quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

DO LIVRO DO LULA EU NÃO ME LIVRO

Quero um cargo no governo do Beto. Quando o pai dele deixou de visitar Cascavel quebrei o gelo. José Richa, aproveitando que o Tolentino viajara à Alemanha, fez escala técnica no aeroporto complicado para pousos e descolagens (sic) . Adelino Marcon, prefeito em exercício, recepcionou o governador. O blogueiro, com o gravador que a Rádio Colmeia lhe emprestara, perguntou ao dentista Richa por que ele deixara de vir a Cascavel. José se dirigiu, então, ao vice-prefeito, abraçando-o, batendo-lhe as mãos às costas: "Com o Marcon, me entendo muito bem". Depois, Salazar Barreiros, em Curitiba, agendou uma visita oficial de Richa ao município, selando a reconciliação com o chefe do Executivo, Legislativo e de uma parte (ínfima) do Judiciário, Fidelcino Tolentino, que, ao presssionar o pai do Beto, no Iguaçú, alterando a voz para nomear Bento Tolentino à Seab, irritou o titular do cargo. Por isso, só porm isso, sou modesto em meus pleitos, quero que meu nome seja incluindo entre os que postulam tetas, independente de escalão. Nenhum dos nomes cotados foi mais útil do que eu naquele momento crucial do mandato de Richa. Alguns nem em Cascavel moravam. Faziam seus achaques e suas chicanas, distantes.

O WikiLeaks confirma que o ex-embaixador dos EUA fez relato ao seus chefes, em fevereiro de 2005, quando mataram a missionária Dorothy Stang, em Amapu, cu de mundo situado no Pará, no Brasil. " Cidade sem lei". É mais extenso o relato, mas resumo, pois escrevo também em papel de tamanho A/4, o que é menos bitolante do que digitar para jornal de um coronel político, por exemplo. Nenhuma novidade o Pará ser considerado xerox do velho oeste americano. O Brasil não é seguro. A guerra civil carioca se espraiou. Uma pesquisa, que se lê e se escuta, em todo o país, neste l5 de dezembro, feita pelo IBGE, revela que, em todas as metrópoles, a população inserida teme a ação da inxerida. Sacaram? Em sociedades divididas por castas, quem tem tem que se cuidar de quem não tem. A polícia existe para proteger o patrimônio dos que integram o PIB. Mas falta policiamento para dar cobertura a todos. E não se sabe mais o que é Estado e o que é território livre. Quem desbarata os morros do Rio não distingue organização de falta de unidade. O crime ali estava completamente desorganizado. As imagens me corroboram.

Enquanto isso, começou tramitar no Congresso, projeto em regime de urgência urgentíssima, aumentando os salários de toda a patota. O Fernando Giacobo vai receber 26 000 reais a partir da reabertura dos "trabalhos", em fevereiro. Dilma vai embolsar a mesma coisa, com aumento de mais de 100% sobre os atuais 11 mil reais que o Lula fatura. O efeito cascata irá beneficiar os colegas estaduais e vereadores . E não reclame se você confirmou o voto. O aumento dos deputados é menor: cerca de 60% sobre os atuais vencimentos. O Mário Seibert, em mais um exemplo, pelo que diz em plenário e pelo que faz fora da Câmara, merece nove mil reais a cada trinta dias.

Quero ler o livro dos oito ano de Lula lá. Desejo checar se está nas folhas o pito que o personagem aplicou no ministro da Educação, Cristovam Buarque, exibido na TV: " Buarque, apressado come cru!". Foi um dos momentos mais indecorosos dos tantos quantos ele promoveu. Lula recebeu de mim dois votos críticos. Nunca me deixei contaminar pela sua verborragia, onde existe ainda aquela outra locução, no Rio, antes dos Jogos Panamericanos, que não se deve confundir com o banco do Silvio Santos, socorrido pelo BC, às escondidas. " Não se deve tratar bandido com pétalas de rosa". Há uma coleção de pérolas e de ostras. Em Ponta Porã (MS) Lula admitiu o óbvio: " O crime organizado está em toda as instituições". Trecho de pronunciamento em programação oficial semanas depois de atentado contra um senador paraguaio, o Acevedo. O jornal O Paraná, de Cascavel (PR) para surpresa do blogueiro, só dele, que enxerga um pouco além do normal, escalou um Miguel Portela a fronteira seca. Que será que o Kaefer viu que eu não vi em mais um atentado contra um senador? Hein? Um dia ainda publicam um livro sobre os 8 anos do Kaefer em Brasília e em Cascavel.

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