sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
EM COOPERATIVA QUE ESTÁ GANHANDO, NÃO SE MEXE
Continua o continuismo de Dilvo Grolli na presidência da Coopavel. Reeleito em assembléia, terça-feira, com 3oo associados com direito a voto, o protegido de Hibraim Fayad ficará mais 4 anos no cargo, se tornando no mais longevo ocupante da cadeira: 14 anos na presidência da cooperativa composta de 25 unidades singulares. Com mais 4, dezoito! A Coopavel, obteve, no ano pasado, um recorde de receita, atingindo mais de 900 milhôes de reais, com um quadro de associados de 2. 900 agricultores. Deste total, a metade fica para capital de giro e o restante é devolvido aos que sustentam a cooperativa. Delfim Neto, quando ministro da Agricultura, cunhou a máxima, segundo a qual, cooperativismo é um malandro no caixa manipulando recursos de quem planta. Não é o caso da Coopavel. Joaquim Felipe Laginski, pai de Piotr, ameaçou se lançar candidato à sucessão de Dilvo, mais nem chapa registrou. O edital de convocação para a assembléia que ratificou Dilvo Grolli, foi publicado em três edições no jornal O Paraná. Ninguém surgiu para acabar com a hegemonia de Grolli na Coopavel. Além do Show Rural, o presidente reeleito convenceu o colégio eleitoral com os números do último balanço da entidade. E que inspiraram o blog na confecção da manchete Em Cooperativa que está ganhando, não se mexe! A Coopavel, de mãe da Salmonela, passou a ser uma das instituições que propagam o município. No último domingo, em Erechim (RS), o locutor Pedro Ernesto Denardim, narrando Grenal, na Rádio Gaúcha, em meio a um lance e outro, falava o nome da cidade, onde um dos patrocinadores iria expor no show teconológico da Coopavel, em Cascavel, Paraná. Há que se registrar. E se Dilvo Grolli for um Hugo Chávez ou um Fidel Castro do Agronegócio, que abra espaço ao MST, em futuras exposições. É só.
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