sexta-feira, 10 de julho de 2009

CHUVA, MUITA CHUVA

Choveu hoje o que havia de carga hidrica lá em cima, para um mês. Por isso, agosto vai ser um período de seca. Mesmo alcunhada de curva de rio, a cidade de Cascavel não tem bacia hídrica que possa transbordar, a exemplo de outras cidades beneficiadas pela natureza. Temos córregos, riachos e um lago ameaçado pela especulação imobiliária. Na cabeceira dele, está se formando um depósito de vigas de concreto, que, se não forem postes da Copel, podem ser o indicativo de que o shopping que recebeu o sinal verde do IAP e do Ministério Público, deve mesmo abandonar o papel, pois o único político que disse em alto e bom som que, eleito prefeito, iria revogar o projeto, hoje curte uma inegibilidade por cinco anos, acusado de atos de improbidade menos graves que os da governadora do Rio Grande do Sul, mas nem por isso, legais. É Salazar Barreiros o nome do personagem. Nestor Dalmina, engenheiro que se canditada a vereador de oito em oito anos, ameaçou se acorrentar a uma árvore como forma de protesto, caso o centro de compras comece a ser construído em plena área de preservação ambiental. Mesmo sem olhos de lince, enxergo coisas toda vez que jornais estampam notícias de que o Ibama multou o município de Cascavel por conta de irregularidades cometidas no zoológico, outro atrativo turistico ameaçado com as obras de concreto que o margeiam a cada dia com maior intensidade. Se o Dalmina vai mesmo se acorrentar, lembrando Agnaldo Rayol ( Acorrentados) que o faça logo, sob pena de não encontrar nenhuma árvore em condições de receber uma corrente em seu tronco. O Marcon não entendeu o que disse o Edgar na campanha. Contratou uma empresa com o objetivo de atorar cerca de 300 000 lagustres que dão sombra e habitat aos raros pássaros que restam no perimetro urbano. É isso. Gostaria de escrever mais, porém, a falta de diploma, me deixa amuado.

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