Colunas de urutus chamaram a atenção de populares. Para tanto, saíram das garagens das unidades do Exército aqui aquarteladas. O que foram fazer nas ruas principais, não sei, pois não costumo me aproximar de militares, nem para fazer perguntas. É-me preocupante este desfile de tropas, num momento em que a Arma se coloca à disposição dos doentes no socorro aos que se tornam hospedeiros do vírus H1N1que não deve ser confundido com algum empate em um gol deste tedioso certame nacional de futebol. Não sei se há algum clube iniciado com H e muito menos com N.
Na Câmara, apesar do recesso, uma notícia me chamou a atenção. É o controle de entrada e saída de veículos oficiais, depois que o primeiro-secretário, o dileto Paulo Bebber, deixou o decoro de lado e partiu para cima de mim, munido de frases escatológicas extraídas de um dicionário de etimologia. Francisco Hirt, cota do Berté, que encheu a Casa de cabos eleitorais, é o encarregado de anotar tudo sobre os carros de chapas-brancas. Um exemplo: Gilmar Gaitkoski, pegou o Clio e saiu. Voltou às l6 horas e sete minutos. Saiu, quando eram duas e quinze. Aos poucos, com boas influências de nanico e de blogueiro, a Casa vai adquirindo ordem, depois da orgia que foram os dois anos de Júlio na presidência.
Também na Câmara, o secretário da Saúde, Ildemar Canto, fez uma explanação das atividades da pasta, dos últimos três meses. Nada disse sobre novos casos de gripe suína. Apenas funcionários do setor compareceram. De vereadores, além, do Gilmar, Robertinho Magalhães e o João Aguiar Neto, o da Tropical, mas que não acompanhou o encerramento da exposição. Até o momento, 15 postos de saúde estão informatizados, assunto dominante da campanha eleitoral. A previsão de estender para toda a rede o serviço, não tem prazo definido. Ainda na Câmara, reapareceu Jadir de Mattos, vice-prefeito, se recuperando de um procedimento que implantou dois stents em suas artérias coronárias. Diz que, em l5 dias, volta a consultar no São Lucas.
Saiu a edição 16 do Órgão Oficial do Município. Na contracapa, o balancete financeiro da Câmara de Vereadores. Mês passado, a Câmara recebeu R$ 727. 500,00. Amanhã, prometo servir a sopinha de números que temperam o prato. É uma Câmara ociosa, perdulária, ineficiente, que abocanha um naco considerável da receita municipal. Apesar disso, em Brasília (DF) tramita a PEC dos Vereadores, que, para cidades do tamanho de Cascavel, em termos populacionais, prevê a volta de 21 vereadores. O TSE achou que eram muito, mas os políticos dizem que quem faz leis é o Congresso e não o poder Judiciário.
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