Só há um reproche ao Beto. Se ele, no Jardim de Éden, tenha prometido a maçã à cobra Cascavel e agora vem de Roman. Afora isso, o árbitro de Cruzeiro e Palmeiras, no Mineirão, tem um curriculum que se exige de um secretário estadual. Os rivais são medievais. Alguns notórios fiasquentos, destituídos de senso de auto-crítica, que já foi também conhecido como desconfiômetro. O futuro governador não seria capaz de repetir Requião e nomear um Ivo Roncáglio, por exemplo, ao DER, que, traficando influência na pasta que o Roman assume, mês que vem, vendeu achocolatado e recebeu, à guisa de propina, 60 000 reais, divididos em cheques de 20 000. É capitulo do livro Escândalos, a escandalosa passagem do Ivo pelo Executivo. O livro está pronto. Tenho que achar agora uma editora, uma gráfica, digo melhor, que me orçamente o torpedo e se sujeite a certas exigências que um livre pensador do meu tipo e temperamento está sujeito a propor diante de impressão chicotesca densa de capítulos quixotescos. Concorreram com o Roman, Sergio Terres, aquele Cícero, orador erudito do império do Edgar, de 200 a 2004; o ex-prefeito de Santa Tereza Chico Menin, violeiro e repentista; Toninho Sbardelotto, editor do insípido jornal O Paraná, que Alfredo Kaefer procura remanejar, além de Emilio Martini, outro que o deputado federal tenta aboletar longe de um de seus diários, pois é arquivo dos tempos em que Kaefer brincou de presidir o CFC e comprou o Clube Campo Lago Azul. Emilio, que não inspirou Rousseau, o Jean do contrato social, foi secretário de Esportes do Tolentino em l993, o que não ajuda nada incluir no curriculum. Foi substituido por Valter Parcianello por imposição do irmão deste, Hermes, presidente da Câmara de Vereadores, hoje um simulacro de Poder Legislativo, consoante a pífia acareação feita com o titular da Sefin, Luís Frare, sobre o rolo, o imbróglio Wilson Jofre e sua folclórica praça. O que eu vi e, principalmente, ouvi, na tarde de terça-feira, 21 de dezembro, foi o corolário de sequências lamentáveis de tentativas canhestras de se tentar legislar e fiscalizar os atos que se cometem ao lado, bastando apenas atravessar uma rua. Reitero: esta Câmara se reduziu a dois vereadores: Otto e Júlio César. Os demais, são réplicas grotescas do que já foi um dia uma aceitável casa de leis.Aderbal, Otacílio Ribeiro, Ernâni Portes, Marcos Formiguieri, Caetano Bernardini, Jadir de Mattos, fazem falta.
Na falta de um escritório do Greenpeace no Paraná, o blog alerta para o inexorável janeiro de 2011, mês escolhido pelo Alfredo Khury para cortar 500 árvores que cobrem um trecho de terra onde o empresário tenciona viabilizar um centro de compras avaliado em 170 milhões de reais, que deve sair de algum banco, numa área de 132 mil metros quadrados, que é para impactar o solo, impermeabilizar a área, incrementar a erosão, mãe do assoreamento, cometendo o pai dos ecocídios do período cunhado de neoliberal pelo Consenso de Washington, artilheiro que não marca há mais de l5 jogos com a camisa do Fluminense. Se na madrugada de hoje, mesmo sem erguer sinistros tapumes no local do crime ecológico, tudo o que tememos começasse, a sociedade local reagiria como reagiu aos desmandos de Salazar e de Tolentino na prefeitura quando começaram a destruir tudo e fazer o calçadão. Este é o meu medo. O calçadão também foi questionado na Justiça pelo Marcos e o Sefrin. Não adiantou. Um advogado, Célio Evangelista, pediu ao Ministério Público que intervisse, evitando os cortes de árvores, hobby preferido de todos os prefeitos de Cascavel, menos o Jacy. Também malogrou. Célio esperou cortar para só depois agir. Escrevi no Hoje que com cola superbonder seria possível salv ar algumas espécies. Pessoal, repito: o centro de compras, antigo shopping center, é algo muito sério para ser definido unilateralmente pelo Poder Executivo. Fiquemos alerta. Chico Buarque revisitado: o capivara, o bem-te-vi; o Alfredo vem ai. Passaredo, parceria com Francis Hime.PS: O Lobão não tinha nada que chamar o Chico de esquerda conservadora da MPB.Atingiu, por tabela, o Paulinho da Viola. E mexeu comigo. Lobão que trate de cheirar menos e compor mais.
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