Salazar está de molho por cinco anos. Alugou um destes aparelhos e arrumou um a bela inegibilidade antes mesmo da vigência da Lei da Ficha Limpa ( a dele é imunda). No mandato inicial, Requião foi questionado pela mídia e adversários. Caiu na tentação de comprar dois helicópteros. Agora, o Beto, para subir nas pesquisas, promete buscar doentes no interior com helicópteros. Quem se impacientar no interior, vai para Curitiba. O Beto manda buscar. Osmar, em baixa nas pesquisas, captou. Ou alguém pegou pra ele, ouvindo os programas gratuitos na mídia. O tamanho do nariz do Beto, já havia chamado a atenção do blogueiro. Prometam o possível. Eu juro que não acredito nesse papo de pegar rejeitado do SUS no HU do Beto Pompeu e levar para a capital, agora que o Beto nem prefeito é mais de Curitiba. Por falar em r enúncia, o tucano gravou um vídeo assinalando que cumpriria o mandato de prefeito. Acabou com a Gleisi, sem ter sido incurso na Maria da Penha, que pune quem bate em mulher, amealhou 77% dos votos, ganhava um salário que, de tão alto, teve que passar por um redutor, para dar uma de Jânio Quadros, sem ter passado a vassoura em Curitiba. Ou seja, Beto faltou com a verdade. Quem falseia assim com uma prefeitura rica, pode, perfeitamente, não adquirir os helicópteros prometidos. O nível da campanha melhorou. Eu já não suportava mais tanta musiquinha, canto de quero-quero e propostas mirabolantes. Ataques, desde que balizados, coerentes, sem armações do tipo Ferreirinha, melhoram os programas eleitorais, podendo até, depenedendo de consulta ao TRE, permitir a inserção de comerciais durante os intervalos de um espaço para outro. Beto não pode ficar nas cordas.Mais jovem que Osmar, deve ter mais jogo de pernas ( e de cintura) para se manter no centro do ringue, evitando entrar em clish com o adversário, esperando o gongo soar. Já Osmar, tem que aprofundar as estocadas, esperando a nova rodada de pesquisas. Levando para o segundo turno, já estará ótimo, para quem despencou depois de por na cabeça o boné do MST. É uma glória, mas pode estar recebendo o boné do eleitor reacionário e conservador. Devagar com as simulações.
Minutos atrás, a egrégia Câmara de Vereadores, com a presença de dois candidatos a deputado federal em plenário, João da Tropical e Mário Seibert, examinou a lei do Executivo estabelecendo o novo perímetro urbano de Cascavel. Muita discussão e pouca visão. Burgarelli lembrou que o Brasil é ainda um país capitalista. E que ninguém questionou a compra pelo Assis Gurgacz de uma área de 200 ha. Não entrou em detalhes, nem foi instado a fazê-lo. Júlio César, que mais alto falou, invocou o Plano Diretor de 2004, que veda a transformação de áreas de recursos hidricos em reduto de especulação imobiliária. De longe, por internet, foi vaiado pelo Trivelatto e pelo Padovani. Apesar das discordância, prometeu votar a favor do propeto, explicado pelo Drabick (Planejamento). Gugu Bueno também criticou a proposta, dizendo, eloquente, que a ideia é beneficiar grupos econômicos, sem mencioná-los. João da Tropcal, de olho em Brasília, recomendou cautela aos seus pares (l4). São quase 200 kms de terra. E com tantas emendas ao projeto, até de Toledo poderão surgir propostas que alterem a redação original do que está em pauta. Paralelamente a tudo isto, e alheios ao que estava sendo discutido em plenário, no saguão, eu, Fernando Maleski e Luis Nardelli, elucubramos sobre o que poderá ser doravante o comentário radiofônico de Jorge Guirado na CBN, depois da visita que lhe foi feita na CTVE pela dupla Folador e Ivan Serafim Borges. Achamos, depois de alguns minutos de prosa, entrecortada por uma servidora que levava suco de laranja aos vereadores, sem nos dar um pingo sequer , que o cronista Guirado vai lançar seu olhar sobre a cidade de esguelha, não mais encarando de frente o município. E que vai expurgar do cenário urbano o prédio da Prefeitura. Será, doravante, um olhar de uma pupila míope. Insisti para que me auxiliem a descobrir quem foi que escreveu a maioria das crônicas. Maleski chegou apontar Nardelli. Discordei. E fomos cumprir nossas pautas.
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