terça-feira, 15 de junho de 2010
BRASILEIROS COMEMORAM ABERTURA DA COPA
Brasil e Coreia abriram a Copa. Micael, que poderia ser Michael, abriu a defesa fechada . A bola fez uma parábola. Nelinho já o fizera em outros mundiais e campeonatos internos. Robinho fez o passe mais certo do jogo. Dois a zero. Elano foi prefeito na conclusão. E perfeito. O time asiático marcou por zona e sob pressão, se aventurando quando obteve o seu gol numa jogada aérea, que culminou com a bomba ( convencional) de pé esquerdo ( a Coreia é esquerdista/comunista). Em l982, na Espanha, o mesmo resultado diante da União Soviética, com direito a frango de Valdir Peres e, de virada, Eder Aleixo e Sócrates, a vitória. Futebol nunca foi e nem será o forte dos regimes ancorados no marxismo. Cuba, por exemplo, o mais bem-acabado, sequer se classifica. O time de Dunga mostrou ser burocrático como quer seu treinador. Há instantes que consegue ser burrocrático. É quando centraliza tudo no Kaká. Mas tem mais pegada que a seleção de Carlos Alberto Parreira, como pediu Lula ao capitão do tetraplégico. Não foi um teste o jogo recém-findo na fria noite africana, de onde descende boa parte da seleção brasileira. Foi um testículo. A Copa está num mesmo diapasão Não há bicho-papão. Nem bicho pavão. O destaque da seleção foi Robinho que procurou o tempo todo pelo Ganso e pelo Neymar. Dunga mexeu no time, achando que daria para fazer mais. Terminou o jogo pensando no aeroporto de Cascavel. É cedo e somos líderes do grupo. Uma desclassificação na fase primeira, como quase ocorreu em l974, teria como desvantagem o início antecipado da campanha eleitoral e o fim das multas do TSE no presidente corinthiano que só viu um ex-jogador de seu time amarelando no segundo tempo. Neumar. Não seria Neymar? Não, este ficou, mas pode ser chamado. Mais um gol coreano e Neymar estaria afivelando as malas. O povo local foi às ruas e comemorou. Queria mais o povo local, mas ficou feliz com o pouquinho de futebol que o escrete mostrou. Brasileiro se contenta com pouco.
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