quarta-feira, 19 de maio de 2010

MUITA GENTE PARA POUCOS AMIGOS

O total de fiéis no auditório estimado em 300 indivíduos na posse de Renato Silva, na Cohavel, do ponto do vista do anfitrião, não é dos mais entusiasmantes. Além do sobrinho que preside a Câmara, Marcos Damaceno, do titular da Sefin, Luís Frare, do aspirante aos Assuntos Comunitário, Algacir Portes, todos da casa de Edgar e filiados ao PDT, mais o chefe de Gabinete Athair Gomes, que por pouco não deixou de chegar, o restante, o grosso do quorum, era composto das famílias do empossado ( a biológica e a da Colmeia) que foram porque tinham mesmo que ir. O Renato as convidou. Tinha cabo eleitoral do Júlio cooptado nas últimas horas ( Alécio Espínola, vítima da politica avarenta do vereador); havia lá um Valdecir Nath querendo a vaga da Maristela Becker Miranda (Educação|) que não vacilou e também disse sim na chamada do tonitruante mestre-de-cerimônias; uma matriarca (Olinda) e o filho Duca, sócios do milionário espólio do patriarca Edi, que acham que agindo assim, comparecendo ao que é solene, testemunhando cenários que o Bueno gosta, se candidatam, como ocorreu com os herdeiros de outro precatório, numa outra interinidade do Jadir, faturar o deles que Lísias ameaçou pagar sem no entanto tanto amortizar. Além destes, o veredor Luiz Amélio Burgarelli manteve contato com o prefeito e me parece que não irá se somar ao bloco da marola naquele plenário semanal. Além do Alécio, o irmão deste, vereador em Santa Tereza, que só veio porque o mano é aliado do prefeito. |(O Júlio merece ser traído. Depois do que ele tramou comigo usando o Macanhão, tem mais é que ser passado para trás. É ser muito mau-caráter.) Boa parte do pessoal da solenidade solene ( pleonasmo premeditado) é de mídia, uma praga que medra de forma assustadora. Não sei se há dinheiro para todos no Gabinete. A CBN não mandou diretor graduado. Falha da emissora. O Edgar não é Lísias e não iria xingar ninguém antes e durante o discurso. Silvio Gonçalves foi outra ausência que foi notada exatamente por este motivo. É muito dificil você reunir um grupo de pessoas em torno de uma nomeação como a do Renato onde existam 50% de companheiros leais. O " Véio" quando reassumia ou iria assinar algum documento importante, conceder uma entrevista bombástica, enchia o gabinete mas a maioria era de traíras. Hostílio, Marassi, Pijak, Beto Guilherme, Adilon Siqueira e tantos outros. Se o Adilson, que esteve na posse do Renato, gosta tanto do " Véio" e apostou nele para ser o candidato apoiado pelo PSDB em 2008, teria que estar filiado ao PP. Ainda sobre o quorum, os Kaeferboys estavam lá. O Kaefer, não, porque ele não se imiscui em qualquer ambiente. É elite, nariz empinado, excludente. Marcon disse sim à chamada, mesmo sendo cabo eleitoral do Baratter que tira os minguados votos do André (5%). Viu, só, seu João? Adelino Ribeiro saiu de lá no fim do ato. Bilibio é do time e está na Cultura sem ser ameaçada, assim como a Susana, filha do finado Adão. Os grandes ausentes: João da Tropical e seu numeroso grupo de assessores. Jadir,esposa e agora uma outra secretária, ouviram tudo. O Jadir não foi convocado para a seleção de oradores. Tem uma voz que poderia destruir o frágil sistema de som. Já o Ivan Serafim Borges recebeu o apoio de toda a tropa de elite quando a festa seca, sem um pãozinho duro que fosse, já terminava. Este é o imperdoável do encontro. O coquetel. Tudo na prefeitura é muito seco.A pecha de pãoduro que o Júlio passou a carregar graças ao blog e ao panfleto Via Fax, ao lado de colegas de banca, pode ser estendida ao Executivo. Quatro anos passam rápido e ninguém leva tudo pra casa. Alguns até deixam ao sucessor.

Quero discordar da maioria, evitando que a máxima do Nelson Rodrigues venha ser evocada para definir o que dizem e escrevem sobre o futuro do Osmar Dias. Com apenas 7 pontos atrás de Beto Richa, de acordo com o Vox Populi encomendado pela Rede Bandeirantes, seria uma renúncia sem lógica sua desistência à disputa pelo governo. Isto é empate técnico. Mesmo que tenha sido agressivo no discurso de restaurante dizendo, que não tem mais idade para aventuras - sem citar quantos anos tem - Osmar falou no mesmo tom da noite de 22 de fevereiro na ACIC. " Não vou fazer um discurso ameno igual ao da Gleisi". Dá para enfrentar o Beto, mesmo sem a Gleisi de vice. O que o Osmar precisa é de tempo na TV, até para reprisar um momento de 2006: Osmár!, Osmár!, Osmár!, bradava o eleitor fanático e destentado, como é a maioria dos brasileiros. O que o senador tem que debelar são incêndios que ameaçam virar tragédia aqui em Cascavel cidade importante na definição do pleito. Vejo atores se esforçando demais, em exercício de haraquiri, que deixa o deputado Alfredo Kaefer muito feliz, satisfeito, mesmo, com as matérias que seus jornais produzem em cima de "erros" derivados de atos "impensados" do Executivo. É ai que mora uns 10% do perigo. Baixo, mas não deixa de ser dez por cento.

Durante o mandato de Lísias, várias dividas foram (amor) tizadas no interior do Gabinete. Abraço.

Nenhum comentário: