Desde quando vereador tem direito a diárias? Desde o dia em que votou-se projeto de resoluçâo proposto pela Mesa da Câmara, presidida por ele, Júlio César Leme da Silva, que também criou outras mordomias como a Ouvidoria, indo a Toledo pegar filósofo e matemático Pitágoras da Silva Barros, que ouvia músicas dos Beatles ( melados como Hey Jude, And I Love Her) hoje em poder dos herdeiros do rico espólio de Michael Jackson. E o presidente eleito em janeiro por um voto, Marcos Damaceno, manteve a sinecura, nomeando ao cargo o marido de Oneida Casagrande, alcunhado Cacá, que, se fosse preciso, iria defender Paulo Bebber na ação por mim proposta na polícia e retirada mais tarde no Fórum por prática de calúnia. A matéria que divulga os nomes dos vereadores e suas respectivas viagens remuneradas, comete o pecado de não dizer quem é o pai da imoralidade. Aderbal é outro, pois compunha a Mesa quando o projeto de resolução foi proposto, votado e aprovado. Que o Alcebíades aproveitou os trinta dias que ficou na vaga do Mario Seibert para viajar à Brasília e faturar diárias, eu já sabia, bem antes de o Órgão Oficial do Município admiti-lo. É um escárnio o que fazem com o dinheiro público.
Lembram-se de uma campanha desencadeada por Sérgio Ricardo contra a Policlínica num jornal de propriedade dele no final do século passado? A casa de saúde processou o renomado jornalista por danos morais, o Judiciário acatou o pedido e, hoje, um Oficial de Justiça foi à Prefeitura citar o prefeito Edgar Bueno, na suposição de que, em havendo haveres do comunicador com a Fazenda Pública, o dinheiro fique sequestrado para fins de ressarcimento. Não foi possível saber o montante, mas pelo que deduzi das palavras do Rui, o Oficial, deve estar na casa dos dez mil reais. O advogado do hospital, é Adelino Marcon, habituado a não perder.
Sobre o quiosque do calçadão, é oportuno esclarecer que ele fora arrendado pelos filhos de Valter dos Anjos ao Ricardo Espíndola, que, por sua vez, fechou a banca de jornais porque não estava dando nem para pagar o aluguel ao município. Com a intervenção ocorrida no último final de semana, o espaço vende cartões do Estacionamento Regulamentado (EstaR). Nada de anormal, se a ação fosse desencadeada com o consentimento do Ricardo, que é quem controlava o ponto de vendas erguido pela Abril Cultural quando Salazar Barreiros se despedia do poder, fingindo que apoiava o parlamentar Tiago a prefeito. Com a inauguração, o mandatário sepultava os boatos de que poderia substituir o deputado na reta final da campanha. Estava inelegível. Pela primeira vez, como está hoje. Se estivessemos no regime militar, a ação teria conotação terrorista e seria debitada na conta do CCC ( Cascavel Country Clube). Naquela época, bombas destruiam bancas no Rio de Janeiro, onde exemplares de A Tribuna da Imprensa (Helio Fernandes) eram oferecidos. (Esse texto deve ser lido com reservas, visto ser de autoria de um não diplomado em jornalismo).
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