terça-feira, 30 de novembro de 2010

ABRA, QUE É O PARANHOS!

Num aspecto, eu e o Requião temos afinidades. Perdemos a amizade, mas preservamos o bom humor. Quando lançou um Moreira a prefeito de Curitiba, o então governador disse que o ex-reitor tinha um nome a zerar. E zerou, com a votação perto do zero. Já começo a sentir saudades do Roberto, com a mediocridade pessutiana, acuado pela tropa de cheque do Richa.

Piada recente, que provocou risos na Câmara de Vereadores, na tarde desta terça-feira. Contei aos ouvintes ( 3) que a polícia do Rio está prendendo gente nas casas do Morro do Alemão, avisando, antes de entrar: " Abra, que é o Paranhos!". Os bandidos, sabendo que o deputado eleito mostrou cartão vermelho às drogas, ou fogem, ou se rendem.

Observei o Léo Mion. Estava de gravata, camisa branca e calça de tergal escura. Parecia um deputado. Mas nada que indique que possa ter recebido algum benefício para implodir a chapa que o Alfredo Kaefer erigiu para derrotar o Damaceno. Outra constatação em favor de Léo. Vilson Betim do Prado, o "Vilsinho", que em sua campanha a vereador em 2004, recebeu ajuda do Nei Ceriolli, amigo do Rovílio, está com o braço direito amparado em tipoia. O que também não é sintoma de alguma prebenda oriunda da implosão da chapa do Mion. Ceriolli mandou internar numa oficina o carro de Betim, cujo motor entrara em parafuso. Além de Nei, Marcelo Reinhardt colaborou com 50 reais.

Nos poucos minutos em que permaneci na Casa de Leis, Otto Reis, líder do PDT e das oposições, voltou a falar sobre os contratos emergenciais do lixo entre o município e aquela empresa do Genor Cima ( sou o único blogueiro que dá nome à Engelétrica). Sublinhou Ottinho, o obsurdo que seria um contrato novo licitado com preços majorados. Para ele, o edital, que deve sair nas próximas horas e minutos seguintes, sem esquecer dos segundos, deve colaborar com o barateamento da coleta e varrição. Já o jornal do Kaefer, que um dia é c ravo e outro é ferradura, destacou na página 3, onde antigamente saia a foto do Berté, quando este presidia a Casa, a multa de 5 000 reais estipulada pela Justiça ao prefeito que não cumpre a decisão de uma magistrada que exige edital já! Enquanto isso, o Marcon enrola o máximo que pode. Mas sem ser rolo-compressor. O máximo que pode ser é compactador. Neste momento da sessão, os trabalhos estavam sob a presidência do Marcos Rios, o do áudio defeituoso. Já passou da hora de o vereador dar um jeito nas cordas vocais. Acaba perdendo votos com medo de enfrentar um fonoaudiólogo.

Um comentário:

Júlio disse...

Fala Bindé, essa é nova. Deputado "capitão nascimento" direto do velho oeste selvagem... heheh. Segue um link aí de uma matéria sobre a história do nosso futebol, já que tu é referência aqui na região com "Um fracasso bem sucedido"...
http://www.furacao.com/materia.php?cod=34796