quarta-feira, 30 de julho de 2008

UMA LINGUIÇA GRATUÍTA

Dalmina é o único dos cinco vereadores que não concorrem à reeleição que legisla durante o recesso. E fiscaliza o comportamento dos assessores. O delegado Alexandre Macorin poderá ser designado para presidir o inquérito instaurado no Segundo Distrito Policial ( Coqueiral) a pedido de Giovani Santin. Se alguém pedir um santinho ao Dalmina, leva um Santin. No ouvido. É mais fácil bater num militante do partido, que, por força do estatuto do PT, não pode reagir, sob pena de ser enquadrado no Código de Ética. Dalmina já poderia ter dado umas bolachas no Lísias no albergue diurno ( foi de manhã, a troca de impropérios); poderia ter dado uns sopapos no Alcebíades, em plenário; Vilson Oliveira poderia ter apanhado ao vivo e em cores numa televisão pior do que cabo do Exército e da PM. Os Dalmina são valentes. O Nelson , irmão do Nestor, em l972, abandonando o Ciro Nardi, após a goleada imposta ao Cascavel Futebol Clube pelo São Paulo ( 4 x O), desceu do fusca vermelho e se envolveu em luta corporal com um torcedor tricolor que veio de São Paulo acompanhar o clássico interestadual ( a Globo não quis mostrar o jogo). Eu testemunhei o Nelson agarrar o cara, prostrá-lo, mantê-lo imobilizado o tempo necessário para soar o gongo e vencer a luta por pontos. Mudando, mas não muito, de tema. O Edgar, por ser gaúcho, continua na frente nas pesquisas sobre intenção de voto, mesmo com a morte do Alvaro, seu ex-motorista, morto de infarto há duas semanas. É o mesmo Alvaro que acompanhou o Salazar no primeiro mandato. Perseguido pelo Lísias, estava em Rio do Salto, num degredo imposto por ter sido funcionário estável. Edgar é gremista e lembra o modo de atuar do tricolor. Não foge da luta, compensa a falta de técnica em alguns assuntos com extremo aguerrimento. Jogando em casa ( Tarobá) se julga imbatível. Não vai ao debate de sexta-feira e ponto final. Alguém poderia convidá-lo para comentar a atuação dos seis concorrentes, se é que os 6 têm chances reais de vencer. Pelo critério desproporcional de candidatos a prefeito, poderemos eleger uns três ou quatro, dependendo da dispersão de votos. Sobre o Chico Menin, já alterando outra vez a pauta, foi abandonado pela Inês de Paula e o Job, pai dela. Estão com o mais vivido dos pretendentes ao cargo de alcaide. Job é salazarista antigo. Já fundou faculdade com o mais idoso (Fadec) e deve ter algum liame que os une através de empresas de ônibus que transportam escolares. Está dando a lógica. Última mudança de assunto. Toda vez que a Sanepar cava buracos para colocar tubos, alguém morre soterrado. Negligência pura, igual aquela parede que caiu no campus da Unioeste e matou um dos operários. Ou a caldeira da Diplomata do Alfredo, que explodiu e matou outro que perto dela se encontrava, por volta de 9 da noite de uma data que não lembro mais, pois não sou capaz de armazenar tudo em meu winchester. Tudo isto, por falta de fiscalização do Ministério do Trabalho. Equipamentos de segurança não existem. Quando o Dalmina construiu o edificio do Edgar ( World Trade Center) no calçadão, um grupo de operários assentava tijolos a uma altura de mais de 40 metros, num andaime que não dava a necessária segurança. Escrevendo para o Sefrin, numa sala de um prédio ali perto, da Construtora do Largo, hoje na ESPN, liguei ao Ministério do Trabalho, denunciando a cena. Logo em seguida, o organismo mandou que os operários descessem e um novo andaime foi providenciado. Já no Copas Verdes, um outro operário morreu porque a corda que o sustentava não suportou o peso dele. Se espatifou na marquise do 5 estrelas e morreu. Era pintor. Liguei pra Iloni (Hoje) e a matéria saiu no semanário. E o que dizer daqueles que quase foram mortos pela queda de uma das paredes da Casa dos Plásticos, na Souza Naves ( centro). Gente sem prática alguma, empregada para derrubar o antigo prédio. Por pouco não perdem a vida. Quando o bloco de concreto veio abaixo, só se ouviu o grito deles. Meu Deus!!! Segurança no trabalho simplesmente inexiste. Que me perdoe o sindicalista Oracildes Tavares ( Sintrivel). Linguiça deste tamanho, nem a Sadia e a Perdigão produzem.

