sexta-feira, 24 de julho de 2009
O BICHO ESTÁ PEGANDO E PAGANDO
Se o governo tolera, se o Ministério Público não manda a Polícia reprimir, se as regras do jogo são aceitas e, os prêmios, pagos, o jogo do bicho é, sim, uma das instituições mais sérias do Estado. Gera empregos, centenas, o dinheiro aplicado é reinvestido no local de origem, ao contrário das modalidades de jogos de azar bancadas pela União, através da Caixa Econômica Federal. E se algum apostador deixa de levar a arrecadação da aposta à banca, ficando com o dinheiro, se o bilhete (puli) for premiado, a cambista, se for a Baixinha, parente do Jair Lemos e do João, o "Chacal", o irmão deste, é punida, despedida, o apostador recebe, mesmo passando um susto enorme ao ir conferir e ficar sabendo que o prêmio está sub judice. A centena 6l6 deu na cabeça, mas a aposta não foi entregue pela cambista. Borboleta, grupo 4. Na Prefeitura, ou na Câmara, para não citar exemplos mais graúdos nas mesmas instâncias do poder, em outras estâncias, é comum a presença de corruptos estáveis, mesmo com os nomes relacionados em CEIs em casos graves de corrupção. O prêmio do bicho foi da ordem de 5 mil reais, nada mais do que isso. O Júlio César, por exemplo, quando presidiu a Casa, deu emprego a gente que passou pelo Executivo durante o segundo mandato do Tolentino, que até hoje responde a processo na Justiça. A "Baixinha" foi pra rua, sem direito a defesa, o que não deixa de ser uma iniquidade. Porquê o governo não manda o delegado Amadeu reprimir o jogo, é pergunta a ser feita diretamente ao secretário de Segurança Pública. Se Osmar Dias tivesse indagado a Requião o motivo da saia-larga, talvez fosse governador. No primeiro mandato, Roberto cumpriu a lei das contravenções penais. Depois, mandou tudo às favas. Diante de assunto melhor, para fugir do cotidiano sem a Câmara funcionando, era isso para esta gélida sexta-feira e o não menos gélido sábado. PS: Na campanha eleitoral de 2006, um candidato a deputado estadual do PMDB, fechou as bancas por mais de uma semana. Mas era o Marcos Formiguieri, uma instituição à parte, que o Requião respeita.
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