quarta-feira, 9 de junho de 2010

GOOOOOOOOLFO DO MÉXICO!!!

Se a humanidade é burra igual à unanimidade do Nélson, me insurjo contra as duas. Requião tem razão na queda de braço com o Pessutti. Orlando só está no cargo porque Roberto venceu a parada de 2006. É o Mário Pereira de hoje. Mas não pode imitar aquele sob pena de ir para a galeria dos que habitam o pesque-e-pague. Pessutti não se elege. Pessutti está sendo iludido com a mídia richista que lhe infla os culhões em busca do que pode existir de verba de publicidade que Roberto suprimiu para a maioria dos midiáticos e mandou que batessem nele até cansar. Pessutti acha que os dígitos da última pesquisa Vox Populi são indícios de crescimento dilmistico. Só se Requião fosse Lula. Beto não é imbatível. É tucano, neoliberal, é coadjuvante no desmonte lernista do Paraná, é pedágio, privatizou o Banestado, é sócio daquela divida que não pagaram com títulos sadios ao Tesouro, que ameaçava inviabilizar o Paraná se não fosse sustada por ingerência também do senador Osmar Dias. Beto deixou a prefeitura de Curitiba para literalmente se aventurar achando que a vitória é fava contada. Não é. Mas temos que seguir Requião. O script é este. Junta toda a patota num mesmo palanque, que não deve ser montado pelo mesmo pessoal que montou aquele em Paissandu (PR) em outubro. A Dilma e o Lula vem, a Gleici cria juízo e sai de vice do Osmar, e o Roberto, merecidamente, volta ao Senado, Casa congressual onde deixou as suas marcas indeléveis ao participar da CPI dos Precatórios que forneceu subsídios ao procurador Celso Três para enquadrar tucanos que ameaçam voltar ao lado do Beto. Observem que o Beto tem um costado enorme para ser açoitado. É só o Osmar se acertar com o Requião e com a Gleici. E o Edgar Bueno começar a jogar em favor desta coligação. Até o momento está muito ligado ao deputado Kaefer, ex-PFL e que se apossou do diretório municipal do PSDB como fez com o time de futebol de Cascavel, levando-o a uma série vexatória de reveses.

Privatizar a Merenda Escolar, à guisa de experiência, como frisa o Paço Municipal, é mexer em time que, se não está vencendo de goleada, está ganhando. É mais uma inicitiva impopular do prefeito que o jornal do Kaefer destaca com foto de Edgar para ficar bem claro de quem é a ideia. Marcos Damaceno foi o primeiro a se referir ao projeto mas o jornal do deputado, que anda oferecendo sugestões ao prefeito, desgastando-o, quer deixar bem claro quem é o autor intelectual do despautério. Depois do affaire Coomtaau e suas consequências Edgar Bueno deveria arrancar de seu programa de governo a palavra marota privatização. Edgar está mal coligado com um deputado que já proporcionou ao Beto um recente constrangimento com o Antelmo que respondia pela página da internet do ex-prefeito. Depois que a Folha de São Paulo denunciou que a prefeitura da capital fizera anúncios em um jornal de Cascavel, de propriedade de Alfredo Kaefer, Beto demitiu o auxiliar porque os recursos investidos na publicação podem ser de uma emenda ao orçamento do Ministério do Turismo ( 5 milhões de reais) fatia que coube ao parlamentar parananense de uns 58 anos de idade, presume o blog, já que o matutino paulista omitiu a idade dele na matéria reproduzida em Curitiba pela Gazeta do Povo.


Fora Justus!, OAB, calçadão, 452 pessoas, Pessutti. Cascavel sempre na frente quando o país necessita de apoio popular para erradicar um nódulo de seu tecido político/social. A campanha das Diretas teve um grande impulso depois do comício de 31 de março de l984, na área em que fariam o calçadão, cinco anos depois. O governador do Paraná, José Richa, do PMDB, pai do Beto, não veio. Richa não é nada disso que o filho diz por ai. Naquela noite, Belchior cantou ao lado do Vando. Foi vaidado pela não inclusão de Paralelas no repertório, uma das preferidas do apresentador do comício, que citou Millôr antes de anunciar uma mulher sequiosa por microfone: " O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris". Quase foi morto encomendado. O comício, de tão democrático, até a Polícia Militar subiu ao palanque quando o apresentador ameaçou anunciar um comuna do PC do B que desejava publicar que o partido queria legalização já! Impedido de falar, o integrante da legenda clandestina pediu a Belchior que anunciasse, pelo menos, a presença dele. Com o público que compareceu ontem à noite ao movimento dos 41 funcionários da Gazeta do Povo demitidos pelo Nelson Justus (DEM), presidente da AL, acho que sua permanência no cargo tornou-se insustentável a despeito de ter sido defendido pelo "Mano" Preisner numa rádio que troca qualquer coisa por dinheiro como troca o Silvio Santos (SBT). Era isso.

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