Se fosse um partido unido daria para apresentar como números encorajadores o perfil numérico do PMDB. Valter Parcianello pensando nele, repete numa chamada de entrevista que irá ao ar neste sábado na rádio do Scanagatta, uma parte do que Pessutti disse na Churrascaria Portal, que permuta buffet por publicidade. São não sei quantos vereadores, mais uma centúria de prefeitos, uma centena de deputados estaduais e outro eito de federais, fora militância e filiados. Na projeção, é animador, mas, na prática, muitos já estão aderindo à campanha do Beto. A começar pelos deputados estaduais. Romanelli, como exemplo. Em 2006, no segundo turno, quando as pesquisas apontavam Osmar em alta e Requião estagnado, o PMDB de Cascavel, em peso, abandonou Requião, apoiado pelo prefeito Lísias Tomé, que acabara de abandonar o PPS, diminuindo a diferença entre os senadores do primeiro turno. De l7 mil votos, a desvantagem que Requião obteve ficou em torno de 7 mil . Por isso, Requião nos puniu com um teatro faraônico, que até agora não foi inaugurado, iniciado em 2008. O blogueiro diz que o PMDB é um santuário de traíras. E que abandonaria Pessutti se ele se aventurasse a enfrentar os que realmente têm café no bule ou bala na agulha ( prefiro a primeira).
Hoje jornais divulgaram press-realese elaborado pela assessoria de Osmar Dias enfocando o agronegócio como um setor que impulsiona o desenvolvimento da economia, joga o PIB para cima, colocando o Brasil em segundo lugar na relação dos integrantes do acrônimo Bric. Só a China, do bloco, teve PIB superior ao nosso, nos últimos três meses. E quem fala em agronegócio, em agricultura familiar, com os empregos que ela gera, associa-as com Osmar Dias. Ele, desde que foi secretário de Agricultura do pai do Beto, em l982, desenvolveu políticas para o setor, que o credenciaram a continuar no cargo no governo posterior, o de Álvaro Dias, que rompeu com Richa e cometeu tido tipo de desatino, que não cabe aqui recordar. O blog quer dizer que Osmar tem identidade com o progresso e que Beto não se identifica com nada. Renunciou à prefeitura de Curitiba, onde obteve votação extraordinária, em 2008. Quando vem ao interior, Beto elogia Osmar, quando fala das curvas de nível, por exemplo, do plantio direto, segundo exemplo, programas inovadores que ajudaram a acabar com a erosão nas lavouras. Beto não tem discurso. Osmar tem. Conhece o Paraná. E a desculpa de que se o PDT nacional verticalizar ele disputa as eleições, prova que o senador é bom também de desculpa. É sinuca de bico que faltava para unir os trapos em cima de um mesmo palanque do antigo PMDB que tinha Requião, Osmar, Álvaro, José Richa e uma aguerrida população clamando por Diretas Já!. O Beto poderia colaborar com o Estado. Mas agora é tarde. Jamais poderia ter abdicado do mandato que o povo de Curitiba lhe outorgou. Jamais. Se perder, estará eliminado,mesmo que a Copa só comece terça-feira. A abertura é nesta sexta. Ora, abertura...
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