A Estrada do Colono não está no comentário de ontem, pregando a interdição da 277 e a devolução dos municípios cortados pela rodovia, ao Paraguai, como forma eficaz de se acabar com os acidentes em sua pista sem buracos, mas com praças de elevado pedágio. Desde que o Ibama interditou a via de acesso que atravessava o Parque Nacional do Iguaçu, nunca mais se ouviu, se leu, se escutou notícia, boato ou mesmo fofoca versando sobre mortes de animais. Uma onça foi atropelada, mas na região das Cataratas, longe da estrada encimada.
Não esperem o Dalmina se acorrentar numa árvore para só depois protestar contra a construção de um shopping na cabeceira do lago municipal, herança bendita da gestão Jacy Scanagatta, hoje sem mandato e sem partido, o que é tranquilizador. O ex-vereador petista liberou essa do arsenal de frases ditas ao leu, crente de que alguém iria passá-la adiante, o que, como atesto, aconteceu. O Dalmina, porém, é empreiteiro, mexe com material impermeabilizante ( cimento, tijolo, ferro. pedra) e ao fazer a promessa estava apenas se candidatando a ser procurado pera integrar o pool de empresas que, se a gente ficar ai esperando pelo Dalmina, acaba erguendo o centro de compras. O Salazar prometeu impedir a obra. No entanto, derrotado, não moverá uma palha sequer no sentido de evitá-la. Ontem, no Irani, um alto funcionário me disse, citando o Genésio, que o IAP teria expedido laudo contrário ao empreendimento. Mas não estava seguro de que estava certo. Eu acho que até a Marlise, que foi do IAP e brinca com um partido de programa ecológico, deveria, se o Nestor ficar na promessa eleitoreira, munir-se de uma corrente, nem que seja aquela do Agnaldo Rayol, que o Assis ouve melhor que nós, e procurar a árvore mais robusta daquela mancha delas condenadas ao sacifício com o uso de motorserra e retroescavadeiras como se fosse adúltera em regime islâmico fundamental.
Recebi um outro jornal do Beto. Eles foram distribuídos ontem na região mais central da cidade. Santinhos do Moacir Maria, ao lado do Osmar. No comício de hoje no bairro Floresta ( 15 mil habitantes, 10 mil votantes) o candidato hors concours desde l992 ( vereador) fará a distribuição da propaganda impressa e paga pela coligação do Osmar, numa gráfica de Curitiba. Moacir apoia André Bueno, Paranhos e Chico Menin. Pedi que se decida pelo primeiro nome. O segundo anda gastando demais. Em outras campanhas, Paranhos tinha o braço do governo. Agora, não. Dizem que o Padovani está bancando os custos e o próprio candidato que tem algum, já que foi dirigente do Ipem por mais de 6 anos. Não voltou da capital, com as mãos abanando. Menin, já eleito, nem precisa de votos em excesso, podendo socializá-los, à moda do PPS.
Os mais otimistas, acham que o debate da RPC será melhor que os da Band e RIC . O de ontem, começou às 23h. Muito tarde. Se é o filme, Adeus Mariana, com Jorge Rebelatto, Darci Israel, Lourival Neves, Mery Terezinha, Marlene Querubim a gente não vai dormir. Agora, bringstorm insosso e engessado, com laranjas falando mais do que os que tem aquilo no bulê, dá cama na cabeça.
Orquídeas! Ame-as ou olvíde-as. Tributo a Leminski, o Paulo, da Pedreira. Para ele, Ameixas; ame-as ou deixe-as.
" Tudo que tenho, devo ao Paraná". Observação colocada na boca de um can didato a federal com pendengas com o Fisco, segundo Roque Preisner, que é espirituoso, em dias de boas vendas no varejo a que se dedica, há mais de 40 anos.
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