quarta-feira, 24 de novembro de 2010

TIRIRICA, MILLÔR, CONY, JOAO DESTRO, TODOS JUNTOS

A Erenice fora do ministério da Dilma, já um bom começo. Meirelles caiu porque queria independência no BC. Deve ter colaborado com o cartão vermelho o aporte de 2,5 bi ao PanAmericano do Silvio Santos. Só diz que o Proer está mal explicado quem é a favor do empréstimo. Nem explicado está. No SBT, exclusivo, os jogos PanAmericanos.

Não há nas últimas edições do jornal mais lido do grupo do Alfredo Kaefer, o Hoje, nada sobre a Comissão de Ética do PSDB, que iria se reunir para definir o destino do Léo Mion. Como todos sabem, o tucano colaborou com chapa única que deu mais um mandato de presidente ao Marcos Damaceno, como queria o prefeito Edgar Bueno. Alfredo deve ter colocado uma pedra sobre o tema, já que exerce forte influência sobre o presidente da Comichão de Ética, Adilson Siqueira.

A foto do incêndio que irrompeu terça-feira de madrugada no shopping atacadista do João Destro, em Jundiai (SP) public ada na edição de hoje (24) na Gazeta do Marcos, parcialmente do Paraná, é a prova cabal de que quem coloca em xeque a origem do sinistro está prenhe de razão. E se você ler o texto que rodeia a foto e mais o que foi dito na CBN/Cascavel na manhã de terça, 22, as dúvidas aumentarão. Preocupado com os 650 funcionários, chorando, Destro, fora do ar, com exclusividade só ao "jornalista", revelou que serão remanejados para as filiais de Curitiba e Cascavel. Eu acho, porque a democracia é um sistema que alimenta o achismo, que se o João tivesse sido eleito colega de Congresso do Tiririca o sinistro pirotécnico teria sido abortado, mesmo com a Dilma se confessando, longe do confessionário, contra.

Durante os anos de chumbo, as tropas leais ao governo aniquilaram os que pegaram em armas no Rio de Janeiro. Os insurgentes de então, não tinham o armamento sofisticado de hoje, sendo preciso recorrer aos arsenais do Exército em São Paulo para enfrentar a Operação Obam na Casa da Vovó. Passados tantos anos, a guerrilha urbana, sem marxismo em seu ideário, ateia fogo em ônibus e carros da pequena e média burguesias cariocas. Dilma, que já foi do ramo, acompanha o comportamento do governador Sérgio Cabral, que pede calma aos cariocas, apostando nas forças do bem, mesmo sem o Serra desfilando no calçadão em meio ao fogo cruzado de bolinhas de papel atingindo-lhe na calva, a parte mais sensível do couro descabelado.

Já que o Paul McCartney e o Tiririca andam em alta, relembro de crônica de Heitor Cony, na Folha, em que o legado dos Beatles estaria abaixo das cuecas do deputado federal eleito. Eu li, nos tempos em que o matutino era ofertado na Biblioteca Pública. E passei à folha seguinte, elegendo o Millôr como gênio da raça. Quando Lennon foi assassinado, na Veja, o irmão do Hélio Fernandes, que traduz Shakespeare, se for açulado, pegou Hapiness Is The Arm Gun, do Álbum Branco e traduziu. Millôr não está na folha da Comissão de Anistia do Ministério da Justiçca. Cony está. E pelo que que escreveu na crônica aludida, deveria sair, como eu, que me despeço. Volto, não sei quando. Tenho coisas menos séria a fazer do que preencher blog.

Amadeu, vê se fica, meu? Numa cidade onde há um Joaquim Figueira, só faltava o Beto mexer em delegado que está ganhando, mas que trabalha pra ganhar.

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