quarta-feira, 29 de julho de 2009

OS COFRES PÚBLICOS

O caminhão Wolks, emplacado no pequeno município baiano de Caculé, perto de Vitória da Conquista, chegou hoje a Cascavel carregado de cofres-públicos. São 22 unidades, ao custo que varia entre 300 a 600 reais. Foram feitos de aço, como todos aliás, já que se fossem de plástico não haveria necessidade de se usar maçarico para acessar o que no interior deles está guardado. Além de aço, liga de concreto, que ameniza o calor, em caso de incêndio ( no Tuiuti havia um Linomar que sabe mais que eu do assunto). A fábrica chama-se Confreitas, lê-se nas laterais do furgão. O motorista que me deu as informações, é tocaio do Alberto Salustiano Borges, o "Chocolate". É Salustiano da Silva Ribeiro N eto, 39 anos. Ele entrou no Paraná pela fronteira dos estados de São Paulo e Paraná Assis (SP) e Londrina (PR). No momento em que o abordei, anotando ainda a placa do micro-caminhão, JOI 6959, nenhum cofre público havia sido vendido. Nem por 300 e nem por 600 reais, dependendo do tamanho, em média, de 30 centímetros. Eu disse ao Salustiano que procure gente que passou pela Prefeitura em cargos de alto escalão, que deve ter dinheiro para depositar nestes cofres. Conheço uma cidade em que um ex-prefeito, em vias de abandonar o cargo, escondeu um cofre com cerca de um milhão de dólares dentro de uma fazenda dizendo ao capataz que seria o espólio do pai.

Outro assunto, que nem assunto é, trata-se de chiste, diz respeito às Viagens de Gulliver, digo, de Meneghel. Para onde ele abala, há bala. Isto é tributo ao Leminski, onde eles estiver, podendo ser até a Pedreira.

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