Passei a agradável quinta-feira 13, pensando sobre quem seriam os autores da tentativa de revogar o convênio assinado em Curitiba pelo prefeito Edgar Bueno e o governo para dar uma retocada na malha asfáltica burguesa e periférica ( centro e bairros). Acho que um deles é o mesmo padrinho do Davi Gruber à Ciretran, que já foi dirigida pelo Joel Damásio, governo Richa, l983, indicado pelo deputado Mário Pereira. Júlio Cesar pode ser o homem-bomba que trabalhou contra Cascavel. É ele que mais critica o emolumento aplicado na rua Moacir Bordignon, no Ipanema; é o opositor das farpas e seixos mais contundentes contra o Paço Municipal. Júlio por não ter o mesmo modo de agir do João Destro, do Fernando Giacobo, do Alfredo Kaefer, não investe em outdoor. Manda o Macanhão colocar faixas baratas alusivas ao Dia das Mães, ao lado de outras, do deputado Hermes Parcianello nos contornos de ruas. É menos eficiente, mas é barato. E Júlio é um dos mais avarentos vereadores, numa Casa onde todos o são, em menor ou maior grau. Paulo Tonin cria caranguejos nos bolsos; Léo Mion é pão-duro; João da Tropical é ruim de bolso; Airton Camargo é mão-de-vaca, com hífen; Damaceno é parcimonioso; Burgarelli é uma incógnita; Marcos Rios uma ticica; Gilmar Simão não abre a mão nem para nadar; Osmar Cabelereiro parece ser paulista de Avaré, tamanha sua avareza. Mas o Júlio é o decano de todos. Critica o prefeito pela lentidão das casas pequenas. Faz de conta que não sabe quantos meses demorou para construir uma mansão em Santa Helena e o prédio de três andares ao lado da residência luxuosa, na Artur da Costa e Silva, general golpista da quartelada de l964 O outro boicotador de convênio pode ser o Valter Parcianello. Em Curitiba, alguém investiga o caso e vai me dar uma resposta nas próximas horas.
O calcanhar do Fernandão, calou o Mineirão. Esta seria a manchete se eu sou editor de algum jornal rodado na capital dos mineiros, depois do que se viu na vitória do São Paulo, através dos gols marcados por Dagoberto e Hernanes, com a decisiva e magistral interferência do cabeludo que joga com fita que não o atrapalha. Se fosse argentino, alemão, espanhol, Fernandão seria craque de seleção. Em Porto Alegre, sete gols, em 90 minutos, um pênalti defendido, e vários projetos de gols inacabados. Ganso é o que foi Tostão, levado à Copa em l966, fazer o único gol daquele time na derrota para a Hungria ( 3 a 1) véspera da despedida com Portugal ( mesmo placar). (Não estou no Momento do Copas, iniciado antes de ontem). Em l964, Santos e Grêmio jogaram no mesmo campo de ontem. Paulo Lumumba abriu a contagem. Pelé e Coutinho (2) empataram, viraram e ampliaram ( 3 x1). Quarta à noite. Domingo à tarde, no Pacaembu, em São Paulo, Santos 4 Grêmio 3. Pelé foi goleiro, no segundo tempo, depois dos 25 minutos - Gilmar fora expulso. Santos e Grêmio, Grêmio e Santos, sempre fizeram grade jogos. Este 4 a 3, eu ouvi pela Rádio Excelcior ( atual CBN/São Paulo) narrado por Edson Leite, comentado por Odilon Cesar Bráz. Meu cronômetro marca!!!... 44 minutos de partida!!!... Placar no Pacaembu... quatro a três!!! ... o Santos vence!...
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