terça-feira, 29 de julho de 2008

NOTAS ELUCUBRADÍSSIMAS

Para determinados blogueiros, deveria existir a ferramenta NOVA PASTAGEM. Inclusive eu. Edgar vai ao debate de sexta, desde que os promotores do besteirol troquem o condutor do bringstorm. Storm, porque do jeito que está o clima, não se afasta outra arrasadora tormenta. Com temperaturas acima dos 30 graus, no inverno, dizem as mocinhas versadas em meteorologia, na televisão, uma massa de ar frio se choca com outra quente, provocando ventanias e quedas de pedras de gelo do tamanho, dependendo da rede de TV, de uma bola de bilhar. Certa vez fui medir o tamanho e tirei a dúvida. Era de bolinha de gude ( bolita pra nós gaúchos) o granizo. Bueno não confia em Valdomiro Cantini. Quando era prefeito, acreditava. O patrão do radialista, por telefone, direto de Sapezal (MT) contou a Edgar o que acabara de ocorrer na Mato Grosso, centro de Cascavel, no início da noite de 18 de dezembro de 2001. Com o rompimento unilateral de Jacy Scanagatta com o PDT, o dono do cérebro e da língua do locutor, o relacionamento amistoso e democrático cedeu lugar às desconfianças e intrigas do antigo PFL, sucedâneo da Arena, partido que abrigou os inimigos de hoje nos anos de chumbo ( de jumbo, se o supermercado do elefante tivesse filial na curva). Outro enfoque. Lula ficou hospedado na casa do Aderbal (Country) porque é mais confortável que os hotéis de Cascavel. Além disto, todo petista é pãoduro, sem hífen, que é para economizar sinal gráfico. Se ficasse no Copas Verdes, o Jacy iria desalojá-lo. Scanagatta era prefeito quando o metalúrgico botou os pés aqui em l981. Foram a prefeitura pedir autorização para um comício na Av. Brasil, defronte a igreja. Ouviram um não do alcaide de plantão. Só depois de muita conversa entre o futuro presidente, Jorge Sonda, " Federal" e um médico que hoje é doleiro, que viaja mais do que o prefeito, Nivaldo Costa, ex-pediatra, é que o prefeito consentiu. Mas com uma ressalva: " Não quero ouvir criticas à minha administração". Outro enfoque. O entrevero entre Nestor Dalmina ( vereador) e Giovani Santin ( assessor) é desentendimento causado pela adesão do segundo à campanha do Aderbal. É um palpite. Dalmina não apóia Holleben de Mello nem nas piores circunstâncias. E o Aderbal, para despistar, pegou levemente o Edgar numa rádio, esta semana. Disse que foi convidado para assumir a Cohavel, mas acabou sucumbindo ao convite para se aboletar na Projur.Não deu para ficar mais do que l6 meses no cargo, pelo tamanho da coligação e pela volúpia dos coligados em arrancar nacos do erário, o que precipitou o rompimento com metade dos coligados, dois anos depois da instalação daquele governo, iniciado com l4 legendas e encerrado com uma: PDT. O terceiro e último enfoque. Luiz Nardelli já me citou em sua coluna em A Tribuna. Por isso, externo meu repúdio pela forma como ocorreu seu desligamento do jornal. O jogo pelo poder é bruto e quem não tem seu próprio jornal para escrever o que quer e arcar com as consequências, acaba sendo descartado. Tem gente que, para escapar deste script, faz panfleto e blog. Um tal de Via Fax, por exemplo, completou segunda-feira a edição número mil (1000) lida pelo pai do prefeito, Antônio Pereira Tomé, lotado nos Assuntos Comunitários. Nardelli estava a soldo do Paço Municipal e o empresário All fredo ( Alfredo é tudo) teria exigido seus neurônios em troca da continuidade da impressão de A Tribuna nas oficinas de um dos diários controlados pelo Ross Perot local, avalista número um da candidatura Edgar Bueno. A Gazeta do Paraná, que já tem um formidável número de formadores de opinião, deve reabrir as portas para ele. Campana, Paulo, Maleski, Marcos, Zuck e Nardelli. Quase sete, número de mentiroso.Por isso, acho que vamos eleger uns três prefeitos pelo critério desproporcional de candidatos majoritários (Edgar, Salazar e Lísias). Vereador se elege pela propocionalidade. Publicar postagem, sem vassalagem.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

EXERCÍCIO DE MASOQUISMO

O mais difícil não é escrever o blog. Superar os inúmeros obstáculos atrapalham mais. Quando não é senha trocada, é um aviso que surge na tela, depois de acionada a ferramenta Publicar Postagem: Este blog não está disponível. Apesar disto, devido ao elevado número de acessos, estou aqui, auto-imolando-me. Gostei da multa aplicada ao Nelsinho Padovaninho, do PMDB jovem. Ele tem sido abusado. Antes mesmo de a convenção do partido, já havia anúncio em rádio de mais um empreendimento imobiliário do pai dele, homônimo do filho. É um surrado expediente que os Padovani sempre usam em campanhas eleitorais. Até hoje permanecem invictos. Nunca venceram. Nelson Padovani sênior já se candidatou a deputado federal pelo PRN, PDT do Lerner e agora estacionou no PMDB, porque o Requião compra tratores. Salazar pegou carona na autuação da Justiça Eleitoral. Por não caber recurso, os 5 000 reais têm que ser pagos já. Não foi por acaso que o candidato a prefeito alertou sobre o poder econômico depois de se aliançar com o PMDB. Edgar Bueno tem sido coerente com o que diz. Prometeu que não iria a todos os debates e não foi ao estúdio da Rádio Colméia, de onde foi afastado por Renato Silva mais de um ano. Antes de se transferir à Rádio Capital, hoje CBN, o programa do deputado era feito na Colmeia. A rádio não desfruta da necessária isenção. Renato Silva mora no comitê de Salazar Barreiros. Já se filou ao PMDB para embolar o meio-campo daqui dois anos com o Júlio e o Walter Parcianello. Não pense o Renato que no PMDB vai ter mais espaço do que teve no PSDB. Não foi prefeito em 2004 por incompetência. Tinha tudo para ganhar, mas ai compareceu aos debates e se afundou. Não se sabe se o Edgar está se resguardando, já que era líder nas pesquisas antes da aliança PMDB/PP. Ou acha que, nos debates decisivos, Tarobá e RPC, é que deve comparecer. Na campanha passada, no primeiro debate, na Tarobá, Lísias e Renato deixaram Edgar e Paranhos se estiolando sozinhos. Lísias foi o que mais lucrou, pois ao não falar quase nada, acabou impressionando mais que os que falaram em excesso. Salazar é falastrão. Ele e o Aderbal. Neste sábado, o ex-prefeito do PP vai tocar em temas-tabu até aqui não comentados por ele publicamente. Na CBN, que o apóia, depois de Jacy abandonar o PDT ( se desfiliou?), discorrerá sobre nepotismo, velhice, ações judiciais e outras granadas. Nas chamadas , diz ele que, nepotismo, é comparecer ao local de trabalho só no fim do mês para receber. Errou. Isto é rotina de fantasma. Jucelísias Tomé, por exemplo. Morava em Florianópolis (SC), mas era cargo em comissão em Cascavel, na prefeitura. Nepote é familiar empregado. Requião poderia explicar melhor em sua escolinha, às terças, naquele chapéu pensador. Me chamou atenção o sumiço do presidente da Câmara, Júlio César Leme da Silva. Antecipou para a manhã de quinta, a ordinária da Câmara, chaveou a porta do gabinete e mandou a Cleusa avisar quem o procurasse, que só na segunda-feira ele reassume. Eu leio assim este gesto: com o vendaval, muita gente vai me procurar em busca de auxílio. Como não é permitido doar donativos em período eleitoral, sumir é a melhor opção. Já o prefeito ameaça distribuir telhas ao povo, escorado num decreto que declara a situação em Cascavel de calamidade pública, o que é um brutal exagero. O Edgar governou Cascavel sem nenhum vendaval. Tolentino, Salazar e Lísias, não tiveram premonição para evitar que ventos de mais de 90km/hora açoitassem bairros pobres. Os ricos também são visitados, mas os condomínios em que se escondem são à prova de fenômenos naturais de alta octanagem e sacanagem.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

