos de dívidas fossem feitos mesmo sem recursos previstos em orçamento. Frare se referiu a outros municipios que procederam da mesma forma. É o SIM - Sistema de Informação Mensal - que o TCE adota. Os herdeiros da Praça Wilson Jofre receberam 9,9 milhões de reais, fracionados em cheques. Mais de quatro. O pagamento foi efetuado por Jadir de Mattos, Frare e Kennedy Machado, trio que mandava no Paço Municipal em janeiro. Frare foi socorrido por Sônia Klann durante suas intervenções. Além de Otto Reis, Osmar "Cabeleireiro, Léo Mion, Mário Seibert e João da Tropical vestiram uma bombacha das bem largas no titular da Sefin. Frare abandonou a Câmara e voltou à prefeitura, refeito do susto que não levou. O vice, Jadir de Mattos, não foi convocado para explicar o pagamento. E se fosse, explicaria, mas não justificaria, de voz rouquenha e fanha.
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