O total de fiéis no auditório estimado em 300 indivíduos na posse de Renato Silva, na Cohavel, do ponto do vista do anfitrião, não é dos mais entusiasmantes. Além do sobrinho que preside a Câmara, Marcos Damaceno, do titular da Sefin, Luís Frare, do aspirante aos Assuntos Comunitário, Algacir Portes, todos da casa de Edgar e filiados ao PDT, mais o chefe de Gabinete Athair Gomes, que por pouco não deixou de chegar, o restante, o grosso do quorum, era composto das famílias do empossado ( a biológica e a da Colmeia) que foram porque tinham mesmo que ir. O Renato as convidou. Tinha cabo eleitoral do Júlio cooptado nas últimas horas ( Alécio Espínola, vítima da politica avarenta do vereador); havia lá um Valdecir Nath querendo a vaga da Maristela Becker Miranda (Educação|) que não vacilou e também disse sim na chamada do tonitruante mestre-de-cerimônias; uma matriarca (Olinda) e o filho Duca, sócios do milionário espólio do patriarca Edi, que acham que agindo assim, comparecendo ao que é solene, testemunhando cenários que o Bueno gosta, se candidatam, como ocorreu com os herdeiros de outro precatório, numa outra interinidade do Jadir, faturar o deles que Lísias ameaçou pagar sem no entanto tanto amortizar. Além destes, o veredor Luiz Amélio Burgarelli manteve contato com o prefeito e me parece que não irá se somar ao bloco da marola naquele plenário semanal. Além do Alécio, o irmão deste, vereador em Santa Tereza, que só veio porque o mano é aliado do prefeito. |(O Júlio merece ser traído. Depois do que ele tramou comigo usando o Macanhão, tem mais é que ser passado para trás. É ser muito mau-caráter.) Boa parte do pessoal da solenidade solene ( pleonasmo premeditado) é de mídia, uma praga que medra de forma assustadora. Não sei se há dinheiro para todos no Gabinete. A CBN não mandou diretor graduado. Falha da emissora. O Edgar não é Lísias e não iria xingar ninguém antes e durante o discurso. Silvio Gonçalves foi outra ausência que foi notada exatamente por este motivo. É muito dificil você reunir um grupo de pessoas em torno de uma nomeação como a do Renato onde existam 50% de companheiros leais. O " Véio" quando reassumia ou iria assinar algum documento importante, conceder uma entrevista bombástica, enchia o gabinete mas a maioria era de traíras. Hostílio, Marassi, Pijak, Beto Guilherme, Adilon Siqueira e tantos outros. Se o Adilson, que esteve na posse do Renato, gosta tanto do " Véio" e apostou nele para ser o candidato apoiado pelo PSDB em 2008, teria que estar filiado ao PP. Ainda sobre o quorum, os Kaeferboys estavam lá. O Kaefer, não, porque ele não se imiscui em qualquer ambiente. É elite, nariz empinado, excludente. Marcon disse sim à chamada, mesmo sendo cabo eleitoral do Baratter que tira os minguados votos do André (5%). Viu, só, seu João? Adelino Ribeiro saiu de lá no fim do ato. Bilibio é do time e está na Cultura sem ser ameaçada, assim como a Susana, filha do finado Adão. Os grandes ausentes: João da Tropical e seu numeroso grupo de assessores. Jadir,esposa e agora uma outra secretária, ouviram tudo. O Jadir não foi convocado para a seleção de oradores. Tem uma voz que poderia destruir o frágil sistema de som. Já o Ivan Serafim Borges recebeu o apoio de toda a tropa de elite quando a festa seca, sem um pãozinho duro que fosse, já terminava. Este é o imperdoável do encontro. O coquetel. Tudo na prefeitura é muito seco.A pecha de pãoduro que o Júlio passou a carregar graças ao blog e ao panfleto Via Fax, ao lado de colegas de banca, pode ser estendida ao Executivo. Quatro anos passam rápido e ninguém leva tudo pra casa. Alguns até deixam ao sucessor.
Quero discordar da maioria, evitando que a máxima do Nelson Rodrigues venha ser evocada para definir o que dizem e escrevem sobre o futuro do Osmar Dias. Com apenas 7 pontos atrás de Beto Richa, de acordo com o Vox Populi encomendado pela Rede Bandeirantes, seria uma renúncia sem lógica sua desistência à disputa pelo governo. Isto é empate técnico. Mesmo que tenha sido agressivo no discurso de restaurante dizendo, que não tem mais idade para aventuras - sem citar quantos anos tem - Osmar falou no mesmo tom da noite de 22 de fevereiro na ACIC. " Não vou fazer um discurso ameno igual ao da Gleisi". Dá para enfrentar o Beto, mesmo sem a Gleisi de vice. O que o Osmar precisa é de tempo na TV, até para reprisar um momento de 2006: Osmár!, Osmár!, Osmár!, bradava o eleitor fanático e destentado, como é a maioria dos brasileiros. O que o senador tem que debelar são incêndios que ameaçam virar tragédia aqui em Cascavel cidade importante na definição do pleito. Vejo atores se esforçando demais, em exercício de haraquiri, que só deixa o deputado Alfredo Kaefer muito feliz, satisfeito, mesmo, com as matérias que seus jornais produzem em cima de "erros" derivados de atos "impensados" do Executivo. É ai que mora uns 10% do perigo. Baixo, mas não deixa de ser dez por cento.
Durante o mandato de Lísias, várias dividas foram (amor) tizadas no interior do Gabinete. Abraço.
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