INFORMATIZAR É PRECISO

Um simples software foi eleito o programa de computador que irá redimir a saúde pública em Cascavel pelos candidatos à sucessão de Lísias Tomé, excluindo-se o próprio. Ajuda, mas não se pode aceitar calado o discurso demagógico de que, a simples implantação do sistema na rede de postos de Saúde, como num toque de mágica, atigiremos a panacéia para todas as mazelas e sequelas que incomodam mais de 80% dos que não podem frequentar um hospital particular. O capítulo do momento da intermitente crise do setor é a intromissão da magistratura e do Ministério Público no enredo, obrigando a Central de Leitos, administrada pela parte estadual da saúde pública, a internar doentes em hospitais privados, providência que a Secretaria Estadual relutava em aceitar devido aos custos decorrentes dai, sem lastro orçamentário. Esse exemplo serve para ratificar o quão é falacioso o prometido software e suas consequências. Com esse programa implantado, se poderá saber com rapidez onde há o remédio necessitado, se o médico da especialidade exigida está, e outras dúvidas. Ou seja, a omissão ou o atendimento poderão ser conhecidos com um simples toque de mouse. Médicos, leitos e remédios. Este é o pacote que, uma vez preenchido, resultará em socorro, dependendo da doença, pois a saúde pública brasileiro é básica: só atende 40% dos casos. O problema é estrutural, senhores candidatos. Exige uma verdadeira revolução, se quisermos acabar com as filas e com o sofrimento popular. E governos reformistas, com precária base de sustentação congressual, como o que está no Planalto, apenas fingem que têm compromissos com os mais pobres. Nem reforma agrária é capaz de agilizar. E um Senado que acaba com a CPMF, fonte de recursos indispensável à saúde, demonstra estar em sintonia fina com o bloco do quanto pior melhor. A propósito, Salazar Barreiros (PP) comemorou o fim do imposto do cheque em artigo de jornal. E aproveitou para se solidarizar com o senador Alvaro Dias, um dos senadores que votou contra a continuidade da cobrança;. Será que o senador é mais importante que dinheiro à saúde para quem postula a Prefeitura?

terça-feira, 22 de julho de 2008

PUBLICAR POSTAGEM

Se dependesse do plano econômico, a campanha já deveria estar na rua. Os candidatos estão. Um deles saiu de casa hoje cedo e se dirigiu aos estúdios da rádio CBN. Disse aos ouvintes que, não irá reaproveitar ninguém do staff de Lísias Tomé, se vencer a eleição de um turno ( se houvesse dois na legislação, não haveria segundo turno. É que as checagens de votos in loco indicam vitória por 50% mais um dos votos válidos em 5 de outubro). Com esta declaração, Júlio César Fernandes (Cultura) que se prepare para voltar à iniciativa privada. Ele tem feito jogo duplo. É Lísias de manhã e Salazar à tarde. A noite, reserva para os 5 que completam o grupo dos sete. A entrevista foi dirigida. O locutor levantou a bola para o entrevistado bater, sem goleiro. Começaram conversando sobre problemas do interior, onde o candidato pode fazer 90% dos votos. Salazar prometeu trabalho, cascalho, readequação de estradas, programas de criação de gado de elite através de experiências genéticas realizadas na Codetec. Só falta ser tachado de elitista pelos opositores, pelo segmento social do gado mencionado. Outro candidato que, mesmo não indo às ruas, gerou fato novo, é aquele que disputa a quinta eleição consecutiva para prefeito. O deputado estadual Edgar Bueno autorizou que escrevessem, citando-o, que irá aos 4 debates programados por entidades classistas e pela mídia eletrõnica ( a impressa poderia perfeitamente aderir ao surto de debates. A Gazeta do Paraná tem um belo auditório, que já deu ao cronista Neto do Ferreira duas crônicas sobre debates simulados à época em que críamos que o Júlio iria mesmo encarar uma aventura). O Edgar está no caminho certo. Não deve se omitir. Debate é meio caminho em direção ao prédio cobiçado e a cadeira desejada. Ou ganha ou perde. Em l996, cancelou a segunda rodada, onde jogaria em casa, com torcida, juiz e auxiliares a favor. Perdeu. E a gente dizia nos palanques, inclusive no Parque São Paulo ( Edson Moraes confirma) que Cascavel era a única cidade com televisão, que não iria ter debate naquela noite. E citávamos Maringá, Londrina, Foz, Toledo, Curitiba etc. Edgar deve enfrentar os adversários com uma única certeza: não vai haver nenhum César Benjamin, Ciro Gomes, Requião, José Serra para enfrentá-lo. Os melhores de retórica devem ser o Aderbal e o Salazar. Mas o Aderbal já tem script redigido. E não irá acuar quem lhe deu a Projur por mais de ano e meio. E o presidente da Câmara, Júlio Césart Leme da Silva, aderiu definitivamente à campanha de Salazar e Walter Parcianello. Santinhos é que não faltam em sua mesa e nas mãos da militância. Júlio olha o futuro e vê a presidência da casa em primeiro plano. E quer uma parceria com Salazar. Outro que acaba de aderir, que já foi secretário de Administração, em l997, é o competente Élcio Zanatto. Se desligou do gabinete do vice de Edgar, Jadir de Mattos. E já dá expediente num dos comitês de campanha do ex-prefeito do PP.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O SUICÍDIO QUE NÃO HOUVE

Eu já vi a Souza Naves interditada em homenagem a motoserra que podou os galhos de uma árvore de mais de 30 metros de altura. Mas não tinha visto uma mulher ameaçando se atirar de um prédio, do l8º andar, vítima de depressão. 49 anos, mãe de 3 filhos, chamada Marina, foi levada ao hospital pelo Siate depois de mais de uma hora de negociações. Ela foi a imobliária e pediu as chaves de um apartamento com disposição de alugar o imóvel. Teve seu momento de celebridade. Os curiosos se limitaram a observar a cena, sem nenhuma palavra de ordem. Em cidades onde a cidadania está mais avançada, as pessoas costumam bradar para que o deprimido não consume seu gesto extremo. Motivos para depressão no Brasil estão distribuídos às fartas. O desemprego é o principal deles. Só em São Paulo, capital, existem mais de 10 milhões de pessoas que não sabem o que é uma carteira profissional assinada. Temos um plano econômico ancorado no desemprego. Toda vez que a nação ameaça retomar o desenvolvimento, o governo neoliberal do PT aciona a taxa de juros. Elevando a Selic, a atividade econômica reflui, o crédito é arrochado e a possibilidade de novos empregos diminui. Isso tem abarrotado as prisões de novos inquilinos, as filas a procura de empregos são quilométricas e o crime organizado penetra nos locais onde o Estado desapareceu. O gesto de hoje na Souza Naves até pode não ter conotação com o que foi escrito, mas se tiver, é de uma lógica perversa.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

MANAUS É CAPITAL DO AMAZONAS

Se alguém leu aqui ou na edição impressa, que, a capital da Amazônia é Manaus, se quiser me perdoar, eu aceito. Onde se lê Amazônia, leia-se Amazonas. Atingiu a região escrotal. Isso é praga de corrupto. Confundindo os estados, a crítica perde credibilidade. Em vez de Daniel Dantas, você haverá de escrever Celso Daniel, na confusão de banqueiro com prefeito assassinado. Não pensem que Itaipulândia está na frente dos crimes contra chefes de Executivo. Essa onda começou em prefeituras de São Paulo conquistadas pelo PT. Campinas e depois Santo André. Toninho do PT e o Celso. Ambos impunes, sem que o delegado Macorin tenha sido emprestado pelo Paraná a São Paulo. Se no EMEM - Exame Municipal de Exame Médio - existisse uma questão sobre a possibilidade de morte do prefeito, o aluno teria que responder que, o pai de Lísias, em entrevista à Rádio Cidade (AM), durante críse envolvendo seu filho e o empresário Jacy Scanagatta, dono das Rádios capital (FM) e CBN (AM), disse o seu Antônio Pereira Tomé: " Temos que evitar o surgimento de um novo caso Antônio Heleno ou Tiago de Amorim Novaes". Além disso, o aluno poderia aduzir que, foi um exagero do primeiro-damo, pois o filho baixou a bola em seguida, acertou com o empresário, com a pressão editorial praticada pela emissora sendo substituída por despudorada adesão da CBN à gestão municipal. Outro crime cometido por causa de questões em município lindeiro, é o do proprietário do semanário Voz da Fronteira, Leonir Souto, 45, assassinado em Cascavel, em abril de 2006. O jornal era editado em Santa Terezinha de Itaipu. Segundo o delegado Luiz Gilmar da Silva, que chefiava a Décima-Quinta Subdivisão Policial, de Cascavel, " Leonir era peixe miúdo para colocar em maus lençóis o tubarão que o devorou". O inquérito não indiciou ninguém e, quando tentamos acessá-lo, o máximo que o escrivão Reinaldo Bernardin, nos forneceu, foi a informação de que os autos estavam com a PIC - Promotoria de Investigações Criminais. Leonir Souto, a exemplo do prefeito de Itaipulândia, Vendelino Soyer, 47, assassinado terça-feira à noite, foi tocaiado por dois pistoleiros quando chegava em casa, no início da noite, no bairro Cancelli , sendo assassinado com tiros de revólver 38. Os bandidos, com um Kadett emplacado em Santa Terezinha, voltaram para casa e nunca foram sequer ouvidos pela polícia. E o Requião prometeu arrogante, limpar a banda podre da polícia. Aqui em Cascavel, já botaram fogo no Forum e na Prefeitura, nos anos 60. Até hoje ninguém passou fogo em nenhum dos nossos ex-prefeitos. Esta é minha tese de (a) mestrado, com a qual pretendo provar ao Brasil que a capital nacional da pistolagem não é mais aqui. O Lísias já se meteu nos mais variados tipos de crises e está ai, firme, disposto, sem guarda-costas, disputando a reeleição. Vai ser fulminado em 5 de outubro, mas na urna eletrônica, a arma correta para ceifar carreiras públicas. Por último, político com ficha suja, além de ser aforismo pleonástico, é o retrato de eleitor com ficha imunda. Eu já me submeti ao crivo popular e posso dizer-lhes que, a maioria dos que me pediram favores em l996, em troca do voto, não é gente séria. Cada povo tem o Congresso e o Supremo que merece. Salvatore Cacciola, para quem tem a memória suja, antes de se evadir, foi posto em liberdade de uma cela da PF, no Rio, por habeas corpus assinado pelo ministro Marco Aurélio de Mello e Silva. Ele não subornou o carcereiro e nem cerrou as grades da cela. Quebrou a cara em Mônaco, quando menos esperava. Mas já já, estará novamente em liberdade, fazendo propaganda na tevê do sabão que torna o colarinho mais branco.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

ELUCUBRAÇÕES GRATUÍTAS

Daniel Dantas continua atrás das grades. Das grades da programação das redes de televisão. Este é um dos vários trocadilhos criados por este blogueiro engraçadinho mas não ordinário e derivados do HC do ministro Gilmar Mendes (STF). Se são vários, ai vai outro. No Brasil, tudo continua como Dantas naquele quartel de Abrantes. Este, elejo o melhor de todos. O ministro perdeu uma rara Opportunity de ficar quieto. Já na prisão, em São Paulo, no momento em que o carcereiro comunicou ao Daniel que a Justiça acabara de relaxar a preventiva de um banqueiro famoso, ouviu do detento: " Eu sabia que o Cacciola iria ser solto". Nem ele acreditava que sua provisória duraria 24 horas, se é que durou um dia. Aqui na província, o secretário Delazzari ( Segurança) anunciou que o crime de Itaipulândia tem que ser esclarecido. E já! Há certos crimes que não merecem esse tipo de pito. O delegado telefona pra Curitiba, se é do interior, para saber se o caso é para ser investigado. Imbróglio Gabana, se serve um exemplo, se arrasta desde a noite do atentado e não há ninguém preso e muito menos indiciado. O delegado Amadeu já foi substituído pelo Renato Figueroa, sem que se saiba de alguma novidade que possa nos convencer de que a polícia judiciária, chamada por Requião, de banda podre, tenha melhorado. Leu-se em jornais, que Alexandre Macorin, aquele, assumiu o comando das investigações. Querem um furo? Pois ai vai. Estão absolvidas as quatro meninas acusadas pela primeira-dama de Cascavel, Rosimeri Lima Tomé, de idade não checada pelo blog, de ofensas durante a solenidade de reinauguração de um ginásio de esportes . O advogado das rés comunicou a cliente a decisão adotada esta semana pelo juizado especial criminal, que examina picuinhas. Uma das acusadas relembrou que a vaia comeu solta no momento que a primeira-dama, também secretária de Esportes, lia um discurso que já consumira mais de 5 minutos de falação enfadonha. E puxou do bolso da calça jeans mais um pedaço de papel contendo novos e estressantes trechos. Foi o suficiente para mais de 5 mil torcedores, cálculo da Guarda Municipal, desabafarem em ruidoso apupo. Além disso, disse o prefeito, as acusadas teriam proferido palavras caluniosas, o que teria gerado a ação por danos morais. " Em qualquer ginásio de esportes do mundo, quem se mete a orador, atrasando o início de uma partida, independente de modalidade, não escapa de vaias", disse uma delas. Os nomes, omito a pedido. Mas o principal está ai. Um gesto gratuíto de despotismo. Rosimeri deveria pedir desculpas pela ação que patrocinou, coagindo e impondo ônus às processadas. Cita uma delas os honorários advocatícios: R$ 1,5 mil. Para quem ganha salário baixo, são três meses que a secretária tirou delas. Lísias não melhora seu desempenho nas pesquisas eleitorais, estacionado em 5% de aceitação, também por excessos deste tipo.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

