quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

E NO APAGAR DAS LUZES, GOL DOS ILUMINISTAS

Já se escreveu, não sei se aqui ou no Via Fax, que a data fixada pelo Alfredo Khury para iniciar o ecocidio contra o que resta de mata nativa no perímetro urbano de Cascavel, mal denominado de Parque Ecológico Paulo Gorski, um dos amantes do machado durante a descoberta do povoado, coincide com o esvaziamento do fazendão iluminado ( daí o título do blog, o último. Do ano, bem entendido. Isso aqui não é Câmara de dois Vereadores para ser semanal). Porém, eis que a Procuradoria da República, aquela que já teve o Celso Antônio Três, nos surpreende em tempo recorde solicitando ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) a revogação dos laudos sobre a licença ambiental exigida pela Constituição, a vilipendiada Carta Magna, sem a qual a prefeitura ficaria impossibilitada de expedir o sinal-verde para o início do despautério na cabeceira do Rio Cascavel, no bairro São Cristóvão, rua Jacarezinho, que não deve ser confundido com aquele que fugiu quando o Lísias foi mau prefeito. Aquele anfíbio, de papo-amarelo, porém não furado igual ao do Paranhos, está mais para crocodilo. Diante do exposto, não será em janeiro de 2011 que irão cortar 500 árvores, iníciando a terraplanagem que sustentaria a massa de concreto que alojaria 165 lojas, inclusive a Discolândia, e criaria 1 300 novas vagas para estacionamento coberto ( em Maringá, um carro de passeio caiu de um altura de l5m, estacionado num destes centros de compras, que até pode ser o Catuai de lá. Não matou, mas se ali estivesse um Alfredo Khury, um Edimar Ulzefer, Eduardo Sciarra, um Edgar Bueno, um Ronald Drabick, alguns vereadores rastaqueras, teria provocado uma tragédia menor que a projetada para o lago municipal anônimo, mas que deveria se chamar Fernando Collor de Mello porque o plano dele procrastinou o que os mesmos personagens listados planejavam em l989). Machismos à parte, grafemos o nome da primeira mulher da história desta cidade que mandou sustar uma obra faraônica desnecessária, megalômana que, nos anos de chumbo seria cunhada de elefante branco: Monique Sheker. É a excelsa quatro, sucessora de Celso Três. É aconselhável não gastar todos os foguetes com este gol. Ele é importante, mas tem muito jogo pela frente. O poder econômico é avassalador, corruptor, provoca erosão e assoreia consciências. Temos todo um segundo tempo, que é o substitutivo do projeto. O caso, na Justiça Federal, pode tomar novos rumos. Estamos na Libertadores da América. Temos que marcar um gol no campo do adversário para, na volta, jogarmos na defensiva. Somos o São Paulo contra o Inter. Valeu, pessoal. A revisão do IAP merece comemoração. Panfletemos contra o crime ecológico. Dalmina fez algo, mas ele é empreiteiro. PT de empresas. Esta é uma bandeira para ser empunhada por gente que tem, de fato, compromisso com aquele ecossistema. Fora Catuai!, é a palavra de ordem. Eu não quero shopping no lago e nem em algures, e menos ainda em alhures. Um centro de compras, no Floresta, seria o começo de outra minissérie. Roteiro alterado, novos atores, cenário diferente. A Tarobá pegou bem, assim como os jornais do Alfredo bom, o Kaefer, de quem o Edgar não deveria se afastar, se aproximando de um Alfredo alienígena. Xenofobia é cultura. O lago e sua biodiversidade dependem de nós. O monstro do Lago Ness ninguém encontra. Mas o do lago municipal de Cascavel (PR) já foi localizado. Valeu Monique! Um beijo.

Jogo rápido, valendo pontos ao próximo Enem.
Quem sai primeiro? O Alencar, do Sírio-Libanês, ou o Cesare Battisti, da Papuda?
Ganha uma teta, no terceiro escalão do governo do Beto, quem acertar.

Nenhum comentário: