Enquanto vocês analisam o Beto e o Osmar, na Globo/RPC, me contento em comentar a mediadora do encontro, vencido pelo camarada do PSOL. A Sandra, em debates, é melhor que a Annenberg do Hoje. Discreta, disciplinada, altamente profissional, diferente da espevitada que se julga mais importante que a notícia. Sobre o segundo colocado, o Osmar, usou da ironia em dois momentos. Num deles, sobre os 80% de curitibanos que estariam contentes com o Beto longe da prefeitura cercada por miséria e exclusão, o senador disse que o percentual é de alguma pesquisa que não passou pelo crivo do TRE. E citou Luxemburgo, ex-treinador do Galo. " Beto, na hora de comemorar, o gol é teu. Na derrota, foi o time que falhou". Sobre um programa chamado Pró-Jovem, que não saiu do papel.
A polêntica de hoje é o jantar que será servido num restaurante para a mulher do Osmar, cujo nome não memorizo ainda - nem sei se irei memorizar -depois que a Fernanda passou por aqui e reclamou do modo miguelão como vê as políticas sociais no âmbito do Provopar e similares ( se existisse um dicionário do Luiz da Câmara Cascudo na biblioteca pública iria me inteirar do significado de miguelão). Suponho ser algo improvisado.
Hoje à tarde o Supremo se redime. Deve acabar com a exigência de documento com foto para a eleição de domingo. O pior que o texto da nova lei passou pelas mãos do Lula, presidente que sobrevoou as regiões mais afetadas por temporais deixando os que ali vegetam sem lenço e sem documentos no país da tropicália.
Beto citou o prefeito de Cascavel na noite de ontem. Rechaçou criticas de que o lixo de Curitiba é varrido emergencialmente. E disse que a Justiça local deu prazo de 90 dias para que o poder público licite o contrato, como determina a legislação. Como se vê, Beto acompanha com atenção a rotina da prefeitura local. Ele sabe que ali dentro tem gente que gostaria muito de vê-lo no Iguaçu a partir de janeiro.
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