O CINQUENTENÁRIO DA RÁDIO COLMEIA

É hilário o trecho que extraio da memória alusivo aos 50 anos de fundação da Rádio Colméia (AM) de Cascavel. Metade dos anos 70. Uma segunda-feira chuvosa. Os jornais editados em Curitiba atrasaram. O ônibus não estacinou no horário habitual na Estação Rodoviária, atrasou a entrega dos matutinos na banca de jornais e o espaço dedicado ao futebol, no Radiorama, programa de variedades do meio-dia, estava ameaçado de ser preenchido com música. O editor, Hilário Kell, Alemão Louco, de Mal. Rondon. depois de ter sido anunciado, ingressou no estúdio sem script. Observei se iria falar de improviso durante l5 minutos, que era o tempo dedicado ao bretão esporte. " Deixe primeiro me darem o microfone, para ouvir o esporro que vou dar nestas empresas de ônibus", respondeu, se ajeitando na cadeira que eu acabara de desocupar. O contra-regra liga o microfone, baixa o volume do fundo musical, um samba do Tamba Trio, e Hilário irrompe cheio de razão e de críticas à Sulamericana - era esta a empresa que atrasara a chegada dos jornais - Gazeta do Povo e O Estado do Paraná. A desculpa foi mais ou menos, nos seguintes termos: " É uma vergonha, estarmos sem jornais em Cascavel ( olha pro relógio na parede) sendo que já são l2 horas e 27 minutos. Estamos sem condições de apresentarmos nosso caderno de esportes por absoluta falta de jornais. Toda vez que chove com alguma intensidade, os ônibus não chegam no horário e a gente fica sem material para divulgar". Iria dizer mais, porém, o atento editor do Radiorama, Paulo Martins, mandou o operador de áudio desligar o microfone, abriu a porta do estúdio, procurando se certificar de que o que iria falar não iria ser publicado, e sentenciou: " O Cagalhão, não me venha com essa desculpa de que os jornais atrasaram e, por isso, não há matéria para preencher teu espaço. Estas desligado da emissora, passe no RH à tarde e acerte tuas contas. Locutor, aqui na Colméia, é contratado para resolver e não para criar problemas". Fechou a porta, que Hilário reabriu em seguida, discutiram nos corredores, Paulo retomou sua rotina na gerência da emissora, Kell, surpreso, desceu as escadas do prédio, na Rio Grande do Sul, voltou à tarde, acertou com o Tio Jacó suas contas e voltou a Mal. Rondon, de onde, deve ter pensado no assento do ônibus, nunca deveria ter saído para aventurar num prefixo mantido a mão de ferro por Paulo Martins. Eu cheguei a pensar em dizer na sequência do Radiorama que, a Recortagem do Hilário, não agradara ao patrão. Porém, com os ânimos do jeito que estavam, calei-me. Esta é uma das inúmeras passagens folclóricas da mais antiga emissora em Amplitude Modulada do latifúndio Cascavel. Dependendo do meu arquivo, se for de interesse de vocês, posso contar outras, mais engraçadas e pitorescas. Como aquela em que o ministro das Comunicações de l972. Higino Corcetti, não foi entrevistado porque o gravador da rádio não tinha pilhas. Ou tinha, mas estavam sem carga. Em breve.

O PAÍS SUPORTA MUITO MAIS

O ministro do Supremo, Gilmar Mendes, condenou o que ele chama de espetacularização da ação da PF nas prisões efetuadas no Rio e em São Paulo dos colarinhos brancos Celso Pitta, Naji Nahas e Daniel Dantas (Opportunity). Quem faz o espetáculo, ministro, é a televisão. A Policia Federal age da forma que acha que deve agir. Algema quem tem punhos, leva pro camburão quem cabe naquele compartimento, manda que abra a porta quem tem porta para abrir, entra armada e já aponta o cano para quem estiver em casa, fala alto, dá voz de prisão, exibe os mandados expedidos pela Justiça. Feito isso, a PF leva o pessoal para a cadeia, inicia os interrogatórios, e, dependendo do mesmo Judiciário que expediu as ordens de prisão, vai soltando, depois dos 5 dias legais de prisão provisória, através de habeas corpus pedidos por eficientes advogados, que lucram com o crime, atropelando aquele axioma de que o crime não compensa. Se não compensasse, ninguém faria direito criminal. Pelo preâmbulo, caro ministro, quem faz pirotecnia em torno das ações policiais neste país é a mídia. Dê um conselho aos veículos de mais audiência, as redes de televisão, para que não dêem tanto destaque a determinados fatos, envolvendo gente graúda da sociedade. Maximizem as investidas da PM carioca pelos morros da cidade e minimizem os constrangimentos causados aos nossos banqueiros e ex-prefeito da maior cidade da América Latina e ao Nahas, um espertalhão com poder de fogo capaz de saber as taxas de juros do Federal Reserve e quebrar a Bovespa. Eu conheço um empresário que acabou com essa espetacularização da mídia em torno de ações da PF,depois da Operação Articulado, iniciada em Manaus, capital da Amazônia. O delegado que comandou a operação, foi transferido da cidade onde atuava, há mais de um ano, com um saldo altamente positivo. Quem quiser se livrar de visitas incômodas pela madrugada - antes das 6h da manhã todo domicilio é inviolável - que eleja deputados e senadores. É o melhor antídoto contra pirotecnias eleitoreiras, as conhecidas operações prende-e-solta. O país agüenta tudo isto. Na penúltima ação da PF, alguém disse, na tevê, que o país não suporta mais isso. O que não é verdade. Suporta e vai suportar sempre. No Brasil, a PF jamais ficará ociosa. Nossa elite merece a Polícia Federal em seu encalço. Mesmo em se tratado de horário eleitoral gratuito, disfarçado de telejornal. O circo ficaria completo se o Salvatore chegasse no mesmo dia. O comitê eleitoral da Marta poderia ter entrado em contato com Mônaco e acertado a coincidência dos atos pirotécnicos.

terça-feira, 8 de julho de 2008

A COLIGAÇÃO FOI UM GESTO DE DISCERNIMENTO

O reencontro do PMDB com Salazar foi fruto de reaproximação entre as partes. De um lado, um partido precisando de um candidato viável e, de outro, um candidato necessitando de apoio de uma máquina partidária forte, que, desde l976, quando Tolentino só perdeu para Jacy Scanagatta na sublegenda, decide eleições. Salazar esteve na convenção do partido domingo retrasado. E o deputado Hermes Parcianello comandou as conversações devidamente respaldado pelo Diretório Municipal. Hoje, o presidente da Câmara, Júlio César, em conversa que mantivemos, diz que absorveu com naturalidade o que foi convencionado. E que vai à luta. Não pertence ao grupo liderado por Marcos Vinicius Pires de Souza que procura tumultuar com uma inglória incursão junto à Justiça em busca da impugnação da ata da convenção que selou o acordo entre PP e PMDB na majoritária. Júlio tentou viabilizar seu nome, mas acabou cedendo à realidade, não se deixando levar por sugestões de edegaristas enrustidos dentro do PMDB. Parte com tudo para a reeleição a vereador, a presidência da Casa, com chances muito fortes de se eleger deputado estadual em 2010. Sobre a vitória de Jacy Scanagatta sobre Tolentino, em l976, se não fosse o instituto da sublegenda, que permitia o lançamento de três candidatos a prefeito por partido, o então deputado estadual, eleito em l974, pelo MDB, seria prefeito pela primeira vez já em l977. Na disputa entre Scanagatta e Fidel, o parlamentar venceu. Mas, na contagem entre os demais pretendentes ( Octacílio Mion e Luiz Picoli, da Arena) e Juraci Bortollotto e Hilton Collombelli, do MDB) as oposições acabaram derrotadas. Depois, em l982, o PMDB venceu com facilidade, vingou novamente em l988/l992/l996/2000/fracassou em 2004 por causa da teimosia de Leonaldo Paranhos, que, acabou derrotando em convenção os que desejavam uma nova aliança com Edgar Bueno, entre eles o próprio governador Requião. Em 2000 o PMDB ofereceu a vice a Edgar Bueno. Mas foi em l996, na segunda vitória de Salazar, que a presença do partido voltou a ser decisiva. O candidato natural seria Mário Pereira. Mas o ex-governador, acertado com Jaime Lerner, que apoiava Edgar Bueno, deixou o barco à deriva no Centro Cultural. Mesmo aclamado pela maioria dos delegados, Pereira não compareceu à convenção. Hermes Parcianello e Paulo Gorski, uma semana depois, assumiram o vácuo, irritaram Pereira, mas se candidataram, a prefeito e a vice, respectivamente. Não ganharam, mas impediram a vitória de Edgar. Fizeram l6 mil votos, impedindo que esses sufrágios se diluíssem perigosamente numa eleição apertada, como todas as que Salazar venceu, com pouco mais de l50 votos de diferença. Resumo da ópera: a coligação de agora é um exercício de discernimento político de ambas as partes. Seria inadmissível que profissionais da área continuassem agindo como se fossem avestruzes na areia.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

PRAÇA, PARMIGIANI, PLINIO E COISAS CORRELATAS

Eram l8h17 quando este texto foi iniciado. Já que o blog não acusa, acuso-o. Populismo explítico. Segundo o operário Lourival Alves da Silva, morador do Jardim Aclimação, 43 anos, l8 de profissão, a retirada do tapume que cercou a Praça da Bíblia do Vereador Luiz Picoli, por mais de l80 dias, com a remoção das folhas, o local pode ser liberado ao tráfego leve e perigoso a qualquer momento. Lourival, que trabalha na empreiteira do Zé Luiz Parzianello, PMN, que realiza a obra, antes da informação, perguntou se " não iria dar problema com a firma", pois acha que eu deveria procurar o mestre-de-obras ou a prefeitura . Respondi: " Acho melhor ouvi-lo do que o prefeito ou o secretário de Obras". Além de garantir que nada que pudesse prejudicá-lo iria ser publicado. Lourival estava munido de um dos instrumentos que o Fernando Dias Lima, do PC do B, trazia no peito em forma de bottom; o martelo. Enquanto isso, o empresário Eurides Parmigianni ( Casa Esporte) será homenageado dia l8 deste mês como Guerreiro do Comércio 2008, na Embratel Convention Center,em Curitiba. O nome de Eurides foi indicação do Sindilojista de Cascavel. Sindilojista lembra Plínio Destro, vice de Tolentino de l992 a l996, na prefeitura. Lísias Tomé vai tentar a reeleição com este nome como vice, solução caseira, de seu partido, o PSC, surpreendendo até os mais bem informados setoristas políticos com acesso facilitado ao Paço Municipal. Além de Plínio, os valentes membros do PTC, os irmãos Mauro e Mário Seibert, o Agnaldo e o Josué. O Partido Democrata Cristão, antigo PRN, deu mais 9 segundos de rádio e tevê ao prefeito. Estavam acertado com Salazar até o momento em que o PP e PMDB se amancebaram. Fala-se muito em casamento, mas prefiro este adjetivo, mais consentâneo com o conchavo em questão. Acho precipitado abrir mão de apoios. A campanha nem começou e salto alto não se recomenda. Mário Seibert, mesmo com o caso em que se envolveu, é bom de urna. Se a vitória na majoritária for apertada em favor do Edgar, admitamos, acrescentem esse desacarte no rol de causas que possam ter influenciado na decisão. Pesquisa de quem anda mais do que cobra atrás de sapo, indica que o nome de Salazar está tomando conta da população. No interior, então, é quase de 100%. Explica-se: Edgar teve o desplante de fechar a Secretaria de Agricultura, inviablizando, inclusive, a assinatura de convênios com os governos estadual e da União. A atual administração, na base de gritos e xingos de Nelson D'Agostini, o verdadeiro secretário de Obras, diz que, se tiver máquinas a gente atende. As cenas exibidas em tevê, de agricultores literalmente ilhados em suas comunidades, se deslocando para a área frontal da Câmara de Vereadores, em protesto contra o descaso, acaba decidindo a eleição. Não se brinca com os colonos. Eles estão exaustos de prefeitos que não conhecem sua realidade. Salazar foi o prefeito da Patrulha Agrícola Mecanizada, que nunca permitiu que eles ficassem tão isolados como hoje. Tolerou o fechamento de uma estrada na Colônia Barreiros, em 2000, mas isso é café pequeno, comparado com o que os sucessores deixaram de fazer. A estrada, em questão, passava na propriedade de um agricultor. Por isso, foi interditada, causando transtornos logo resolvidos. Por último, não sei se a substituição do "Carioca" pela Cleuza, filha do Natalício, foi punição ou estratégia do Júlio. Cleuza é menos casmurra. Por esse prisma, o troca-troca veio em boa hora. Júlio tem que mandar sua troupe sorrir mais, mesmo diante de visitas indigestas, para não dizer inoportunas. Será que o Ouvidor está ouvindo?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

