segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

UM DIA NA CÂMARA DE EXCEÇÃO, SEM SESSÃO

Beto não chama ninguém de Cascavel! Mentira. Deve ter chamado os teteiros de incompetentes. Não sabem negociar, péssimos de barganha. Têm medo de pressionar a equipe de transação. O que temos de melhor está empregado, absorvido, outros absolvidos, no aguardo de recursos e de decisões judiciais. Coligar é formar e formatar quadrilhas. A do Beto tem mais de quatro legendas. O deputado do papo e sapatos furados, sugeriu a chamada de um achacador. Primeiro, o Beto teria que criar a Secretaria do Achaque. E o Alfredo dar uma bengalada na mesa ( Bangla Desh ) imitando George Harrisson, promotor de show que arrecadou fundos aos pobres daquele país. Os Sem Teta estão desarticulados.

Quentinhas mais quentes que as do coronel Justino. Um padre franciscano, de batina cingida pelo bordão e barbas longas, fez lobby na tarde desta segunda-feira fria na Câmara de Vereadores. Negou que tenha ido oferecer um seminário, imitando os jesuítas do Brasmadeira, amigos do Padovani. Mas não foi só ele, não. Sobrinha do "Frangão", acompanhada da secretária da Indústria e Comércio, a Susana, foram vistas caminhando pelos dois pisos do prédio, acessando e abandonando gabinetes. Um deles é o do Júlio, excelente esconderijo para quem não quer ser localizado pelo Leme da Silva. Por ser sobrinha do Hermes, gerou mais curiosidade que a Gasparovik que o Moacir Vozniak tenta substituir, usando ventriloquos midiáticos. Tem processos contra a Codevel incomodando quem divide com Mário Bracht uma das salas do Felipe Adura. Mário Bracht? Sim, ele mesmo. Ai tem. Eu creio que sim.

Outra visita à Câmara, foi a do Tikin, ex-Acesc, recebido pelo Josué, estacionado no gabinete de Mário Seibert, o brocha. Munido do Via Fax sobre a maconha, concordando com os nomes de usuários locais, ingressou no corredor-polonês e conversou reservadamente com o interlocutor procurado. Não sei do que trataram. Tikin se apoiou em Chico Menin, a ponto de pedir demissão da autarquia funerária privatizada pelo Léo Rigon, ex-Unipar. Menin fez 24 mil votos a estadual e arrumou passagem de regresso à Santa Tereza. Pensava que iria plantar raízes profundas em Cascavel. Só se for mandioca.

Além destas, é digno de nota registrar que o presidente da Casa, o Damaceno, saiu da prefeitura, ao lado de Atair Gomes e do empresário que comprou a casa do Mion, na Padre Champanhá, e deu um banho de loja no imóvel que o Otacílio deixou que se deteriorasse, antes de fazer o complicado inventário sobre a fortuna que legará a família. Não sei o nome do cara, não perguntei, mas posso dizer-lhes que o trio se escondeu na sala do Damaceno, no mesmo corredor-polonês onde o Josué manteve teteatete ( tudo junto) com o Tikin. É rolo. Com certeza. Se não fosse, eu revogaria o rótulo Rololândia. E o Pitoco foi a São Paulo (SP) tomar um troco do Zé Dirceu. É bom ir buscar em outras praças. Só a prefeitura, não basta. Tomara que o exemplo sirva de exemplo. Se a Veja vem aqui levar algum do Mascarello e da Kelly, é natural que a Aldeia vá a Sampa retribuir. Ganha, quem faz as matérias, perde quem lê, supondo estar diante de exercício espontâneo de jornalismo. Essas páginas amarelas estão com malária. Um dia a Pitoca ainda vai me dar um dos troféus Amop arrematados à base de jornalismo investigativo e arrebatado.

Um comentário:

Júlio disse...

Fala Bindé, tranquilo. É o Júlio, leitor solitário, ou pelo menos o único que tem um tempinho de comentar as postagens. Já que tocou no assunto jornalismo, segue um link de uma notícia contra-hegomônica que aconteceu no nosso curral, mas pouco se importam. http://www.amazonianativa.org.br/noticia.php?id=53