terça-feira, 3 de agosto de 2010

NINGUÉM ACHA POR MIM

Terça é bom dia para atualizar blog. Segunda, também, mas se o titular reencontrar o nicho que sediou a rádio única de l972, a página fica mais 24 horas como estava desde sexta-feira. Carlinhos Mion, que só é grafado diminutivo por quem não conhece o Carlão Mion, recebeu o Via Fax 1144, em sua casa, ou apartamento, onde acabei jantando, conversando, tomando cervejas enlatadas, ouvindo que Paulo Roberto Mion pode se candidatar ao cargo que o pai exerceu duas vezes: prefeito. Depois de ouvir a possibilidade, devolvi. Naquele local, segundo piso de um prédio das antigas, na Brasil ( centro), número não anotei ( não tenho diploma), joguei minha primeira toalha, depois de cair da mudança, procedente de Três Passos (RS). Não consegui gravar entrevista com o ministro das Comunicações Higino Corssetti, que o Paulo Braghini concheceu melhor que eu. Expliquei ao Carlão, e à mulher dele, meu insucesso, culpando o "Carnegão". Além de não ter uma carterinha funcional da Colmeia, as pilhas do gravador estavam fracas. Enredo pior, envolvendo gravador, só mesmo aquela pergunta feita ao Assis, na Prefeitura, que acabou com tapa no aparelho, seguido de queda no piso, pilhas pelo chão, fragmentos sendo apanhados no parquê por Frederico Carlos Corso, outro Carlão, que, pela vassalagem aos poderosos, é o legítimo Carlinhos.

Debate entre presidenciáveis, na mesma noite de São Paulo e Inter. Marina tem o melhor discurso. Veja que pérola ela esculpiu. O PT, isolado, hoje é refém do PMDB. O PSDB, sozinho, se tornou refém dos Democratas. Irretorquível. A senadora planta uma árvore que tem muito futuro. Dará frutos, não tenham dúvidas. Talvez, já, não, mas não pode se ter pressa. Quatro a nos é um átimo. Teoricamente, Serra tem o discurso mais afinado. Já é veterano em debates. Dilma faz sua estreia. Sendo na Band, emissora mais simpática ao PT, dependendo do âncora, que é o juiz do jogo, a vencedora virtual nas pesquisas recentes, se sinta jogando em casa não muito hostil, uma espécie de Beira Rio ao São Paulo. Creio que Dilma vai atuar na defensiva, cautelosa, evitando abrir a guarda. Quem tem que atacar, é o Serra. Está em desvantagem. Brasileiro confunde crítica com baixaria. Este é o risco que passa quem vai partir para cima do rival. Heloisa Helena, 2006, chegou a ser cogitada pelo brilhante Mamaco Simão para ser garota-propaganda de Casas Bahia, pela virulência empregada em suas investidas radicalóides, o que lhe custou imediata rejeição, depois de bolha de ascenção.

Conselhos a quem vai pro estúdio. Não procure saber se o São Paulo está levando sufoco do Inter, mesmo atuando em casa. Fixe os olhos na câmera, mesmos sem saber se o eleitor o acompanha com olhar firme na tela. Quando o telespectador for ao banheiro, encha linguiça, pois todo o político é um linguiceiro em potencial, exceto Lula, que raramente fala bobagem ( vide Irã e a adúltera). Pernas cruzadas, como as da Marta, no Senado, com as calcinhas à mostra, publicadas na Veja, podem ser uma cena obscena fatal. Como as duas irão de terninho, inexiste o perigo. Dilma deve evitar o uso de burca e véu iranianos. Um simples pigarro, pode garroteá-lo(a). Ao se despedir, agradeça a audiência, mesmo que a Globo esteja dando um banho de ibope com a semifinal da Libertadores.

Nova Proposta de Desgaste Administrativo (PDA). Não saiu do chapéu-pensador de Paulo Gorski, maragato do PMDB. Tramaram privatizar algumas atividades do Escola em Tempo Integral, falsa panaceia, que o caudilho Brizola e o antropólogo Darcy Ribeiro trouxeram do exílio, no Uruguai. Esbarrou na Justiça nova PDA, depois de ter sido plantada e cultivada pelos escaninhos do Alisson da Luz (Administração) filho do pai que vende flores à Aces ( Pra Não Dizer que não Falei de Flores). Se o senador Osmar Dias dispusesse de tempo e de disposição, eu iria trazê-lo aqui para comentar a catadupa de medidas impopulares tomada pela gestão pedetista, em conluio com o tucano Alfredo Kaefer, suposto sócio minoritário do mandato inaugurado em janeiro de 2009. Eu acho que a catadupa já tira votos do Osmar. Se não achasse, alguém acharia por mim. Mas se um dia eu tiver que achar/ ninguém acha por mim. Moacir Franco revisitado.

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