ADERBAL PRESSIONA PV PARA UM ACORDO

Dezoito horas e eu sem novidades novas (ui!) para o blog. Salvo pelo gongo, me disseram que a reunião do Aderbal na mansão da Marlise, na Barão do Cerro Azul, centro, varou a madrugada e só terminou quando eram 4 horas. O Partido do Aderbal (PA) insiste em negociar os minutos de rádio e tevê com quem possa alavancar o dono da sigla para o sexto mandato consecutivo na Câmara, iniciado em l989, o que lhe renderia uma citação do Guiness, aquela chatice dos Recordes. A hipótese de Marcos Solano ser vice de Marlise foi o que se cogitou. Não sei se o ex-secretário de Saúde do Edgar participou das tratativas. Fernando " Bacana", vereador do PC do B, o vice da chapa do PV, que seria substituído, se o acordo avançar, disse ao final da tarde que, " Solano não tem perfil nenhum de petista. É um capitalista que já passou pela prefeitura,de onde saiu porque Edgar não gostou de seu desempenho à frente da Saúde". Fernando Dias Lima acrecentou que, se for que modificar a chapa majoritária por mais tempo na mídia eletrônica, ele aceita, mas com reservas devido a essência do negócio. Aderbal vive momentos decisivos em sua atribulada carreira de político carreirista. Sempre usou de métodos não muito ortodoxos para se manter na cadeira de vereador. Em 2000, por exemplo, limitou em dois o total de petistas que iriam coligar na proporcional na frentona de l4 legendas montada por Edgar Bueno para evitar que Salazar se perpetuasse no poder. Ele e Toninho " Frentista",a opção, caso o nome de Solano não venha ser aceito pelos verdes de Marlise. Sobre o Salazar, quem o visita no comitê do PP, na Natal, perto da Unipar, diz que o cara está jovial e muito sorridente. Sorrisos de orelha a orelha depois da reaproximação com o PMDB. Os dois estavam divorciados desde l992, tempos em que o Pedro Boaretto visitava o prefeito e ele enrolava se iria ou não apoiar alguém do PMDB. Boaretto perdeu a convenção para Tolentino e, Salazar, que não mexeu uma palha para ganhar a convenção com ele, foi de Arnaldo Curioni, do PTB, naquela composição batizada de União Com Cascavel - UCC - que, para os tucanos de Edgar Bueno, não passava de uma União Contra Cascavel. Se o Aderbal se queixa do Júlio que salazarou sem lhe comunicar, deveria saber que, a aliança passou por empresários insatisfeitos com Edgar e Kaefer, tem as digitais do governador e os dedos do deputado Hermes Parcianello, um profissional em política. " Frangão" só perdeu uma eleição para estadual, em l992, porque Salazar insistiu com Beto Guilherme, que fez quase 12 mil votos e cortou as asas do vereador. Governador que, mais uma vez, anuncia-se virá para Cascavel neste final de semana. Trata-se do terceiro anúncio nesse sentido. E hoje cedo, na sede do CREA, no centro, quem roubou a cena foi Armando Macanhão, militante aguerrido do PMDB, já com o adesivo 11 do PP colado na camisa. Com 6l anos de Cascavel, disse ao deputado Edgar Bueno e aos seus áulicos, na audiência pública com o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, que " jamais se poderia dar um palanque gratuíto a quem assinou um contrato no final de sua gestão, que nunca deixou de gerar dúvidas sobre as cláusulas espúrias ali existentes". Pelo fato de não ter passado pela Câmara de Vereadores, o contrato chancelado pelo governador, com ares de extremo mau-humor, em visita a prefeitura, em dezembro de 2004, suscita dúvidas e comentários desabonadores . Leonaldo Paranhos, durante a campanha de 2004, sem apresentar provas, o que dificulta e amedronta a publicação, disse coisas comprometedoras. Fofocas à parte, o desassoreamento do lago, que é o que mais interessa, começa em fins de agosto, no auge da eleição. Nada mais eleitoreiro do que imagens das máquinas removendo toneladas de lama causadas pela falta de critério ao se aprovar loteamentos residenciais na cabeceira do estuário. Quem conhece da matéria, aponta o Condomínio Nova Iorque, como pai do assoreamento. O nome da mãe, revelo amanhã. Adianto que não é Dilma. Por último, e bem menos importante, se os jogadores do Fluminense batessam os pênaltis enquanto o goleiro da LDU ficava de costas ao batedor, rezando, agarrado às redes, o Flu teria sido campeão da América. O juiz estava no bolso. Em l96o, o América impedia outro título do tricolor, vencendo a decisão no Maracanã, por 2 a 1. Esse jogo, Bugiuzinho, eu ouvi em Bela Vista, distrito de Três Passos, durante jogo do Paladino de Padre Gonzales. Pinheiro, zagueiro-central do Flu, abriu a contagem. João Carlos e Nilo, marcaram para o Ameriquinha. O radinho portátil estava em mãos do Joceli, ladrão das galinhas do dona Adélia em Feijão Miúdo. Ele e o João Rosa. Publique-se, sem sacanagem.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

