sexta-feira, 18 de setembro de 2009

PAU NO BERNARDO QUE NÃO VEIO

Viram, o bom jornalismo comporta doses de ceticismo. Há 24 horas, escrevi que, se o Paulo Bernardo (Planejamento), confirmar presença...O cara não veio. Só os otimistas é que já tornam projetos em realidade. Falta de teto impediu a chegada dele a Cascavel. Desconfie da versão. O heliporto local é que não aconselha pousos em dias de chuva e até nos de Sol Linhas Aéreas. Impossível não descanbar na galhofa novamente. Bernardo ficou na terra do Osmar Dias, Maringá, onde certamente fugiu ao assédio de empreiteiros de olho na duplicação de rodovias. Isso é dar dinheiro para marginais. Estou cansado de saber que fatias generosas do Orçamento da União param nas mesmas contas bancárias. O dinheiro vem, vai direto para o bolso dos espertalhões. O povo paga, em forma de Taxa de Contribuição de Melhoria. Acessem o Sérgio Marder, em Curitiba, e perguntem a ele se não é assim que se ganha dinheiro fácil. Cascavel, cidade auto-suficiente neles, só pensa em marginais.

O Luiz Nardelli, que se fosse bem-intencionado já deveria ter me procurado para a parceria que falta, se queixa de que o presidente da Casa, Marcos Damaceno, agiu como se fosse um Paulo Bebber ao ser procurado por ele em busca das emendas rejeitadas no projeto do PPA, votado pela edilidade, esta semana. Teria respondido assim, o presidente: " Se quiser emendas, se eleja vereador". Se foi só isso, Damaceno se comportou como manda o Regimento Interno do Legislativo. Não feriu e nem quebrou o decoro parlamentar, desde que sua frase seja comparada com o que me disse o Bebber, em 27 de maio. A resposta que exasperou Nardelli foi liberada no trajeto que Damaceno fazia em direção à sua cadeira, no plenário, quarta-feira à tarde. É bom saber que as tardes também estão sendo preenchidas pelos vereadores para fazer aquilo que prometeram na campanha: trabalhar. Em Toledo, se querem um exemplo, a vereança dá expediente em tempo integral. Não tem essa de meio-expediente pela manhã e sumiço à tarde. Nelson Padovani Jr. é um dos que se dedicam aos negócios privados, sendo visto mais na Metropolitana Tratores do que na Câmara. Júlio César, quando não some, não é visto pelos corredores da Casa. O Jota é mais assíduo do que ele, arranjando confusão na extinta Projur - agora Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos. A nova sigla já, já iremos assimilar. A Câmara referendou a mensagem do Executivo, depois que a Procuradoria Jurídica passou a ser confundida com o Copom - Comitê de Política Monetária, que fixa a taxa básica de juros. Projur era lida como sendo Pró-Juros, colindindo com a tendência da Selic. Ainda na casa de leis, é digno de nota o fato de o vereador Mario Seibert, aquele, ter descolado, outra vez, o adesivo da porta da Scênic, imitando Aderbal. Seibert se apossou da viatura, após o acerto com o prefeito Edgar, fruto da crise pré-fabricada com as famílias que ocupam uma área de terra em São João, distrito, desde março. Sabemos que o prefeito precisa de maioria para governar, mas o Seibert não pode continuar tripudiando impunemente. Damaceno, se tiver autoridade, há que disciplinar o uso dos carros da Câmara. Ou vendê-los, em leilões, como fez o Hermas, quando presidia a Câmara de Deputados, em Curitiba, também apelidada de Assembléia Legislativa do Paraná.

Se o Gal. Figueiredo fosse o presidente, diria aos supermercadistas que são contra o comércio varejista aos domingos, a mesma frase dirigida à linha mais dura das Forças Armadas, em l978. " Quem for contra a abertura, eu prendo e arrebento". Até segunda; não escrevo aos domingos.

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