PTC, PT E PSC CONTINUAM SEM DORMIR

Na capital estadual da indefinição, o prefeito Lísias se definiu e vai concorrer à reeleição. O novo favorito, Salazar Barreiros, está gostando. Intensa boataria difundida pela CBN, durante o dia de hoje, inicialmente não desmentida pelo Vilsão Oliveira, chefe de Gabinete, foi rechaçada pelo porta-voz oficial do Palácio Tio Jeca, no final da tarde. Refizeram os cálculos do tempo de televisão dos partidos coligados com o PSC ( PT do B e PRB) e o período aumentou. Está, salvo engano, em 3 minutos e l6 segundos. Com esse novo cenário, Tomé vai enfrentar a tigrada do PIB - Salazar e Edgar. Os dois são integrantes dazelites (sic). Edgar da urbana e parte da rural e Salazar da rural e um pouco, um naco, da urbana. Só o Lísias poderá dizer que representa o povaréu carente de merenda nas escolas para complementar a refeição dos filhos, de asfalto, com prazo longo de carência, de escolas, creches, postos de saúde, salão comunitário, módulo policial, emprego e salários dignos para enfrentar a volta do dragão da inflação que corrói o poder de compra da moeda criada em l994 por Medida Provisória. Cada povo com o Brenton Woods que merece, Lord Kanes, My Sweet Lord. Outro furo, este menos importante, envolve o PA, Partido do Aderbal, que nunca foi dos Trabalhadores. Marcos Solano, de terno preto, acompanhado do Silvio, companheiro do Aderbal, ingressou no Palácio José Neves Formiguieri, por volta das 16 horas e 30 minutos e até o momento em que escrevíamos este texto, 18h15, permanecia fechado a sete chaves na sala do vice-presidente da Câmara, o dono do Partido dos Trabalhadores, o Aderbal, tido como melhor pistoleiro pelo Kaefer para alvejar o Salazar quando o bicho pegar, lá pelo segundo semestre de setembro. Às l7h45, Solano, Aderbal, Toninho Frentista discutiam o que fazer diante da situação em que se encontra o PA depois da implosão da frente de centro-esquerda composta de conservadores de esquerda com domicílios residenciais no centro do latifúndio ( Marlise habita luxuosa mansão na Barão do Cerro Azul). A possibilidade de o PA, ou seja, o PT, lançar candidato (im)próprio na figura de Marcos Solano, em pauta. Solano entrou na sala sorridente e entusiasmado. Ele seria mais hostil ao Edgar. Aderbal, na cabeça da chapa, a outra opção, alimentada por Alfredo Kaefer, incendiaria a campanha, com prejuízos a Salazar. Solano levou um pé no traseiro de Edgar Bueno em 2001. Não conseguiu completar um ano na Secretaria de Saúde. Lísias poderia entrar neste conchavo, tendo na vice o Toninho " Frentista" que teria que trocar de apodo, pois o prefeito não integra nenhuma frente com três arremedos partidários, principalmente o PRB da Terezinha Depubell... Quanto custou a adesão? Uma outra hipótese cogitada no final de hoje, seria a renúncia de Fernando Bacana(PCdo B) e o Solano assumir a vice desta chapa encabeçada pela cabeça de sardinha do PV, a Marlise, o pouco provável. Ocorre que a Marlise, na hora de a onça beber água, irá salazarar e o PT não quer saber do ex-prefeito. Dalmina e Aderbal se deram muito bem com Edgar na prefeitura. A ponto de o deputado ter acenado com a hipótese de levar o Partido do Aderbal (PA) para a frente dazelites urbanas. Mas Alfredo disse não!, categórico e peremptório. Falta cintura ao Ross Perot. Pergunte ao Salazar o que é tratar os outros com desdém. Sobre o PTC, o partido depois de se acertar com o PP do Salazar, enfrenta problemas que devem ser resolvidos até às l9 deste sábado. Enorme resistência de vereadores de outros partidos coligados com a presença de Mário Seibert, um dos que fazem 3 mil votos sem muito esforço. Como já não bastasse o Júlío César, do PMDB, que já aceita Salazar sem muita marola, que deve se reeleger com uma votação acima de 3 mil votos, agora vem o Seibert com o apoio do Juarez Damo, empreiteiro e ex-vereador calejado e experiente. Apuramos que os vereadores do PP é que estariam pressionando para que fosse revista a coligação na proporcional. O PTC já falou com o PA do Aderbal, estabeleceu contatos com o PDT do Edgar, PSDB do Alfredo e até com o prefeito, depois dos boatos da renúncia. Nesta quarta-feira, Lísias deve dissipar tudo que em torno dele foi divulgado, anunciando que é candidato e que não representa azelites. Tá bom. Volto amanhã, dependendo da agenda. Não quero emitir opinião acerca da pesquisa do jornal do Marcos, que leio e respeito. Mas há os que acham que a diferença entre um e outro seria de 8%. E que, ao Salazar, na opinião de quem já anda de adesivo 11 na camisa, o momento ideal da ultrapassagem não seria agora. E a Cleusa Alves Garcia, filha do Natalício, assumiu a chefia de Gabinete do Júlio César, na Câmara. O " Carioca", que não digere Salazar, vai pra rua, na campanha da reeleição. Pelo cenário exposto, Júlio e Aderbal vão continuar com o futuro prefeito nas mãos por mais 4 anos. O Júlio foi ao ato de confirmação da aliança PP e PMDB na manhã de hoje na sede do PP e que nem todos sabe onde fica. Isto é amadorismo. Se escondem da população e querem que a militância descubra o esconderijo. Publiquem a postagem sem sacanagem.

terça-feira, 1 de julho de 2008

O VICE DO PT AINDA NÃO É DE CONHECIMENTO DE LÍSIAS

Publiquem a nova postagem sem vassalagem, mas com coragem. Os 4 minutos e 3 segundos que o PT pode emprestar ao prefeito, a partir de l9 de agosto, dia em que começa a campanha no rádio e na televisão, estão sendo leiloados. O Ross Perot doméstico quer o vereador candidato do Partido dos Trabalhadores para bater em Salazar no horário eleitoral e nos debates televisivos e radiofônicos. E faz qualquer coisa para melar o quase acordo celebrado na noite já calada de primeiro de julho, após a data-limite para barganhas espúrias estabelecidas em lei. Já o Paço Municipal não abre mão da coligação com o PT. Sem ela, Lísias pode jogar a toalha. Não iria dispor de tempo para mostrar o canteiro de obras em que está transformado o município de Cascavel. Este ém o principal fato que pinçamos em nossas andanças por esta curva de rio, depois do texto de ontem, megalinguiça sobre fisiologismo. Como sempre, a fonte que nos passou os detalhes do Day After pede anonimato. E nós, para não perdermos informantes bem situados, nos reservamos no direito de omiti-la. Mas é uma pessoa bem situada e que não é de emitir opinião disparatada, ou, papo furado, em linguagem desusada. Ross Perot não admite perder esta parada. É o seu prestígio que está em jogo. É um projeto de longo prazo. Este grupo não trabalha com a hipótese de deixar o poder em mãos de ingênuos do tipo Lísias Tomé. A lição de 2004 calou fundo. Renato Silva Nunca Mais. Salazar Barreiros precisa ter obstaculizado de qualquer forma. Aderbal é a peça do tabuleiro capaz de impedir a volta do ex-prefeito. Até dia 5, sábado, é possível trocar os cabeças de chapa e os cabeças de bagre. Trata-se do último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem no cartório eleitoral, até às l9h, o requerimento de registro de seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador ( Lei nº 9.504, artigo, 11). Quem dá mais?